A influência da ansiedade na compulsão alimentar: uma revisão da literatura.

• Autor(a) principal: NASCIMENTO, Ismaelly Liberalino do.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29036
• topic: Transtorno alimentar; Compulsão alimentar; Ansiedade – compulsão alimentar; Obesidade; Transtorno alimentar e ansiedade; Eating disorder; Binge eating; Anxiety – compulsion to feed; Obesity; Eating disorder and anxiety; Desorden alimenticio; Atracones de comida; Ansiedad – compulsión alimentar; Obesidad; Trastorno alimentario y ansiedad; Nutrição

A compulsão alimentar é um transtorno de comer desordenado, comumente atrelado à ansiedade, o qual induz o indivíduo a ingerir quantidades consideravelmente exageradas de alimentos em um curto período de tempo, tendo como desfecho a sensação de culpa, vergonha e até nojo. O presente estudo teve por objetivo identificar a influência da ansiedade na compulsão alimentar por meio de uma revisão da literatura. Para a coleta de dados foram feitas buscas nas bases de dados PubMed, Scielo, google acadêmico e LILACS, utilizando a combinação das seguintes palavras chaves na língua portuguesa: “transtorno alimentar e ansiedade”, “compulsão alimentar e ansiedade”, “transtorno de compulsão alimentar e ansiedade”, “compulsão alimentar e dietas restritivas”, “dietas da moda e compulsão alimentar”, da mesma maneira buscou-se os descritores acima no idioma inglês. Assim, foram selecionados trabalhos originais realizados com seres humanos acerca do tema, publicados entre os anos de 2017 a 2022. Os resultados mostraram que a compulsão alimentar apresenta uma relação direta com casos de ansiedade, de modo que quanto maior o nível de ansiedade mais frequente os episódios de compulsão alimentar. Além disso, a compulsão alimentar também está ligada a altos índices de massa corporal, tendo em vista que pessoas obesas demostram ter graus mais elevados de compulsão alimentar, além de ansiedade. As mulheres e os jovens são os mais vulneráveis ao desenvolvimento do transtorno, por se tratarem de grupos que passam por grandes mudanças, especialmente aquelas ligadas a flutuações hormonais. Além disso, estes são mais expostos às crenças impostas pela sociedade no que cerne os padrões estéticos. Para que haja sucesso no tratamento é necessário valorizar o tratamento humanizado e multiprofissional e de extrema importância a utilização de métodos nutricionais que evitem a restrição, como nos casos da nutrição comportamental que visa melhorar a relação do indivíduo com o alimento, de maneira sustentável a longo prazo, para assim melhorar sua relação com a alimentação.