Representações de estudantes de enfermagem sobre sexualidade.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Trycia Ryane de Freitas.
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15932
Resumo: Compreende-se a sexualidade como parte fundamental da vida humana, uma vez que influência em pensamentos, sentimentos, ações e interações sociais. As formas de vivenciar a sexualidade são produto da construção social e cultural. Embora presente em todos os âmbitos da vida, a enfermagem tem reproduzido preconceitos e assim perpetuado a existência de barreiras. A formação dos profissionais de enfermagem acompanha os preceitos biomédicos, sendo permeada por um ideal de sexualidade asséptica e silenciada. Assim, é criada uma lacuna no ensino que reflete na dinâmica profissional. Objetivo: Compreender representações de estudantes de enfermagem sobre sexualidade. Metodologia: Optou-se por estudo com delineamento qualitativo, ancorado na teoria das Representações Sociais (RS). A população do estudo foi composta por acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Os participantes tiveram como critérios de inclusão: sexo feminino ou masculino, idade acima de 18 anos; sem limitação por deficiência, religião ou renda, matriculados no 2° período, 6° período e 9° período do curso. Os critérios de exclusão foram indivíduos com idade abaixo de 18 anos e alunos inativos no curso. A coleta de dados foi realizada em agosto de 2017 por meio da técnica de grupo focal, sendo norteado por questões disparadoras e exposição de imagens. A análise foi realizada como auxílio do IRaMuTeQ versão 0.7 alpha 2 e foi embasada na Análise de Conteúdo. O estudo atendeu aos preceitos da pesquisa com seres humanos, emanadas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados e discussão: Evidenciou-se que o aprendizado sobre sexualidade dos discentes se deu de forma semelhante. Na maioria das vezes um assunto a ser velado no âmbito familiar e escolar, sendo o aprendizado através de conversas e troca de experiências entre amigos. Sentimentos como vergonha e timidez se fizeram presentes durante as práticas dos estudantes ao abordar a sexualidade do outro, constatando que as representações se ancoram em estereótipos e tabus. As representações do conceito de sexualidade entre os grupos apresentaram diferenças, sendo a disciplina de Saúde da Mulher um fator que contribuiu na mudança de concepção sobre a sexualidade. Conclusão: É preciso reafirmar a necessidade de uma maior abordagem da sexualidade durante a formação do enfermeiros com o objetivo de compreender a sexualidade como parte da integralidade humana, propiciando melhores condições de vida para a sociedade. Os resultados desse estudo tornam visível a necessidade de existência de mais espaços de discussão no meio acadêmico e na sociedade, de forma que não se limite à teoria mas que compreenda também a prática através de investimentos que proporcionem a formação de grupos de pesquisa e extensão.
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As formas de vivenciar a sexualidade são produto da construção social e cultural. Embora presente em todos os âmbitos da vida, a enfermagem tem reproduzido preconceitos e assim perpetuado a existência de barreiras. A formação dos profissionais de enfermagem acompanha os preceitos biomédicos, sendo permeada por um ideal de sexualidade asséptica e silenciada. Assim, é criada uma lacuna no ensino que reflete na dinâmica profissional. Objetivo: Compreender representações de estudantes de enfermagem sobre sexualidade. Metodologia: Optou-se por estudo com delineamento qualitativo, ancorado na teoria das Representações Sociais (RS). A população do estudo foi composta por acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Os participantes tiveram como critérios de inclusão: sexo feminino ou masculino, idade acima de 18 anos; sem limitação por deficiência, religião ou renda, matriculados no 2° período, 6° período e 9° período do curso. Os critérios de exclusão foram indivíduos com idade abaixo de 18 anos e alunos inativos no curso. A coleta de dados foi realizada em agosto de 2017 por meio da técnica de grupo focal, sendo norteado por questões disparadoras e exposição de imagens. A análise foi realizada como auxílio do IRaMuTeQ versão 0.7 alpha 2 e foi embasada na Análise de Conteúdo. O estudo atendeu aos preceitos da pesquisa com seres humanos, emanadas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados e discussão: Evidenciou-se que o aprendizado sobre sexualidade dos discentes se deu de forma semelhante. Na maioria das vezes um assunto a ser velado no âmbito familiar e escolar, sendo o aprendizado através de conversas e troca de experiências entre amigos. Sentimentos como vergonha e timidez se fizeram presentes durante as práticas dos estudantes ao abordar a sexualidade do outro, constatando que as representações se ancoram em estereótipos e tabus. As representações do conceito de sexualidade entre os grupos apresentaram diferenças, sendo a disciplina de Saúde da Mulher um fator que contribuiu na mudança de concepção sobre a sexualidade. Conclusão: É preciso reafirmar a necessidade de uma maior abordagem da sexualidade durante a formação do enfermeiros com o objetivo de compreender a sexualidade como parte da integralidade humana, propiciando melhores condições de vida para a sociedade. Os resultados desse estudo tornam visível a necessidade de existência de mais espaços de discussão no meio acadêmico e na sociedade, de forma que não se limite à teoria mas que compreenda também a prática através de investimentos que proporcionem a formação de grupos de pesquisa e extensão.Sexuality is understood as a fundamental part of human life, since it influences thoughts, feelings, actions and social interactions. The mode of experiencing sexuality are the product of social and cultural construction. Although present in all sphere of life, nursing has reproduced prejudices and thus perpetuated the existence of barriers. The training of nursing professionals follows the biomedical precepts, being permeated by an ideal of aseptic and silenced sexuality. Thus, a gap created in teaching, reflects on the professional dynamics. Objective: Understand representations of nursing students about sexuality. Methodology: Was chose a study with a qualitative design, anchored in the theory of Social Representations (RS). The study population was composed of academics of the Nursing class of the Federal University of Campina Grande - UFCG. Participants had as inclusion criteria: female or male, age above 18 years; without limitation due to disability, religion or income, matriculate in the 2nd period, 6th period and 9th period of the class. The exclusion criteria were individuals under the age of 18 and students inactive in the class. Data collection was performed in August of 2017 through a focus group technique. It was guided by triggers questions and exposure of images.The analysis was performed as an aid to IRaMuTeQ version 0.7 alpha 2 and was based on Content Analysis. The study attended the precepts of research with human, emanated from Resolution 466/12 from the National Health Council. Results and discussion: Was evidenced that the learning of the sexuality of the students occurred in a similar mode. Most of the time a subject to be hidden in the family and school, being the learning through conversations and exchange of experiences between friends. Feelings such as shame and shyness were present during students' practices in approaching the other's sexuality, noting that representations are anchored in stereotypes and taboos. The representations of the concept of sexuality between the groups presented differences, being the discipline of women's health determinat in the change of conception about sexuality. Conclusion: It is necessary to reaffirm the need for a greater approach to sexuality during the training of nurses with a objective to understand sexuality as part of human integrality, providing better living conditions for society. The results of this study make visible the need for more spaces of discussion in the academic and society, so that it is not limited to theory but also understands practice through investments that provide the formation of research and extension groups.Introducción: La sexualidad es entendida como parte fundamental de la vida humana, ya que que influyen en los pensamientos, sentimientos, acciones e interacciones sociales. las formas de vivir la sexualidad son producto de la construcción social y cultural. aunque presente en todos los ámbitos de la vida, la enfermería ha reproducido prejuicios y así perpetuado la existencia de barreras. La formación de los profesionales de enfermería sigue los preceptos biomédica, siendo permeada por un ideal de sexualidad aséptica y silenciada. Así es creó una brecha en la educación que se refleja en la dinámica profesional. Propósito: Comprender representaciones de estudiantes de enfermería sobre la sexualidad. Metodología: Elegimos estudio con diseño cualitativo, anclado en la teoría de las Representaciones Sociales (RS). LA La población de estudio estuvo conformada por estudiantes de enfermería de la Universidad Universidad Federal de Campina Grande – UFCG. Los participantes tenían los siguientes criterios de inclusión: mujer o hombre, mayor de 18 años; sin limitación por discapacidad, religión o ingreso, matriculados en el 2° período, 6° período y 9° período del curso. los criterios de fueron excluidos los menores de 18 años y los alumnos inactivos en el curso. La reunion La recolección de datos se realizó en agosto de 2017 mediante la técnica de grupos focales, guiada por para desencadenar problemas y exposición de imágenes. El análisis se llevó a cabo con la ayuda del IRaMuTeQ versión 0.7 alpha 2 y se basó en Content Analysis. El estudio cumplió con preceptos de investigación con seres humanos, emanados de la Resolución 466/12 del Consejo Salud Nacional. Resultados y Discusión: Era evidente que aprender sobre la sexualidad de los estudiantes ocurrió de manera similar. La mayoría de las veces un tema para ser velada en el contexto familiar y escolar, aprendiendo a través de conversaciones e intercambiando Experiencias entre amigos. Sentimientos como vergüenza y timidez estaban presentes. durante las prácticas de los estudiantes al abordar la sexualidad del otro, constatando que la Las representaciones están ancladas en estereotipos y tabúes. Las representaciones del concepto de sexualidad entre los grupos mostró diferencias, con la disciplina de Salud de la Mujer factor que contribuyó al cambio en la concepción de la sexualidad. Conclusión: es necesario reafirmar la necesidad de un mayor abordaje de la sexualidad durante la formación del enfermeras con el objetivo de comprender la sexualidad como parte de la integralidad sociedad humana, proporcionando mejores condiciones de vida para la sociedad. Los resultados de este estudio visibilizar la necesidad de más espacios de discusión en la academia y en la sociedad, de modo que no se limite a la teoría sino que también incluya la práctica a través de inversiones que prevean la formación de grupos de investigación y extensión.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBSUFCGSANTOS, Sheila Milena Pessoa dos.SANTOS, S. M. P.http://lattes.cnpq.br/4768139395374184GONÇALVES, Roberta Lima.COLAÇO, Elisabete Oliveira.SILVA, Trycia Ryane de Freitas.2018-02-192020-10-06T19:17:01Z2020-10-062020-10-06T19:17:01Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15932SILVA, Trycia Ryane de Freitas. Representações de estudantes de enfermagem sobre sexualidade. 2018. 59f. 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