“Na trama do destino”: Anayde Beiriz, uma história de gênero, memória e representação na Parahyba nas décadas de 1920-1930.

• Autor(a) principal: SILVA, Maria Hilda da.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5691
• topic: Beiriz, Anayde da Costa-Memória; Gênero feminino; Mulher espaço na sociedade; Parahyba do Norte, 1920 a 1930; Feminine gender; Woman space in society; História.

A presente pesquisa busca analisar a construção das imagens e representações da professora Anayde da Costa Beiriz que foram expostas e circularam nos apresentando muitas “Anaydes”, a mulher-poetisa-intelectual-heroína-professora-romântica, por meio de três obras de referência e suportes distintos, sendo o livro do escritor paraibano José Joffily, intitulado “Anayde Beiriz: Paixão e Morte na Revolução de 30”, o livro do médico paraibano Marcus Aranha, intitulado “Anayde, a Pantera dos olhos dormentes”, e o filme da cineasta carioca Tizuka Yamasaki, “Parahyba, Mulher Macho”. Trabalhamos com análise documental, demonstrando como cada um (re)construiu a imagem de Anayde, podendo assim apresentar informações e relatos da vida de Anayde Beiriz, e dentro desse contexto, realizar uma análise acerca de seus escritos na tentativa de “deixá-la falar” de uma “escrita de si”. O trabalho busca expor ainda conceitos de discussão de gênero feminino e seu espaço na sociedade, fazendo-se necessário relatar o contexto social e cultural da época (Parahyba do Norte, 1920 a 1930), através do posicionamento de Anayde Beiriz, seu papel, suas marcas e história no contexto social que estava inserida, as relações de memória e poder que foram atreladas ao seu nome, e a demarcação de muitas memórias com vieses diversos. E é justamente enfatizando sua dizibilidade que a seguinte pesquisa ganha corpo, para falar do “turbilhão” Anayde Beiriz.