Nação, identidade de gênero e educação: um estudo do “pensamento autoritário” de Alberto Torres.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COSTA, Jean Carlo de Carvalho.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: BATISTA, Simone Vieira.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34169
Resumo: Nesta comunicação, empreender-se-á uma análise comparativa entre o pensamento de Alberto Torres e as construções identitárias de gênero. Nação e identidade de gênero são conceitos concomitantemente abstratos e conflitantes, na medida em que, por um lado, representam construções culturais “fixadas” historicamente no imaginário coletivo e, por outro, devido à noção de diferença – contemporaneamente atrelada ao gênero – não se acomodar à homogeneidade do discurso nacionalista ortodoxo observado no itinerário intelectual de Alberto Torres, associado ao “discurso autoritário brasileiro”. Havendo, no gênero, uma contradição intrínseca em relação a qualquer modelo totalitário de nação, o resultado são as diversas tentativas de manipulação (religiosa, científica, cultural) do humano e de seus produtos culturais. Desse modo, certas categorias definirão um padrão da brasilidade desejável socialmente – incluindo suas relações com trabalho, família, religião e sexualidade – outras categorias irão conformar estereótipos modelares do brasileiro (trabalhador, viril, honesto, pai de família etc.) e da brasileira (esposa fiel, mãe de família, compreensiva e dedicada ao lar etc.). A nacionalidade vista aqui é entendida como uma construção, e como tal, implica tanto a observação de sua historicidade e narratividade como também o inventário de tal projeto. A abordagem de gênero apóia-se na perspectiva de gênero como relacional (SCOTT, 1995), logo nesse estudo, consideraremos que as identidades de gênero se dão a existir a partir de investimentos e jogos lingüísticos que constroem representações e lhes dão sentido simbólico. Destarte, o processo de constituição de identidades - nacional e de gênero - ocorre a partir da participação, das formas de pertencimento e trajetórias sociais e podem variar de contexto a contexto e de momento a momento, ou seja, o processo de constituição de identidades é um empreendimento coletivo, mais precisamente interativo, por meio do qual as pessoas, na dinâmica das relações sociais historicamente datadas, constroem os termos a partir dos quais compreendem as situações e objetos a sua volta.
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Nação, identidade de gênero e educação: um estudo do “pensamento autoritário” de Alberto Torres. In: II Colóquio Internacional de História: fontes históricas, ensino e história da educação. GT 08: História da educação, inclusão social, diversidade e fronteiras de gênero. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2º, 2010. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2010. p. 1314-1320. ISSN: 2179 2010. 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