Uma histografia da seca: de fenômeno climático á construção política.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ROCHA, Joana Raquel Alves.
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7582
Resumo: Esta pesquisa analisa a historiografia da seca: de fenômeno climático à concepção de seca como fato histórico, político e social da região Nordeste do Brasil. Sobre esse tema já existe uma relativamente ampla bibliografia produzida. Porém, alguns historiadores defendem que, só a partir de 1877, a seca deixou de ser interpretada apenas como fenômeno climático e passou a ser analisada como problema político nacional. Essas discussões são apresentadas no trabalho de Lúcia de Fátima Guerra Ferreira, “Raízes da Indústria da Seca: o caso da Paraíba”, e na dissertação de mestrado de Durval Muniz de Albuquerque Junior, “Falas de astúcia e de angústia: a seca no imaginário nordestino - de problema a solução (1877-1922)”. Neste trabalho, segundo o pensamento dos historiadores citados, buscamos analisar e entender como a seca, que era vista enquanto fenômeno climático, veio a ser percebida como uma construção política. O trabalho começa apresentando o lugar social dessas produções historiográficas, a partir de Michel de Certeau; em seguida, discutimos sobre o conceito de história de Albuquerque Júnior e Ferreira; e, por fim, tratamos da concepção de seca de cada autor.
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