Parâmetros eletrocardiográficos e efeitos da xilazina e da detomidina em asininos nordestinos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PARENTONI, Roberta Nunes.
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25366
Resumo: Os asininos nordestinos são animais rústicos, resistentes a ambientes áridos e de temperaturas elevadas e ainda pouco estudados, do ponto de vista anestesiológico. Esta dissertação consiste de dois capítulos originais baseados no exame eletrocardiográfico e na determinação dos efeitos da detomidina e xilazina, em diferentes doses, em asininos nordestinos. No primeiro capítulo foi verificada a exequibilidade e caracterização da técnica eletrocardiográfica do sistema de derivações hexaxial do plano frontal em asininos nordestinos adultos, bem como estabeleceram-se valores referenciais de normalidade para as variáveis eletrocardiográficas analisadas. Foram utilizados 40 asininos adultos, hígidos, com idade e pesos médios de 7±4 anos e 120±16 kg, respectivamente. A frequência cardíaca média foi de 39±7 bpm, o ritmo cardíaco predominante foi sinusal e o eixo cardíaco variou entre 70 e 180º. Foram encontradas diversas morfologias da onda P (bífida, simples e bifásica), do complexo QRS (QS, R, qR, QR,Qr, RS, Rs, rS, r’R, Rr’, qrs, Qrs e r’sR) e da onda T (simples e bifásico), como também várias polaridades (+, +/,/+). A técnica eletrocardiográfica do sistema de derivações hexaxial do plano frontal é exequível em asininos, a derivação que mais se aproxima do vetor médio de despolarização ventricular é a aVR e a derivação mais uniforme é a DII. No segundo capítulo compararam-se os efeitos da detomidina e da xilazina, em diferentes doses, em seis asininos nordestinos. Cada animal participou, de forma aleatória e a cada sete dias, de todos os seguintes grupos experimentais: administração de xilazina 10%, nas doses de 0,8mg/kg (Grupo xilazina 0,8 GX0,8), 1,0 mg/kg (GX1,0) e 1,2 mg/kg (GX1,2), administração de detomidina 1%, nas doses de 0,02 mg/kg (Grupo detomidina 0,02 GD0,02), 0,04 mg/kg (GD0,04) e 0,06 mg/kg (GD0,06). Todos os fármacos foram administrados pela via intravenosa. Foram mensuradas as frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), temperatura retal (TR), pressão arterial média (PAM), glicemia, sedação, grau de ataxia, prolapso peniano, distância focinhosolo, efeito antinociceptivo e ocorrência de arritmias cardíacas e micção. A duração da sedação foi maior nos grupos GD0,02, GD0,04 e GD0,06. A distância focinho solo reduziu significativamente em todos os grupos aos cinco minutos após a administração do sedativo, permanecendo menor por mais tempo no GD0,06. A ataxia no GX1,0 foi maior que no GX0,8 e no GX1,2, sendo equivalente ao GD0,04 e GD0,06. A antinocicepção durou 30 minutos no GD0,06 e 10 minutos nos demais grupos. Ocorreu redução da FC no GD0,02 e no GD0,04 e bloqueio átrio ventricular em todos os grupos. Ocorreu redução da TR nos grupos GX1,2, GD0,02, GD0,04 e GD0,06. A f diminuiu em todos os grupos. A PAM aumentou no GD0,02, GD0,04 e GD0,06 dos cinco aos 20, 30 e 10 minutos após a administração da detomidina, respectivamente. Ocorreu hiperglicemia no GD0,02, GD0,04 e GD0,06, por até 120 minutos. A quantidade de micções foi maior no GD0,06 (2,2±0,8) que no GX0,8 (0,8±0,4). A xilazina e a detomidina promoveram sedação em asininos nordestinos, tendo o menor e o maior efeito sedativo sido obtidos respectivamente com as doses de xilazina a 0,8 mg/kg e de detomidina a 0,06 mg/kg. Ambos os fármacos promoveram efeitos anticonceptivos de curta duração e alterações cardiorrespiratórias discretas, porém a detomidina causou maior efeito hipertensor e hipotermizante. Conclui-se que os estudos incluídos na presente dissertação produziram informações inéditas a respeito da eletrocardiografia e da sedação com xilazina e detomidina em asininos nordestinos.
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A frequência cardíaca média foi de 39±7 bpm, o ritmo cardíaco predominante foi sinusal e o eixo cardíaco variou entre 70 e 180º. Foram encontradas diversas morfologias da onda P (bífida, simples e bifásica), do complexo QRS (QS, R, qR, QR,Qr, RS, Rs, rS, r’R, Rr’, qrs, Qrs e r’sR) e da onda T (simples e bifásico), como também várias polaridades (+, +/,/+). A técnica eletrocardiográfica do sistema de derivações hexaxial do plano frontal é exequível em asininos, a derivação que mais se aproxima do vetor médio de despolarização ventricular é a aVR e a derivação mais uniforme é a DII. No segundo capítulo compararam-se os efeitos da detomidina e da xilazina, em diferentes doses, em seis asininos nordestinos. Cada animal participou, de forma aleatória e a cada sete dias, de todos os seguintes grupos experimentais: administração de xilazina 10%, nas doses de 0,8mg/kg (Grupo xilazina 0,8 GX0,8), 1,0 mg/kg (GX1,0) e 1,2 mg/kg (GX1,2), administração de detomidina 1%, nas doses de 0,02 mg/kg (Grupo detomidina 0,02 GD0,02), 0,04 mg/kg (GD0,04) e 0,06 mg/kg (GD0,06). Todos os fármacos foram administrados pela via intravenosa. Foram mensuradas as frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), temperatura retal (TR), pressão arterial média (PAM), glicemia, sedação, grau de ataxia, prolapso peniano, distância focinhosolo, efeito antinociceptivo e ocorrência de arritmias cardíacas e micção. A duração da sedação foi maior nos grupos GD0,02, GD0,04 e GD0,06. A distância focinho solo reduziu significativamente em todos os grupos aos cinco minutos após a administração do sedativo, permanecendo menor por mais tempo no GD0,06. A ataxia no GX1,0 foi maior que no GX0,8 e no GX1,2, sendo equivalente ao GD0,04 e GD0,06. A antinocicepção durou 30 minutos no GD0,06 e 10 minutos nos demais grupos. Ocorreu redução da FC no GD0,02 e no GD0,04 e bloqueio átrio ventricular em todos os grupos. Ocorreu redução da TR nos grupos GX1,2, GD0,02, GD0,04 e GD0,06. A f diminuiu em todos os grupos. A PAM aumentou no GD0,02, GD0,04 e GD0,06 dos cinco aos 20, 30 e 10 minutos após a administração da detomidina, respectivamente. Ocorreu hiperglicemia no GD0,02, GD0,04 e GD0,06, por até 120 minutos. A quantidade de micções foi maior no GD0,06 (2,2±0,8) que no GX0,8 (0,8±0,4). A xilazina e a detomidina promoveram sedação em asininos nordestinos, tendo o menor e o maior efeito sedativo sido obtidos respectivamente com as doses de xilazina a 0,8 mg/kg e de detomidina a 0,06 mg/kg. Ambos os fármacos promoveram efeitos anticonceptivos de curta duração e alterações cardiorrespiratórias discretas, porém a detomidina causou maior efeito hipertensor e hipotermizante. Conclui-se que os estudos incluídos na presente dissertação produziram informações inéditas a respeito da eletrocardiografia e da sedação com xilazina e detomidina em asininos nordestinos.The Northeastern donkeys are rustic, resistant to arid environments and high temperatures and animals still little studied, the anesthetic point. This dissertation consists of two unique chapters based on electrocardiographic examination and determination of the effects of detomidine and xylazine in different doses, in northeastern donkeys. In the first chapter it was investigated the feasibility of the technique and characterize the hexaxial lead system on frontal plane in northeastern adults donkeys and to establish reference values of normality for the electrocardiographic variables. The study was carried out in 40 healthy adult northeastern donkeys, mean age 7±4 years, mean weight 120±16 kg, respectively. The mean heart rate was 39 ± 7 bpm, predominant cardiac rhythm was sinusal and cardiac axis ranged between 70 and 180°. Various morphologies P wave (bifid, simple and biphasic), QRS complex (QS , R , qR, QR , Qr , RS , RS, RS , R'R , Rr ' , qrs , Qrs and r'sR) and T wave (single and biphasic) were found as well various polarity ( +, + / -, -, /+). It was concluded that the technique electrocardiographic of hexaxial leads system on the frontal plane is feasible in docile donkeys, aVR is the closest derivation to the mean vector of ventricular depolarization, and DII is the more uniform derivation. In the second chapter we compared the effects of detomidine and xylazine in different doses in six northeastern donkeys. Each animal participated, randomly and every seven days, of all the following groups: administration of xylazine 10% at doses of 0.8 mg/kg (xylazine Group 0.8 GX0.8), 1.0 mg/kg (GX1.0) and 1.2 mg/kg (GX1.2), administration of detomidine 1% at doses of 0.02 mg/kg (group detomidine 0.02 GD0.02), 0.04 mg/kg (GD0.04) and 0.06 mg/kg (GD0.06). All drugs were administered intravenously. The heart rates (HR), respiratory rate (f), rectal temperature (RT), mean arterial pressure (MAP), blood glucose, sedation, degree of ataxia, penile prolapse, muzzletoground distance, antinociceptive effects and occurrence of cardiac arrhythmias and urination were measured. The period of sedation was higher in GD0.02, GD0.04 and GD0.06. The muzzletoground distance was significantly reduced in all groups at five minutes after administration of the sedative, remaining lower for longer in GD0.06. Degree of ataxia in GX1.0 was higher than in GX0.8 and GX1.2, equivalent to the GD0.04 and GD0.06. Antinociception lasted 30 minutes in GD0.06 and 10 minutes for the other groups. HR reduction occurred in GD0.02 and GD0.04 and atrioventricular block in all groups. A decrease in TR groups was observed in GX1.2, GD0.02, GD0.04 and GD0.06. The f decreased in all groups. MAP increased in GD0.02, GD0.04 and GD0.06 from five to 20, 30 and 10 minutes after administration detomidine, respectively. Hyperglycemia occurred in GD0.02, GD0.04 and GD0.06, for up to 120 minutes. The increase of urination was greater in GD0.06 (2.2 ± 0.8) than in GX0.8 (0.8 ± 0.4). All doses produced sedation, with the lowest and highest sedative effects been obtained respectively with xylazine 0.8 mg/kg and detomidine 0.06 mg/kg. Both drugs promoted antinociception of short duration and mild cardiorespiratory changes, however detomidine caused greater hypertension and hypothermia effects. It is concluded that the studies included in this thesis produced new information about the ECG and sedation with xylazine and detomidine in northeastern donkeys.Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2022-05-30T22:13:18Z No. of bitstreams: 1 ROBERTA NUNES PARENTONI - DISSERTAÇÃO PPGCSA CSTR 2014.pdf: 652353 bytes, checksum: b1cfbc9f34746d2b6a5369553f6c1d6f (MD5)Made available in DSpace on 2022-05-30T22:13:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROBERTA NUNES PARENTONI - DISSERTAÇÃO PPGCSA CSTR 2014.pdf: 652353 bytes, checksum: b1cfbc9f34746d2b6a5369553f6c1d6f (MD5) Previous issue date: 2014CapesUniversidade Federal de Campina GrandePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMALUFCGBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRParâmetros eletrocardiográficos e efeitos da xilazina e da detomidina em asininos nordestinos.Electrocardiographic parameters and effects of xylazine and detomidine in northeastern donkeys.20142022-05-30T22:13:18Z2022-05-302022-05-30T22:13:18Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25366PARENTONI, Roberta Nunes. Parâmetros eletrocardiográficos e efeitos da xilazina e da detomidina em asininos nordestinos. 51f. 2014. (Dissertação de Mestrado), Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2014. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25366info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAsininosAnestesiologia VeterináriaCardiologia VeterináriaParâmetros eletrocardiográficosSedaçãoEletrocardiogramaSistema hexaxialXilazinaDetominaVeterinary AnesthesiologyDonkeysVeterinary CardiologyElectrocardiogramHexaxial systemXylazineDetominaporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/25366/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALROBERTA NUNES PARENTONI - DISSERTAÇÃO PPGCSA CSTR 2014.pdfROBERTA NUNES PARENTONI - DISSERTAÇÃO PPGCSA CSTR 2014.pdfapplication/pdf652353http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/25366/1/ROBERTA+NUNES+PARENTONI+-+DISSERTA%C3%87%C3%83O+PPGCSA+CSTR+2014.pdfb1cfbc9f34746d2b6a5369553f6c1d6fMD51riufcg/253662022-05-30 19:13:50.631oai:localhost:riufcg/25366Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-06-28T14:25:49.677054Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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