Avaliação da tranquilização de asininos com acepromazina ou não ao diazepam.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Giuliana Amélia Freire de.
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24355
Resumo: Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos da acepromazina isolada e associada ao diazepam, como tranqüilizantes em asininos, bem como seus efeitos sobre algumas variáveis fisiológicas. Foram utilizados cinco asininos adultos, clinicamente sadios, sem raça definida, machos, pesando 99±17 kg. Cada animal foi submetido a dois protocolos anestésicos, com intervalo de 15 dias entre cada ocasião. Nos animais do grupo acepromazina (GAC), foi aplicada acepromazina (0,1 mg/kg/IV). Enquanto no grupo acepromazina-diazepam (GACD) administrou-se acepromazina na mesma dose e via de GAC, associada ao diazepam (0,1 mg/kg/IV). Foram mensurados FC, duração e amplitude da onda P, intervalo P-R, duração QRS, amplitude da onda R, intervalo Q-T, amplitude da onda T, freqüência respiratória e temperatura corpórea. Avaliou-se, ainda, a tranquilização mensurando-se a distância entre o focinho do animal e o solo, período de latência, o momento de início do prolapso peniano, bem como o grau de ataxia.. Todos os parâmetros foram mensurados antes da tranqüilização (T0) e de 15 em 15 minutos após, durante 2 horas (T15 a T120). Na análise estatística empregou-se o teste t de Student (período de latência, prolapso peniano, grau de ataxia) e o teste de Student-Newman-Keuls (demais variáveis), p<0,05. A tranqüilização iniciou-se aos 10,4±0,9 minutos no GAC e aos 4,8±1,1 minutos no GACD. Ocorreu prolapso peniano, aos 4,2±1,3 minutos no GAC e aos 2,7±0,4 minutos no GACD. Dois animais do GACD apresentaram tremores musculares. A FC elevou-se nos momentos T15 e T30 do GAC. Não ocorreu variação significativa entre momentos e entre grupos quanto aos parâmetros eletrocardiográficos e temperatura corpórea. A FR reduziu no GAC a partir do momento T60 e no GACD a partir do momento T30. A distância focinho-solo reduziu-se significativamente em ambos os grupos em todos os momentos a partir do T15. Concluiu-se que a acepromazina administrada isoladamente não promove a tranquilização adequada para a manipulação dos animais, a associação do diazepam diminui o período de latência da tranqüilização da acepromazina e aumenta a ataxia apresentada; a acepromazina não altera os parâmetros fisiológicos estudados, seja isoladamente ou em associação ao diazepam.
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Enquanto no grupo acepromazina-diazepam (GACD) administrou-se acepromazina na mesma dose e via de GAC, associada ao diazepam (0,1 mg/kg/IV). Foram mensurados FC, duração e amplitude da onda P, intervalo P-R, duração QRS, amplitude da onda R, intervalo Q-T, amplitude da onda T, freqüência respiratória e temperatura corpórea. Avaliou-se, ainda, a tranquilização mensurando-se a distância entre o focinho do animal e o solo, período de latência, o momento de início do prolapso peniano, bem como o grau de ataxia.. Todos os parâmetros foram mensurados antes da tranqüilização (T0) e de 15 em 15 minutos após, durante 2 horas (T15 a T120). Na análise estatística empregou-se o teste t de Student (período de latência, prolapso peniano, grau de ataxia) e o teste de Student-Newman-Keuls (demais variáveis), p<0,05. A tranqüilização iniciou-se aos 10,4±0,9 minutos no GAC e aos 4,8±1,1 minutos no GACD. Ocorreu prolapso peniano, aos 4,2±1,3 minutos no GAC e aos 2,7±0,4 minutos no GACD. Dois animais do GACD apresentaram tremores musculares. A FC elevou-se nos momentos T15 e T30 do GAC. Não ocorreu variação significativa entre momentos e entre grupos quanto aos parâmetros eletrocardiográficos e temperatura corpórea. A FR reduziu no GAC a partir do momento T60 e no GACD a partir do momento T30. A distância focinho-solo reduziu-se significativamente em ambos os grupos em todos os momentos a partir do T15. Concluiu-se que a acepromazina administrada isoladamente não promove a tranquilização adequada para a manipulação dos animais, a associação do diazepam diminui o período de latência da tranqüilização da acepromazina e aumenta a ataxia apresentada; a acepromazina não altera os parâmetros fisiológicos estudados, seja isoladamente ou em associação ao diazepam.This study evaluated the effects of acepromazine isolated and in association with diazepam as tranquilizers, as well as its effects on physiological variables in donkeys. Were used five adults male donkeys, healthy, weighing 99±17 kg. Each animal was submit in to two anestesics protocols, 15 days apart. The acepromazine group (GAC) was premedicated with i.v. acepromazine (0,1 mg/kg). The acepromazine-diazepam group (GACD) was premedicated with i.v. acepromazine (0,1 mg/kg) in association with diazepam (0,1 mg/kg). Was evaluated heart rate (HR), P wave and QRS complex duractions, R wave, T wave, P-R and Q-T intervals, respiratory rates and rectal temperature (RT). The tranquilize effect was evaluated with the distance between the animal’s muzzle and the ground. The period between drugs administration and tranquilizers beginning, the penis prolapsed and ataxy were evaluated too. All parameters were recorded immediately before tranquileze (T0) and by 15 and 15 minutes after, during 2 hours (T15 a T120). Was used the test t de Student (tranquilization period, penis prolapsed and ataxy) and Student-Newman-Keuls (others variables), p<0,05. The tranquilize start 10,4±0,9 minutes on GAC and 4,8±1,1 minutes on GACD. Occurred penis prolapsed beginning, at 4,2±1,3 minutes on GAC and 2,7±0,4 minutes on GACD. Two animals of group ACD showed muscle trembling. Heart rate was larger at T15 and T30 of GAC. Don’t occured statistical variation between moments and groups on electrocardiographic parameters and rectal temperature. Respiratory rates was smaller on GAC since moment T60 and on GACD since moment T 30. The distance of the animal’s muzzle and the ground was smaller on booth groups in every moment since T15. In conclusion, isolated acepromazine don’t promote adequate tranquilization, the association with diazepam decrease tranquilization beginning of acepromazine and amplify the ataxy; the acepromazine don’t disturb the physiological variables, isolated or in association with diazepam.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRUFCGNÓBREGA NETO, Pedro Isidro da.NÓBREGA NETO, P. I.http://lattes.cnpq.br/4191563705081259SOUZA, Almir Pereira de.SOUZA, A. P.http://lattes.cnpq.br/8205438032971941AZEVEDO, Adílio Santos de.AZEVEDO, A. S.http://lattes.cnpq.br/3242828686972092SOUZA, Giuliana Amélia Freire de.2008-09-262022-04-08T12:11:38Z2022-04-082022-04-08T12:11:38Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24355SOUZA, Giuliana Amélia Freire de. Avaliação da tranquilização de asininos com acepromazina ou não ao diazepam. 2008. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2008. 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