Toxicidade do macerado da flor da catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.) sobre o tempo de vida de abelhas operárias africanizadas.
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11840 |
Resumo: | A Coesa/p/n/a pyramida/is Tul. da família Legum. Caesalpinioideae conhecida como catingueira, está presente em toda a região semi-árida do nordeste brasileiro, tendo sua importância na participação da cobertura do solo junto a outros vegetais. Ela não é considerada potencialmente tóxica para os animais domésticos, Mesmo assim, optamos por testar o efeito do macerado das flores secas, contendo pólen, desta planta junto a uma dieta artificial tipo "Candi" oferecida a abelhas africanizadas em condições controladas em laboratório em função da época de floração e a presença das abelhas em suas flores. Neste foram usadas as concentrações 0,25%, 0,50% e 1 ,0%. As abelhas recém emergidas foram acondicionadas em grupos de 20 indivíduos por caixas de madeira medindo 1 1 cm de comprimento x l lcm de largura e 7 cm de profundidade, com três repetições a uma temperatura de 32' C e 70% de UR. em estufa B.O.D. Para efetuar as análises utilizamos o teste não-paramétrico Log Rank Test. para a comparação das curvas de sobrevivência. As abelhas do grupo controle sobreviveram até os 25 dias, atingindo uma média estatística de 19 dias. As do grupo experimental tratada com 0,25% apresentaram mortalidade média aos 08 dias, as alimentadas com 0,50% apresentaram mortalidades médias de 05 dias e as que ingeriram dietas a 1.0% do macerado da flor atingiram uma mortalidade média de 05 dias. Os resultados das análises dos dados que mostraram diferenças estatísticas significativas entre os grupos tratamentos e controle. Com estes resultados podemos sugerir que o macerado obtido a partir de flores de Caesalpinia bracteosa é tóxico para operárias de abelhas africanizadas Apis mellifera. |
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Toxicidade do macerado da flor da catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.) sobre o tempo de vida de abelhas operárias africanizadas.Toxicity of the macerate of the catingueira flower (Caesalpinia pyramidalis Tul.) On the life span of Africanized worker bees.Plantas tóxicasPoisonous plantsApis melliferaFlora da caatingaFlor da caatingaAgronomia.A Coesa/p/n/a pyramida/is Tul. da família Legum. Caesalpinioideae conhecida como catingueira, está presente em toda a região semi-árida do nordeste brasileiro, tendo sua importância na participação da cobertura do solo junto a outros vegetais. Ela não é considerada potencialmente tóxica para os animais domésticos, Mesmo assim, optamos por testar o efeito do macerado das flores secas, contendo pólen, desta planta junto a uma dieta artificial tipo "Candi" oferecida a abelhas africanizadas em condições controladas em laboratório em função da época de floração e a presença das abelhas em suas flores. Neste foram usadas as concentrações 0,25%, 0,50% e 1 ,0%. As abelhas recém emergidas foram acondicionadas em grupos de 20 indivíduos por caixas de madeira medindo 1 1 cm de comprimento x l lcm de largura e 7 cm de profundidade, com três repetições a uma temperatura de 32' C e 70% de UR. em estufa B.O.D. Para efetuar as análises utilizamos o teste não-paramétrico Log Rank Test. para a comparação das curvas de sobrevivência. As abelhas do grupo controle sobreviveram até os 25 dias, atingindo uma média estatística de 19 dias. As do grupo experimental tratada com 0,25% apresentaram mortalidade média aos 08 dias, as alimentadas com 0,50% apresentaram mortalidades médias de 05 dias e as que ingeriram dietas a 1.0% do macerado da flor atingiram uma mortalidade média de 05 dias. Os resultados das análises dos dados que mostraram diferenças estatísticas significativas entre os grupos tratamentos e controle. Com estes resultados podemos sugerir que o macerado obtido a partir de flores de Caesalpinia bracteosa é tóxico para operárias de abelhas africanizadas Apis mellifera.Cacesa/o/rl/a param/da//s Tul. Legum family. Caesalpinioideae catingueira known as. is present throughout the semiarid region of northeastern Brazil, and its imDortance ir' the participation of band cover along with other vegetables. It is not considerei potentially toxic to sets. even se. we chose to test the effect of the mash of drlec flowers containing pollen of this plant next to an artificial diet type "Candi" offered tne Africanized bees in controlled laboratory conditions according to of flowering time ana the presence of bees on your flowers. In the concentrations used were 0.25%, ú.50% and 1.0%. Newly emerged bees were placed in groups of 20 individuais of wooaen boxes measuring ll cm long x llcm wide and 7 inches deep, with three repetitions at a temperature of 32 ' C and 70% RH in an environmental chamber To perform the analysis used the nonparametric test Log-rank test for comparison of survival curves. The bees in the control group survived until the 25 days, reaching a statistical average of 19 days. The experimental group were treated with 0.25% average monaiity for 08 days, fed the 0.50% experienced mortality averages 05 days and those who ate diets to 1 .0% of macerated flower reached an average mortality of 05 days. The results of analysis of data showed statistical differences between treatment and control groups. With these results we suggest that the macerate obtained from the flowers of Caesalpinia bracteosa is toxic to Africanized noneyDees Apis mellifera.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTAUFCGMARACAJÁ, Patrício Borges.MARACAJÁ, P. B.http://lattes.cnpq.br/5767308356895558LEITE, Delzuite Teles.ALVES, Leonardo de Sousa.SILVA, Marcelo.20112020-02-12T18:02:25Z2020-02-122020-02-12T18:02:25Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11840SILVA, Marcelo. Toxicidade do macerado da flor da catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.) sobre o tempo de vida de abelhas operárias africanizadas. 2011. 26 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) - Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, Paraíba, Brasil, 2011.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2021-07-16T19:31:00Zoai:localhost:riufcg/11840Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512021-07-16T19:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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