Atuação de enfermeiros da atenção básica frente à estratégia de atenção integrada às doenças prevalentes na infância - AIDPI.

• Autor(a) principal: NÓBREGA, Fernanda Ferreira.
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9698
• topic: Saúde da família; Doenças na infância; Atenção básica de saúde; Family Health; Childhood Diseases; Primary Health Care; Enfermagem.

O cuidado com a criança é prioridade visto que é nessa fase da vida que o sistema nervoso está em intenso desenvolvimento, e elas são mais susceptíveis às doenças e a agravos de saúde. As doenças mais frequentes são as de origem infecciosa, tais como: pneumonia, diarréia, parasitoses intestinais, meningites, tuberculoses, malária, sarampo e, também distúrbios nutricionais. No intuito de reduzir a morbimortalidade infantil foi implantada a estratégia denominada Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância, baseada em medidas de prevenção e promoção, imunização, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, objetivando a melhoria na qualidade da atenção prestada às crianças. Mediante este contexto, o presente estudo, tem por objetivo investigar a atuação dos enfermeiros da Atenção Básica frente à estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – AIDPI. Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter exploratório descritivo com abordagem qualitativa, realizada nas Unidades de Saúde da Família da zona urbana da cidade de Cajazeiras - PB, a amostra foi composta por 10 enfermeiros. Os dados foram coletados mediante aplicação de um questionário, os dados objetivos foram analisados através da estatística descritiva simples, enquanto que os dados subjetivos foram tratados mediante a técnica de análise de conteúdo, proposta por Bardin. Os resultados revelam que 60% dos entrevistados não desenvolvem a estratégia AIDPI, a grande maioria a conhece, entretanto, não consegue distingui-la da puericultura. Existem grandes dificuldades para implantação do AIDPI, dentre eles a falta de domínio sobre a temática, uma vez que 80% dos entrevistados referiu não ter sido capacitado para atuar nesta estratégia. Constatou-se que não há padronização no atendimento de crianças de acordo com o que é preconizado pelo AIDPI. Conclui-se que a situação desta estratégia no município estudado encontra-se aquém do esperado, necessitando de ajustes para uma melhor efetivação. É salutar que seja realizado a capacitação dos profissionais acerca desta temática, visto que esta ação é fundamental para a correta implementação desta estratégia, que objetiva além da redução da morbidade infantil, contribuir para a qualidade da assistência às crianças e consequente melhoria nos indicadores de saúde infantil.