Valorização da paternidade no pré-natal: revisão narrativa de literatura.

• Autor(a) principal: AMARO, Nayanne Cristinne de Sousa.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7746
• topic: Pré - natal; Paternidade no pré - natal; Saúde do homem; Gestação; Prenatal; Prenatal Parenting; Men's Health; Gestation; Enfermagem.

Apesar de existir uma política pública que promova a inserção do público masculino no ciclo gravídico e puerperal, o ambiente por muitas vezes não se torna acolhedor, podendo assim levar ao distanciamento e a falta de adesão do pai nos serviços de saúde os processos de exclusão do homem são marcados pela falta de espaço para que possam participar e assim concretizar estratégias pertinentes a sua inserção na atenção primária. Identificar na literatura estudos que enfatizem a valorização da paternidade no pré-natal. Adotou-se como metodologia uma revisão narrativa de literatura, cujo intuito da pesquisa se remete a população masculina e seu envolvimento nas práticas do pré-natal. Para construção da pesquisa foram utilizadas bases de dados e acervo digital, Scielo, Lilacs e BVS. Desta busca, obteve-se 20 estudos publicados nos últimos dez anos (2009-2018), sendo que dos 20, 3 estavam em inglês e os 17 em língua portuguesa. Para a construção deste estudo utilizou-se apenas 13 artigos dos 20 analisados. Conforme apurado na literatura, percebeu-se que a grande maioria dos estudos que formularam esta pesquisa relatou a importância de se promover a inserção do homem no pré-natal masculino, mas em contrapartida existem os entraves desta prática contribuindo para a não realização das atividades em saúde, desfavorecendo um público sedento de informação e acolhimento em todas as suas dimensões. Diante da análise feita aos artigos utilizados para a elaboração deste estudo pode-se observar que a valorização da paternidade no pré-natal caminha de forma lenta nos serviços de saúde, mesmo com as ferramentas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde como a criação da estratégia que promove a execução do pré-natal do parceiro, e isto pode estar atrelado aos entraves pertinentes à desqualificação dos profissionais na captação deste público, a falta de interesse dos pais em acompanharem suas esposas, além do estereótipo construído pela sociedade que preconiza as ações do homem em ser provedor do lar, distanciando-o das atividades que envolvem o pré-natal.