Espacialidades dos afetos: a produção dos territórios e lugares dos homossexuais na UFCG (Campus Campina Grande).

• Autor(a) principal: FERREIRA, Bárbara Emily Sousa.
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22749
• topic: Espaço e afetos; Territórios homossexuais - UFCG; Lugares dos homossexuais - UFCG; Gays na UFCG; Produção de territórios - UFCG - Campus de Campina Grande - PB; Sujeitos marginalizados - universidades; Produção do espaço de afetos - UFCG - Campina Grande - PB; Lugares e territórios homossexuais - UFCG; Movimentos sociais - universidade; Universidade pública - espaços e lugares; Identidade e território; Território e relações de poder; Diversidade na UFCG; Relações homoafetivas - UFCG; Espaço universitário - UFCG; Estudo de percepção; Space and Affections; Homosexual Territories - UFCG; Gay Places - UFCG; Gays at UFCG; Production of territories - UFCG - Campina Grande Campus - PB; Marginalized Subjects - Universities; Production of the space of affections - UFCG - Campina Grande - PB; Homosexual places and territories - UFCG; Social movements - university; Public university - spaces and places; Identity and territory; Territory and power relations; Diversity at UFCG; Homoaffective relationships - UFCG; University space - UFCG; Perception study; Geografia

A universidade como instituição de ensino passou por transformações ao longo dos séculos onde se estabeleceu uma dualidade e disputa em torno do pensamento e comportamento conservador e o liberal no interior deste espaço, que hoje abriga uma diversidade de sujeitos historicamente marginalizados, incluindo os de identidade sexual homoafetiva, aqui retratada. O objetivo central deste trabalho, é compreender como se dá a produção de espacialidades de afetos na UFCG - CG, no que diz respeito ao público homossexual, buscando constatar possíveis espaços de insegurança e restrições de afetos, a depender da área/curso acadêmico, além de visibilizar e explicar as disputas ideológicas no interior da universidade, que propiciam a construção de territórios e lugares. Através do método qualitativo de estudo de caso, embasado nos relatos de entrevistas e questionários aplicados à seis participantes, observou-se que a universidade atualmente ainda é um espaço de disputas territoriais, construindo lugares caracterizados pelo medo ou pela afetividade, pautados principalmente pelos locais onde estão situados os cursos, dos mais conservadores em seus fundamentos para os mais liberais, respectivamente. E o papel da universidade, ao que se percebe, sofrendo influências externas ao espaço da universidade (Representantes do Governo Federal, por exemplo) impulsionam ou enfraquecem os movimentos sociais nas disputas por território. E, que para esses sujeitos em destaque, o medo, o assédio, as humilhações e agressões físicas e verbais por parte da própria comunidade acadêmica é uma realidade.