Erros em prescrições pediátricas no ambiente hospitalar: uma revisão sistemática.

• Autor(a) principal: ARAÚJO, Andressa Aguiar Bezerra de.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6724
• topic: Erros de medicação; Erro de prescrição; Pediatria; Segurança do paciente; Revisão sistemática; Medication errors; Prescription error; Pediatrics; Patient safety; Systematic review; Seguridad del paciente; Análise e Controle e Medicamentos

O público pediátrico devido, principalmente, a sua vulnerabilidade intrínseca, enquadra-se em um grupo populacional excluído de ensaios clínicos, constituindo um dos motivos para que seja considerado um alvo em potencial para riscos de erros de medicação. Tendo em vista que os eventos adversos e os possíveis danos provenientes dos erros de prescrição e medicação podem vir a prejudicar a segurança do paciente, este estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura para identificar e descrever a prevalência de erros de prescrição em pediatria no âmbito hospitalar. Foram selecionados apenas artigos de estudos transversais publicados em periódicos científicos, nos idiomas português, inglês e espanol, entre os anos de 2007 – 2018, contendo informações que pudessem responder a seguinte questão “Qual a prevalência dos erros de prescrição em pediatria no ambiente hospitalar?” As buscas foram realizadas de forma semelhante nas bases de dados, fornecendo um total de 64 artigos, dos quais 5 se enquadraram nos critérios de inclusão. Um total de 2178 prescrições foram analisadas, contendo 2897 erros, tendo assim uma prevalência que variou de 58% a 198%. Quatro dos cinco artigos avaliaram dose, totalizando 807 erros. Erros de frequência de administração foram avaliados por três artigos, os quais obtiveram valores de 14,8%, 3,2% e 11,8% de erros nesta variável, foram encontrados problemas relacionados a concentração (2,3%), a forma farmacêutica (1,15%), via de administração, a qual apresentou os valores de 23,6% e 0,4%, erros de diluição que apresentaram valores significativamente diferentes sendo 0,3% e 15,6%, outra variável apresentada foi o tempo de infusão que apresentou 16,5% dos agravos, problemas relacionados a ilegibilidade, foram de 19,8% e 13,5%. Diante dos resultados, nota-se que é de suma importância estudos que forneçam informações sobre os erros de prescrição, principalmente para a população pediátrica, sabendo-se que estes erros trazem diferentes agravos para a segurança do paciente, tornando-se assim fundamental o estudo e implementação de estratégias para diminuição desses problemas.