Homoafetividade e relações sensíveis: duas mulheres errantes sob a ótica de Chico Buarque.

• Autor(a) principal: SANTOS, Gesimiel Rodrigues.
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: OLIVEIRA, Paloma do Nascimento.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36764
• topic: Homoafetividade; Chico Buarque - crítica e interpretação; Chico Buarque - canção Mar e Lua; Mulheres errantes - Chico Buarque; Homoerotismo; Mar e Lua - canção de Chico Buarque; Música Popular Brasileira - Chico Buarque; Homoaffectivity; Chico Buarque - criticism and interpretation; Chico Buarque - song Sea and Moon; Wandering women - Chico Buarque; Homoeroticism; Sea and Moon - song by Chico Buarque; Brazilian Popular Music - Chico Buarque; História.; Música.

A homoafetividade, em dias atuais, ainda sofre influência significativa desse controle religioso sobre as regras sociais. Dessa maneira, ainda é de forma discreta que muitos assumem essa opção de sexualidade, visto que por tanto tempo o assunto foi proibido no átrio das conversas familiares. Ao pensarmos no termo homoerotismo logo nos voltamos para o relacionamento entre homens, esquecendo, ou até não inferindo, a relação entre mulheres. Não fazer essa inferência é muito comum, já que desde Roma, sociedade “machista”, a mulher está a serviço do homem e, como nos enuncia Veyne (1985, p. 45), ela espera o desejo dele, tem o seu prazer se puder e esse prazer é muitas vezes moralmente suspeito. Sob esse ponto de vista, nos dedicamos ao estudo da canção “Mar e Lua”, do cantor e compositor Chico Buarque, do disco Vida (1980), olhando mais de perto a forma como esse tipo de relação é descrito.