Avaliação do poder adsortivo da palma forrageira (opuntia tuna mill) para uso em remoção de contaminantes hidrogenocarbonados em copos d'água.

• Autor(a) principal: TAVARES, Débora.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: https://dx.doi.org/10.52446/cursoengbiotecnologiaCDSA.2016.tccmon.tavares; http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5372
• topic: Adsorção em Tratamento de efluentes; Óleo Lubrificante Contaminado; Tratamento da água; Palma forrageira (Opuntia tuna Mill); Operações unitárias; Adsorption in Wastewater Treatment; Contaminated Lubricating Oil; Water treatment; Forage Palm (Opuntia tuna Mill); Unitary operations; Biomass drying

Compostos orgânicos tais como óleos lubrificantes, são poluentes de difícil degradação e liberados constantemente em efluentes como resultado de diversas atividades industriais. A adsorção é uma das operações unitárias que tem apresentado eficiência na remoção deste tipo de contaminante dos efluentes. A busca por adsorventes de menor custo tem apresentado as biomassas vegetais como opções eficientes, econômicas e sustentáveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência adsortiva da biomassa palma forrageira (Opuntia tuna Mill), obtida a partir de dois processos de secagem convectiva (secagem em secador de leito fixo e secagem natural), quando utilizada para remoção de óleo lubrificante usado ou contaminado presente em águas de descarte de lava-jatos automotivos. Na metodologia utilizada, para a obtenção da biomassa na forma particulada, após cada etapa de secagem, a palma passa por cominuição à forma de pó para seleção granulométrica das partículas. Seguiu-se com o estudo da cinética de adsorção, em que foram avaliados os tempos de 5 a 60 minutos (com intervalos de 5 min.) e o equilíbrio, cujas concentrações de contaminante variaram de 5 a 60% (com taxa de variação de 5%). Como resultado observou-se que a cinética de adsorção foi rápida, com a eficiência adsortiva sendo maior nos primeiros minutos do experimento para a palma obtida por meio dos dois processos de secagem. O equilíbrio foi alcançado, com valores de adsorção baixos e próximos entre si. A isoterma de Langmuir ajustou-se melhor aos dados de adsorção da palma seca ao natural. O maior valor de adsorção de contaminante obtido a partir da palma seca a 70°C foi 4,164 g.g-1. Para a palma seca ao natural a maior quantidade foi de 3,865 g.g-1 no equilíbrio. Portanto, os dois processos de secagem podem ser utilizados para obtenção de palma forrageira para uso como adsorvente. A palma caracteriza-se como uma importante alternativa para remoção de contaminantes de efluentes com baixas concentrações de óleo lubrificante contaminado.