Atividade antifúngica de extratos vegetais sob o desenvolvimento de Fusarium oxysporium f. s.p. cubense in vitro e em rizomas de Heliconia sp.

• Autor(a) principal: NASCIMENTO, Ana Verônica Silva do.
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: DAVID, Naíme Andreotti.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36207
• topic: Plantas ornamentais; Fungo - Fusarium oxysporium f. s.p. cubense; Murcha de fusário; Micologia vegetal; Extratos vegetais - atividade antifúngica; Atividade antifúngica; Heliconia sp; Rizomas de Heliconia sp; Fusarium oxysporium f. s.p. cubense; Doenças fúngicas - plantas; Controle de fungos - plantas; Ornamental plants; Fusarium wilt; Plant mycology; Plant extracts - antifungal activity; Antifungal activity; Heliconia sp rhizomes; Fungal diseases - plants; Fungus control - plants; Fitopatologia.

A região amazônica é privilegiada no que diz respeito a clima e umidade sendo ideal para o cultivo de Helicônias (Helicônia sp). Entretanto, fatores bióticos podem interferir no cultivo dessas plantas, causando doenças, principalmente a doença murcha de fusário, causada por Fusarium oxysporium f.sp. cubense. Com o papel importante no controle alternativo de fitopatógenos, os extratos vegetais têm sido uma escolha promissora. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi testar extratos vegetais no controle micelial e esporulação e, sobre o desenvolvimento do fungo em rizomas de helicônia. Para testar a inibição do fungo foram utilizadas duas metodologias, utilizando alho (Allium sativum L.), mastruz (Chenopodium ambrosioides L.) e hortelã (Mentha piperita L.) como material vegetal para os extratos alcoólico e acético. Nos testes in vitro utilizaram-se as metodologias do extrato aplicado em papel filtro. Foram avaliados o crescimento micelial e a esporulação do fungo, os resultados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, comparando as médias pelo teste de Tukey a 5%. No segundo ensaio, o tratamento com os extratos foi feito em rizomas de helicônia, onde foram avaliados o grau de infecção, com notas, de 0 a 5. Os testes foram mantidos em DIC, sob condições de fotoperíodo de 12 horas e temperatura de 25 o C±2 o C, e com as concentrações de 0%, 5%, 10%, 15% e 100% de extrato. As avaliações mostraram que os extratos preparados com ácido acético obtiveram maior controle sobre o fungo nos experimentos in vitro e nos rizomas. Em contrapartida, os tratamentos com extratos alcoólicos não foram eficientes para inibir o crescimento micelial e o controle do fungo.