Recuperação de área degradada em mineradora de vermiculita no Semiárido da Paraíba.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24804 |
Resumo: | A exploração de minérios é uma atividade de elevada expressividade sócioeconômica no semiárido, dentre esses a exploração de vermiculita. No entanto, gera grande quantidade de coproduto, produzindo cerca de 70-80% de coproduto, acumulados nos pátios e áreas da caatinga. Assim, a presente pesquisa tem o objetivo de recuperar áreas degradadas por deposição de coprodutos de mineração no semiárido da Paraíba com espécies arbóreas nativas da caatinga. A pesquisa foi realizada em área de deposição de coproduto de vermiculita da Mineradora Pedra Lavrada em Santa Luzia-PB. As mudas foram produzidas no viveiro florestal da UFCG, Patos – PB. O experimento foi instalado em DBC, com 08 (oito) tratamentos com espécies diferentes: Angico (Anadenanthera colubrina), Aroeira (Myracrodruon urundeuva), Cumaru (Amburana cearensis), Faveleira (Cnidoscolus quercifolius), Mofumbo (Combretum leprosum), Mulungu (Erythrina velutina), Pau-ferro (Caesalpinea ferrea) e Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia), 03 (três) repetições, e as parcelas com 03 (três) indivíduos da mesma espécie na área útil, 01 (uma) bordadura de cada lado e espaçamento entre plantas de 3mx3m. Avaliaram-se o comportamento das espécies, a altura, o diâmetro do coleto e o número de folhas por 180 dias. No período pós plantio, no substrato, o comportamento das espécies no campo foi diferenciado. O Angico e o Mofumbo mostraram-se mais sensíveis, e o Pau-ferro e a Aroeira, mais tolerantes às adversidades climáticas da região; na área de deposição de coproduto de vermiculita, ao longo dos meses, as espécies nativas não demonstraram variação significativa para as suas alturas e diâmetros devido aos fatos da baixa pluviosidade no período em que a área não foi irrigada. A avaliação referese a uma fase inicial de adaptação das plantas, mas o número de folhas foi significativamente maior de janeiro a junho e menor de agosto a dezembro, confirmando a intensa senescência, mesmo na fase inicial de crescimento. Já o Angico, a partir de junho de 2015, não sobreviveu. Com relação ao número de folhas, o Pau-ferro e a Aroeira mantiveram folhas por um maior número de meses, seguindose de Mofumbo, Sabiá e Faveleira apesar da reposição de espécies. Em março de 2016, o comportamento permaneceu o mesmo e as espécies Pau-ferro e Aroeira destacaram-se das demais em relação à manutenção de folhas sob tais condições de substrato e no semiáridez. |
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Recuperação de área degradada em mineradora de vermiculita no Semiárido da Paraíba.Recovery of degraded area in a vermiculite mining company in the semiarid region of Paraíba.Recuperação de área degradadaÁrea degradada - recuperaçãoVermiculitaMineradora de vermiculitaSemiárido Paraibano - mineração de vermiculitaMineração e degradaçãoCaatinga - degradaçãoCoprodutosArbóreas nativasDeposição de coprodutos - mineraçãoExploração de vermiculitaRecovery of degraded areaDegraded area - recoveryVermiculiteVermiculite minerParaiba semiarid - vermiculite miningMining and degradationCaatinga - degradationCo-productsNative treesBy-product deposition - miningVermiculite explorationEngenharia FlorestalA exploração de minérios é uma atividade de elevada expressividade sócioeconômica no semiárido, dentre esses a exploração de vermiculita. No entanto, gera grande quantidade de coproduto, produzindo cerca de 70-80% de coproduto, acumulados nos pátios e áreas da caatinga. Assim, a presente pesquisa tem o objetivo de recuperar áreas degradadas por deposição de coprodutos de mineração no semiárido da Paraíba com espécies arbóreas nativas da caatinga. A pesquisa foi realizada em área de deposição de coproduto de vermiculita da Mineradora Pedra Lavrada em Santa Luzia-PB. As mudas foram produzidas no viveiro florestal da UFCG, Patos – PB. O experimento foi instalado em DBC, com 08 (oito) tratamentos com espécies diferentes: Angico (Anadenanthera colubrina), Aroeira (Myracrodruon urundeuva), Cumaru (Amburana cearensis), Faveleira (Cnidoscolus quercifolius), Mofumbo (Combretum leprosum), Mulungu (Erythrina velutina), Pau-ferro (Caesalpinea ferrea) e Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia), 03 (três) repetições, e as parcelas com 03 (três) indivíduos da mesma espécie na área útil, 01 (uma) bordadura de cada lado e espaçamento entre plantas de 3mx3m. Avaliaram-se o comportamento das espécies, a altura, o diâmetro do coleto e o número de folhas por 180 dias. No período pós plantio, no substrato, o comportamento das espécies no campo foi diferenciado. O Angico e o Mofumbo mostraram-se mais sensíveis, e o Pau-ferro e a Aroeira, mais tolerantes às adversidades climáticas da região; na área de deposição de coproduto de vermiculita, ao longo dos meses, as espécies nativas não demonstraram variação significativa para as suas alturas e diâmetros devido aos fatos da baixa pluviosidade no período em que a área não foi irrigada. A avaliação referese a uma fase inicial de adaptação das plantas, mas o número de folhas foi significativamente maior de janeiro a junho e menor de agosto a dezembro, confirmando a intensa senescência, mesmo na fase inicial de crescimento. Já o Angico, a partir de junho de 2015, não sobreviveu. Com relação ao número de folhas, o Pau-ferro e a Aroeira mantiveram folhas por um maior número de meses, seguindose de Mofumbo, Sabiá e Faveleira apesar da reposição de espécies. Em março de 2016, o comportamento permaneceu o mesmo e as espécies Pau-ferro e Aroeira destacaram-se das demais em relação à manutenção de folhas sob tais condições de substrato e no semiáridez.Ore mining is a high economic socio-expressive activity in the semiarid region, among these actions the exploration of vermiculite. However they generate large amounts of co-products, producing around 70-80% of co-products accumulated in patios and areas of the caatinga. By this way this research aims to recover areas degraded by the deposition of mining coproductions in the semiarid region of Paraiba with native tree species of the caatinga.The research was carried out in the area of deposition of vermiculite coproduction of the mining area of Pedra Lavrada in Santa Luzia – PB. The seedings were produced in UFCG’s forest nursery, Patos-PB The experiment was installed in DBC with 08 (eight) treatments with different species: Angico (Anadenanthera colubrina), Aroeira (Myracrodruon urundeuva), Cumaru (Amburana cearensis), Faveleira (Cnidoscolus quercifolius), Mofumbo (Combretum leprosum), Mulungu (Erythrina velutina), Pau-ferro (Caesalpinea ferrea) e Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia), 03 (three) repetitions, and parcels with 03 (three) individuals of the same species in the useful area, 01 (one) surrounds each side and spacing between 3mX3m plants. The behavior of the species was evaluated, the height, the diameter of the collect and the number of leaves for 180 days. In the post-planting period, in the substrate, the behavior of the species in the field was differentiated: The Angico and the Mofumbo have shown themselves to be more sensitive and the Pau-ferro and Aroeira more tolerant to the climatic adversities of the region. In the area of deposition of vermiculite coproduction. Over the months native species have not demonstrated significant variation for their heights and diameters, due to the facts of the low rainfall in the period, that the area was not irrigated and yet the evaluation refers to an initial phase of adaptation of the plants. But the number of leaves was significantly higher from January to June and at least from August to December, confirming the intense senescence, even in the early stages of growth. The Angico from June 2015, did not survive, with regard to the number of leaves the Pau-ferro and the Aroeira kept leaves for a greater number of months, followed by Mofumbo, Sabia and Faveleira, despite the replacement of species, in March 2016, the behavior emained the same and the species Pau-ferro and Aroeira stood out from others in relation to the maintenance of leaves under such substrate conditions and in the semiaridity.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRUFCGSANTOS, Rivaldo Vital dos.SANTOS, R. V.http://lattes.cnpq.br/7021911088091366ARRIEL, Eder Ferreira.FARIAS JÚNIOR, José Aminthas.GOMES, Fagner Lima.2018-03-072022-04-25T14:15:58Z2022-04-252022-04-25T14:15:58Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24804GOMES, Fagner Lima. Recuperação de área degradada em mineradora de vermiculita no Semiárido da Paraíba. 2018. 35f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Engenharia Florestal, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2018. Disponível em:porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-04-25T14:15:58Zoai:localhost:riufcg/24804Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-04-25T14:15:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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