Feno de jurema preta (Mimosa tenuiflora (willd.Poiret) e favela (Cnidoscolus phyllacanthus (Muell Arg.) Pax et K. Hoffm.) na alimentação de ovinos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CORDÃO, Maiza Araújo.
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24364
Resumo: A região semi-árida do nordeste do Brasil se caracteriza pela criação extensiva de ruminantes baseada no pasto nativo herbáceo e lenhoso da Caatinga. Na estação seca a disponibilidade de forragem é reduzida, prejudicando o desempenho dos animais. Uma quantidade adicional de forragem pode ser obtida ao se podar e fenar os ramos finos de forrageiras arbóreas na época úmida para alimentação dos animais na período critico do ano, que de outra maneira ficaria indisponível. A jurema preta e a favela são xerófitas arbóreas comuns na Caatinga cujas ramas são consumidas pelos animais e podem ser podadas e fenadas para alimentação de ruminantes. Quatro níveis (0, 17, 33 e 50%) de feno de origem arbóreas (feno de jurema preta, de favela, ou de jurema preta&favela) foram testados em 3 ensaios independentes, de acordo com um delineamento inteiramento casualizado com quatro tratamentos e duas repetições, com parcelas subdivididas no tempo. Verificou-se que os animais ganharam ou mantiveram o peso corporal ingerindo até 33% ou 50% de feno de jurema ou favela, sem que apresentassem lesões histopatológicas nas mucosas do trato gastrintestinal nem alterações na qualidade do sêmen. Assim, é possível manter o estado corporal de ovinos por 42 dias utilizando o feno das ramas de jurema preta ou de favela, mostrando que a grande quantidade de forragem arbórea pode ser considerada na pecuária da região semi-árida do nordeste do Brasil.
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Quatro níveis (0, 17, 33 e 50%) de feno de origem arbóreas (feno de jurema preta, de favela, ou de jurema preta&favela) foram testados em 3 ensaios independentes, de acordo com um delineamento inteiramento casualizado com quatro tratamentos e duas repetições, com parcelas subdivididas no tempo. Verificou-se que os animais ganharam ou mantiveram o peso corporal ingerindo até 33% ou 50% de feno de jurema ou favela, sem que apresentassem lesões histopatológicas nas mucosas do trato gastrintestinal nem alterações na qualidade do sêmen. Assim, é possível manter o estado corporal de ovinos por 42 dias utilizando o feno das ramas de jurema preta ou de favela, mostrando que a grande quantidade de forragem arbórea pode ser considerada na pecuária da região semi-árida do nordeste do Brasil.Extensive cattle raising is a widespread activity present in the semiarid region of northeast Brazil. It is based on browsing of the native herbaceous and woody species of the Caatinga. During the dry season, forage availability is reduced and negatively affects animal performance. Additional forage can be obtained by pruning and drying fine branches of trees in the rainy season to help feeding the animals later in the dry season, a forage that otherwise would be unavailable. Jurema preta and favela are arboreal xerophytes native to the Caatinga forest that produce leaves and fine branches consumed by ruminants. Their branches may be pruned and stored as hay to feed small ruminants. Jurema preta and favela hays were tested in three independent assays, according to an entirely random design with four treatments (hay levels: 0, 17, 33 and 50% of jurema preta, favela, or jurema preta&favela hay) and two replications, with plots subdivided in time. Data analyses showed that animals maintained or gained weight until 33% of jurema preta or 50% of favela hay in the diet. Also, no histological alterations were observed in the epithelial cells of the gastrointestinal system, as well as no damage was observed in sperm quality. Thus sheep may be kept in stable shape (weight and clinic) using jurema preta or favela hay, meaning that tree forage may be considered in the production system of small ruminants in the northeast semiarid region of Brazil.Submitted by Élida Maeli Fernandes Quirino (maely_sax@hotmail.com) on 2022-04-08T13:14:43Z No. of bitstreams: 1 MAIZA ARAÚJO CORDÃO -TCC MED. VETERINÁRIA CSTR 2008.pdf: 2489306 bytes, checksum: cd84ecf52e4471248d2e9824acc9d8da (MD5)Made available in DSpace on 2022-04-08T13:14:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MAIZA ARAÚJO CORDÃO -TCC MED. VETERINÁRIA CSTR 2008.pdf: 2489306 bytes, checksum: cd84ecf52e4471248d2e9824acc9d8da (MD5) Previous issue date: 2008-08Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRMedicina VeterináriaAlimentação de ovinosSheep feedingOvinoculturaSheep farmingFeno de jurema pretaBlack jurema hayJurema preta - fenoBlack jurema - hayMimosa tenuifloraCnidoscolus phyllacanthusForragem arbóreaTree forageAlimento volumosoRoughageNutrição de ovinosSheep nutritionPasto nativo herbáceo - caatingaHerbaceous native pasture - caatingaFeno de jurema preta (Mimosa tenuiflora (willd.Poiret) e favela (Cnidoscolus phyllacanthus (Muell Arg.) Pax et K. Hoffm.) na alimentação de ovinos.Jurema preta (Mimosa tenuiflora (willd.Poiret) and favela (Cnidoscolus phyllacanthus (Muell Arg.) Pax et K. Hoffm.) hay in sheep feeding.2008-082022-04-08T13:14:43Z2022-04-082022-04-08T13:14:43Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24364CORDÃO, Maiza Araújo. Feno de jurema preta (Mimosa tenuiflora (willd.Poiret) e favela (Cnidoscolus phyllacanthus (Muell Arg.) Pax et K. Hoffm.) na alimentação de ovinos. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2008. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24364info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/24364/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALMAIZA ARAÚJO CORDÃO -TCC MED. VETERINÁRIA CSTR 2008.pdfMAIZA ARAÚJO CORDÃO -TCC MED. 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