Análise do potencial fitotóxico de lixiviado de aterro sanitário e esgoto doméstico: um estudo preliminar.

• Autor(a) principal: FERREIRA JÚNIOR, Vandiler.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29747
• topic: Fitotoxicidade; Phytotoxicity; Efluentes; Effluents; Lactuta sativa; Meio ambiente; Environment; Alface; Lettuce; Sementes vegetais; Vegetable seeds

A geração de efluentes, a exemplo do lixiviado de aterro sanitário e esgoto doméstico, tem causado uma preocupação eminente, visto que seus efeitos tóxicos ocasionam diversos impactos negativos no meio ambiente, além de ser preocupante do ponto de vista de saúde pública. Assim, neste trabalho, objetivou-se investigar o potencial tóxico do lixiviado de aterro sanitário e esgoto doméstico na microrregião de Sousa-PB utilizando sementes vegetais. A metodologia empregada consistiu na realização de coletas mensais, durante os meses de novembro/2022 a janeiro/2023, de lixiviado no Aterro Sanitário em Sousa-PB e de esgoto doméstico em uma galeria na área urbana de Pombal-PB. Após as coletas, ambos os efluentes foram caracterizados por meio de ensaios físico-químicos e fitotoxicológicos, utilizando como bioindicadores sementes vegetais de Lactuta sativa (alface). Por fim, os dados determinados passaram por um tratamento estatístico. Observou-se que os efluentes, lixiviado e esgoto doméstico, exerceram efeitos tóxicos nas sementes vegetais estudas, seja na sua forma diluída ou in natura. O Lixiviado apresentou toxicidade gradativa à medida que aumentou a concentração nas diluições, diminuindo os níveis de germinação e crescimento relativo das sementes. Embora o esgoto doméstico diluído nas concentrações de 2, 4, 8, 16, 32 e 100% não tenha causado toxicidade severa aos bioindicadores analisados, os testes mostraram diminuição dos índices de Germinação Relativa das Sementes (GRS) e Crescimento Relativo das Raízes (CRR). Esses resultados permitiram concluir que tais efluentes não podem ser lançados diretamente em recursos hídricos, assim como reutilizado na irrigação sem tratamento prévio.