Perfil da Hanseníase num município do alto sertão paraibano entre 2008 a 2012.

• Autor(a) principal: PINHEIRO, Cristiane Freire.
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9904
• topic: Hanseníase; Notificação compulsória; Incidência; vigilância epidemiológica; Leprosy; Compulsory Notification; Incidence; epidemiological surveillance; Enfermagem.

A hanseníase consiste numa doença infecto – contagiosa, de notificação compulsória, incapacitante, de alta infectividade e baixa patogenicidade. É causada pelo mycobacterium leprae, que apresenta afinidade por nervos periféricos e tecido cutâneo, caracteriza – se por comprometimento neural e alterações na sensibilidade. Sua transmissão ocorre do individuo multibacilar não tratado para o que esteja susceptível. Para fins operacionais, a patologia se classifica em multibacilar e paucibacilar, apresentando como formas clínicas: virchoviana, dimorfa, tuberculóide e indeterminada. A classificação operacional se dá baseada pelo número de lesões apresentadas, até cinco lesões paucibacilar, acima de cinco, multibacilar. A hanseníase traz consigo o estigma e o preconceito de sua evolução histórica, pautada nas crenças religiosas e no isolamento compulsório, ideias que gradativamente têm sido combatidas com a instituição da poliquimioterapia padrão, fazendo com que o portador da enfermidade possa viver no meio familiar e social, por ser um importante problema epidemiológico, se construiu através de dados disponibilizados pela secretaria municipal de saúde de Cajazeiras – PB, através de seu departamento de vigilância epidemiológica, uma análise dos casos de hanseníase notificados no período de 2008 a 2012.