Características física e físico-química da casca da batata baroa.
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33583 |
Resumo: | Aproveitar um alimento de forma integral significa usufruir de cascas, sementes e raízes disponíveis que seriam descartadas no meio ambiente. O desperdício de alimento é uma questão discutida mundialmente e está internalizado na cultura brasileira (CRISTO et al., 2015). Segundo a Organização das Nações Unidas (2016), a quantidade de alimentos é insuficiente para alimentar a população mundial, e aproximadamente 745 milhões de pessoas passam fome no mundo e cerca de 1,3 bilhões de alimentos são desperdiçados mundialmente todo ano, onde este valor corresponde a aproximadamente 30% da área agricultável. Uma possível forma de reduzir o desperdício é a utilização das cascas, talos, e outras partes comumente não consumidas dos vegetais, uma vez que estas partes possuem a maior concentração de nutrientes como fibras, potássio, cálcio, dentre outros (MONTERIO et al., 2006). Dessa forma estar-se-ia contribuindo para a redução de resíduos descartados no meio ambiente e que poderiam ser aproveitados, além de melhorar a qualidade nutricional e aumentar a diversificação na alimentação. Diante desse quadro, têm surgido estudos para a inclusão de ingredientes como as cascas de vegetais, em várias receitas culinárias, no intuito de uma alimentação sustentável como: substituição parcial da farinha de trigo por farinha de casca de batata (Solanum Tuberosum Lineu) (FERNANDES et al., 2008); utilização de farinha obtida a partir de rejeito de batata na elaboração de biscoitos (PEREIRA et al., 2005); aplicação das cascas de maracujá para produção de doce em calda (OLIVEIRA et al., 2002); aproveitamento das casca de maracujá para produção de biscoito (ISHIMOTO et al., 2007); casca de mandioca na elaboração de pão de forma (VILHALVA et al., 2011). Pode-se observar que quase inexiste pesquisas na utilização das cascas de batatas, ocorrendo possíveis desperdício por falta de informações sobre os valores nutritivos. A batata baroa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft.) é uma raiz normalmente consumida em sopas, saladas, purês e fritas, apresenta sabor agradável e é de fácil digestão (FURLAN, 2016). Apresenta alta perecibilidade, mantendo-se conservada entre 3 e 7 dias em temperatura ambiente (PADUA, 2010; BROTEL et al., 2012). É rica em cálcio, fósforo, ferro, potássio, vitaminas (A, C e as do complexo B), amido e apresenta alto valor energético (CARMO, 2011; MADEIRA et al., 2004). Neste aspecto, a casca da batata baroa demonstra ser um potencial ingrediente para adição em produtos alimentícios. Portanto o objetivo desse trabalho é avaliar as características físico e físico- químicas da casca da batata baroa a fim de introduzir esse resíduo em produtos alimentícios. |
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Características física e físico-química da casca da batata baroa.Physical and physical-chemical characteristics of the Baroa potato skin.Batata baroa - cascaCasca da batata baroaArracacia xanthorrhiza Bancroft.Cascas vegetais - aproveitamentoLaboratório de Armazenamento e Processamento de Produtos Agrícolas - UFCGBaroa potato - peelBaroa potato peelArracacia xanthorrhiza Bancroft.Vegetable peels - useAgricultural Products Storage and Processing Laboratory - UFCGEcologia.Aproveitar um alimento de forma integral significa usufruir de cascas, sementes e raízes disponíveis que seriam descartadas no meio ambiente. O desperdício de alimento é uma questão discutida mundialmente e está internalizado na cultura brasileira (CRISTO et al., 2015). Segundo a Organização das Nações Unidas (2016), a quantidade de alimentos é insuficiente para alimentar a população mundial, e aproximadamente 745 milhões de pessoas passam fome no mundo e cerca de 1,3 bilhões de alimentos são desperdiçados mundialmente todo ano, onde este valor corresponde a aproximadamente 30% da área agricultável. Uma possível forma de reduzir o desperdício é a utilização das cascas, talos, e outras partes comumente não consumidas dos vegetais, uma vez que estas partes possuem a maior concentração de nutrientes como fibras, potássio, cálcio, dentre outros (MONTERIO et al., 2006). Dessa forma estar-se-ia contribuindo para a redução de resíduos descartados no meio ambiente e que poderiam ser aproveitados, além de melhorar a qualidade nutricional e aumentar a diversificação na alimentação. Diante desse quadro, têm surgido estudos para a inclusão de ingredientes como as cascas de vegetais, em várias receitas culinárias, no intuito de uma alimentação sustentável como: substituição parcial da farinha de trigo por farinha de casca de batata (Solanum Tuberosum Lineu) (FERNANDES et al., 2008); utilização de farinha obtida a partir de rejeito de batata na elaboração de biscoitos (PEREIRA et al., 2005); aplicação das cascas de maracujá para produção de doce em calda (OLIVEIRA et al., 2002); aproveitamento das casca de maracujá para produção de biscoito (ISHIMOTO et al., 2007); casca de mandioca na elaboração de pão de forma (VILHALVA et al., 2011). Pode-se observar que quase inexiste pesquisas na utilização das cascas de batatas, ocorrendo possíveis desperdício por falta de informações sobre os valores nutritivos. A batata baroa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft.) é uma raiz normalmente consumida em sopas, saladas, purês e fritas, apresenta sabor agradável e é de fácil digestão (FURLAN, 2016). Apresenta alta perecibilidade, mantendo-se conservada entre 3 e 7 dias em temperatura ambiente (PADUA, 2010; BROTEL et al., 2012). É rica em cálcio, fósforo, ferro, potássio, vitaminas (A, C e as do complexo B), amido e apresenta alto valor energético (CARMO, 2011; MADEIRA et al., 2004). Neste aspecto, a casca da batata baroa demonstra ser um potencial ingrediente para adição em produtos alimentícios. Portanto o objetivo desse trabalho é avaliar as características físico e físico- químicas da casca da batata baroa a fim de introduzir esse resíduo em produtos alimentícios.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-14T12:19:49Z2023-12-142023-12-14T12:19:49Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33583AMADEU, Lumara Tatiely Santos; FEITOSA, Ragilane Marques; SILVA, Renato Costa; OLIVEIRA, Emanuel Neto Alves; ARAÚJO, Karoline Thays Andrade. Características física e físico-química da casca da batata baroa. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.3. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-31-9. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33583porAMADEU, Lumara Tatiely Santos.FEITOSA, Ragilane Marques.SILVA, Renato Costa.OLIVEIRA, Emanuel Neto Alves.ARAÚJO, Karoline Thays Andrade.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-12-14T12:21:22Zoai:localhost:riufcg/33583Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-12-14T12:21:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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