Caracterização epidemiológica de mulheres vítimas de violência na Paraíba entre os anos de 2009 e 2017.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MENDES, Saullo de Alcântara.
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11603
Resumo: A violência contra as mulheres não é algo recente na história humanidade. O termo surgiu por volta de 1970, por intermédio do movimento feminista que alegava que a ação violenta se justificava pôr a vítima pertencer ao sexo feminino e que por isso eram subordinadas pelos homens; sendo definido nos dias atuais como a ação cometida contra uma mulher que compromete sua integridade física, psicológica e sexual. Embora existam políticas públicas com o objetivo de combater os casos de violência contra o sexo feminino, faz-se necessário o acompanhamento minucioso da situação de cada região, para que seja possível adequar os mecanismos e leis vigentes, promovendo um atendimento de qualidade as vítimas, bem como a repreensão cabível aos acusados. Nesse contexto, o presente estudo objetivou realizar a caracterização epidemiológica de mulheres vítimas de violência no estado da Paraíba entre os anos de 2009 a 2017. O mesmo é de caráter ecológico, retrospectivo, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados na plataforma online do SINAN/DATASUS e analisados através de estatísticas descritivas. Os resultados revelaram que o maior número de casos ocorreu na macrorregião do sertão, possivelmente relacionado com a menores condições socioeconômicas e que perfil das mulheres consiste em vítimas com idade entre 20 e 39 anos, da cor/raça parda, em grande maioria com ensino fundamental incompleto. Dentre os tipos de violência, a mais recorrente foi a violência física, seguida pela sexual e psicológica. Assim é possível concluir que não basta possuir políticas de repreensão a violência contra as mulheres, mas faz-se necessário compreender as características de cada vítima para que só assim elabore-se medidas que visem promover o diagnóstico, acompanhamento, conscientização, capacitação e a independência dessas vítimas.
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