O que à seguir uma regra?: reflexÃes filosÃficas sobre normatividade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
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Resumo: | coordenadoria de aperfeiÃoamento de pessoal de ensino superior |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisO que à seguir uma regra?: reflexÃes filosÃficas sobre normatividade2017-07-28Maria Aparecida de Paiva Montenegro22948317304http://lattes.cnpq.br/5306598522874088 Tarcisio Haroldo Cavalcante Pequeno01504290372http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=8763487086911020CÃcero Antonio Cavalcante Barroso 75841975315http://lattes.cnpq.br/2374661173013073 00985080329 http://lattes.cnpq.br/9565683931062368Tiago de Oliveira MagalhÃesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FilosofiaUFCBRNormatividade AÃÃo Filosofia WittgensteinRule Normativity Action Philosophy WittgensteinFILOSOFIAcoordenadoria de aperfeiÃoamento de pessoal de ensino superiorA pergunta que dà tÃtulo a este trabalho à muito atual e tambÃm muito antiga, de maneira que diversas tradiÃÃes, perpassando numerosas Ãreas do conhecimento, estÃo disponÃveis para aquele que se propÃe a abordÃ-la. Opta-se, aqui, pelo debate filosÃfico que tem Ludwig Wittgenstein como principal referÃncia. No primeiro capÃtulo, sÃo indicados quais aspectos da concepÃÃo de filosofia de Wittgenstein sÃo, no restante da exposiÃÃo, mantidos e quais sÃo descartados ou apenas parcialmente aceitos. No segundo capÃtulo, defende-se que regras devem funcionar como razÃes e que apenas seres dotados de alguma forma de saber e capazes de comportamento intencional podem segui-las. Sem apelar à capacidade de adotar posturas normativas sapientes, nÃo à possÃvel realizar a distinÃÃo fundamental entre seguir e meramente conformar-se a uma regra. Os capÃtulos III e IV lidam diretamente com problemas canonicamente formulados no seminal Wittgenstein on Rules and Private Language, de Saul Kripke. A concepÃÃo comunitarista defendida por esse autor à criticada, sobretudo atravÃs de consideraÃÃes sobre a distinÃÃo entre pÃblico e privado. Conclui-se, a partir delas, que pertencer a uma comunidade nÃo à condiÃÃo necessÃria para ser um seguidor de regras, apesar de ser uma propriedade muito relevante de todos os seguidores de regras conhecidos. Apontase, como soluÃÃo mais apropriada ao desafio cÃtico de Kripke, a caracterizaÃÃo do seguimento de regra como uma capacidade especÃfica de ver aspectos da prÃpria aÃÃo. Essa capacidade à constitutiva da linguagem simbÃlica e, portanto, logicamente anterior a ela, de maneira que para seguir regra nÃo à necessÃrio dominar uma linguagem em sentido estrito. Por fim, à luz dessas reflexÃes, argumentos metafilosÃficos discutidos no primeiro capÃtulo sÃo retomados e expandidos com o objetivo de fundamentar a rejeiÃÃo da concepÃÃo quietista defendida por Wittgenstein.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19901application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:32:17Zmail@mail.com - |
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