As concepÃÃes de educaÃÃo ambiental subjacentes aos discursos docentes e discentes : do arcabouÃo jurÃdico ao cotidiano

• Autor(a) principal: Igor de Moraes Paim
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6902
• topic: formaÃÃo de professores; teacher training; ECOLOGIA

O problema da educaÃÃo ambiental à complexo e plural em suas caracterÃsticas e pungente em sua importÃncia, frente à crise socioambiental instaurada em todo globo. Perquirir tal temÃtica demanda compreender o processo acadÃmico em educaÃÃo ambiental, assim como as concepÃÃes tidas pelos docentes e como os mesmos desenvolvem seus trabalhos no campo, em especial no Estado do CearÃ. Partindo-se do pressuposto que toda educaÃÃo deve ser ambiental, surgiu o interesse de investigar as concepÃÃes acerca desse tema presentes nos discursos de professores e alunos, confrontando com o arcabouÃo legal vigente, lei 9.795/99, texto constitucional, alÃm de documentos internacionais especÃficos do campo. Nesse Ãnterim, buscou-se iniciar a pesquisa com um estudo crÃtico, sistemÃtico e axiolÃgico dos respectivos documentos, com Ãnfase especial na polÃtica nacional de educaÃÃo ambiental (PNEA), extraindo-se do conteÃdo da mesma, a definiÃÃo, princÃpios, objetivos e execuÃÃo da EA. Tal interpretaÃÃo conduzida no primeiro capÃtulo justifica sua importÃncia para situar na dimensÃo normativa os conceitos legais e filosÃficos que orbitam nessa seara. No segundo capÃtulo os esforÃos foram concentrados em se fazer uma tessitura dos fatores que obstam a execuÃÃo a EA, tidos nesse trabalho como desafios na formaÃÃo de educadores ambientais. A discussÃo objetivou-se em estabelecer os limites e as possibilidades de execuÃÃo da EA e da prÃpria formaÃÃo docente no setor. No terceiro capÃtulo, apresentou-se o resultado de uma pesquisa do tipo levantamento de dados, cujos instrumentos foram questionÃrios aplicados a acadÃmicos e professores. Sendo 176 acadÃmicos da Universidade Federal do Cearà de diversos cursos, inclusive aqueles que nÃo sÃo de licenciatura, visto que a EA deve ser transversal no ensino formal. E a 49 professores em exercÃcio no mesmo Estado (Fortaleza, Iguatu, Limoeiro do Norte, MaracanaÃ, Sobral e CrateÃs), cujo objetivo foi avaliar a amplitude de suas concepÃÃes sobre ambiente, educaÃÃo ambiental, conhecimentos acerca de documentos importantes e sobre suas prÃticas na Ãrea. Destarte, tal coleta de dados possibilitou rico material de anÃlise que desvelou o contexto da concepÃÃo de discentes e docentes quanto a EA, alÃm de melhor compreensÃo dos tipos de atividades realizadas nesse Ãmbito nos espaÃos formais de ensino e saber. No Ãltimo capÃtulo foi apresentado um produto que consta no site âEducadores Ambientaisâ (www.educadoresambientais.com.br) cujo intento à disseminar a EA e corroborar com a formaÃÃo de educadores ambientais.