Modelagem de redes multimodais integradas de transporte pÃblico: discussÃo conceitual e aplicada

• Autor(a) principal: Camila Alves Maia
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12337
• topic: Modelagem; Transporte urbano; Transportes - Planejamento; Modeling; Multimodal Networks; Transit; ENGENHARIA DE TRANSPORTES

O transporte pÃblico urbano à uma alternativa de soluÃÃo para os impactos negativos do modelo atual de transporte, e para viabilizar uma oferta de qualidade, sÃo necessÃrias ferramentas que possibilitem um planejamento eficiente dos sistemas de maneira integrada. Devido a suas caracterÃsticas especÃficas, redes multimodais integradas de transporte pÃblico apresentam problemas associados à modelagem dos tipos de integraÃÃo e da escolha de rota, os quais, em vÃrias perspectivas, sÃo mais complexos do que os encontrados em redes viÃrias. Desta forma, esta dissertaÃÃo realiza uma anÃlise conceitual e aplicada da modelagem de redes multimodais integradas de transporte pÃblico urbano, utilizando a Zona Oeste da RegiÃo Metropolitana de Fortaleza por meio do programa TransCAD, e verificando-se a eficiÃncia dos modelos combinados de escolha de modos e rotas quanto à inserÃÃo do carÃter aleatÃrio e à representaÃÃo dos efeitos do congestionamento. Ao considerar a alocaÃÃo da demanda por meio de um mÃtodo de estratÃgias, observou-se que houve reduÃÃo das parcelas de tempo relacionadas aos transbordos, confirmando sua caracterÃstica de minimizar o tempo gasto nas paradas pelos usuÃrios. A adoÃÃo da restriÃÃo da capacidade provocou aumento significativo no custo generalizado, alÃm de apresentar um maior tempo de caminhada. TambÃm houve impacto sobre a dispersÃo da demanda na rede, apresentando maior variaÃÃo de rotas carregadas. Ao considerar efeitos estocÃsticos, observou-se aumento em parcelas do tempo de viagem, alÃm da distÃncia percorrida quando embarcados. Por fim, conclui-se que os mÃtodos de estratÃgia e os mÃtodos de equilÃbrio sÃo bastante distintos quanto aos resultados da alocaÃÃo, com diferenÃas significativas nas parcelas de tempo relacionadas ao transbordo. Percebe-se que, apesar de o EquilÃbrio EstocÃstico do UsuÃrio ser considerado pela comunidade cientÃfica como o mÃtodo do estado da arte, ao ser submetido a certas condiÃÃes, pode apresentar resultados semelhantes a um mÃtodo bastante simplista como o Tudo ou Nada. Assim, nota-se que quando nÃo hà domÃnio de cada etapa que està sendo executada, um mÃtodo pode se comportar de maneira inesperada, comprometendo os resultados de todo o processo, e consequentemente, nÃo serà uma ferramenta eficaz para apoiar projetos de intervenÃÃes nos sistemas de transportes.