AnÃlise da circunferÃncia do pescoÃo como marcador para sÃndrome metabÃlica em estudantes de uma universidade pÃblica de Fortaleza-CE.

• Autor(a) principal: Dayse Christina Rodrigues Pereira
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9067
• topic: Metabolic syndrome X; Anthropometry; Neck.; ENFERMAGEM

Nos Ãltimos anos, a sÃndrome metabÃlica tem despertado profundo interesse e debate na comunidade cientÃfica. A ascensÃo epidemiolÃgica deste distÃrbio ocorre nas mais diversas populaÃÃes e faixas etÃrias, somada à sua capacidade de agregar vÃrios fatores de risco para doenÃas cardiovasculares, como aumento das medidas antropomÃtricas, dislipidemias aterogÃnicas, hipertensÃo arterial sistÃmica, alteraÃÃes do metabolismo dos carboidratos, estado prÃ-inflamatÃrio e prÃ-trombÃtico. Mencionada sÃndrome està associada ao maior risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2, doenÃa coronariana precoce e altas taxas de morbimortalidade para complicaÃÃes cardiovasculares. Teve-se como objetivo geral analisar a circunferÃncia do pescoÃo como possÃvel marcador para a sÃndrome metabÃlica em estudantes de uma universidade pÃblica de Fortaleza-CE. Trata-se de um estudo exploratÃrio, quantitativo, transversal e observacional realizado de marÃo de 2010 a junho de 2011 na Universidade Federal do CearÃ, com 702 universitÃrios das seis grandes Ãreas do conhecimento. Participaram do estudo 440 mulheres e 262 homens com idade entre 16 e 58 anos. Percebeu-se associaÃÃo entre a CP e os dados sociodemogrÃficos; 43,9 % dos homens e 7,1% das mulheres apresentaram CP elevada, sendo estatisticamente significante, p < 0,0001 em ambos os sexos. SituaÃÃo semelhante se deu com a idade (p< 0,001), com a situaÃÃo laboral (p<0,031) e com o semestre (p < 0,012). Em relaÃÃo à prÃtica de atividade fÃsica, 22,4% dos sujeitos que praticam algum tipo de atividade fÃsica regular tiveram a CP elevada (p < 0,503). O IMC tambÃm se mostrou estatisticamente significante com p<0,0001. A CP denotou correlaÃÃo positiva com todos os componentes da sÃndrome metabÃlica segundo os critÃrios do NCEP/ATP III. Conforme se concluiu, a CP à um marcador preditor para sÃndrome metabÃlica numa populaÃÃo de universitÃrios. Contudo, ressalta-se a importÃncia de outros estudos sobre essa temÃtica.