Efeito Tripanocida da L-Amino Ãcido Oxidase Isolada do Veneno da Bothrops marajoensis.
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEfeito Tripanocida da L-Amino Ãcido Oxidase Isolada do Veneno da Bothrops marajoensis.2015-03-18Alice Maria Costa Martins43431690300http://lattes.cnpq.br/7532334620264577Gandhi RÃdis Baptista07917697800http://lattes.cnpq.br/5322192969141529Maria de Fatima Oliveira11749725304http://lattes.cnpq.br/5265407703828205Ricardo Pires dos Santos52041050004Andrezza Raposo Borges03751607447http://lattes.cnpq.br/854779031963520965776178304http://lattes.cnpq.br/8589889142526900Ticiana Praciano PereiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias FarmacÃuticasUFCBRFARMACIACoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do CearÃTrypanosoma cruzi, o agente etiolÃgico da doenÃa de Chagas, continua a ser um problema de saÃde pÃblica nas AmÃricas. No presente estudo, foram avaliados os efeitos da L-aminoÃcido oxidase isolatada do veneno da Bothrops marajoensis (LAAOBmar) sobre todas as formas evolutivas do T. cruzi. A atividade antiparasitÃria foi avaliada atravÃs da cultura de parasitas tratados com diferentes concentraÃÃes da fraÃÃo em estudo. Epimastigotas foram cultivados em meio LIT, a 28ÂC na presenÃa LAAOBmar por 48 e 72 horas. Tripomastigotas foram obtidos a partir dos sobrenadantes de cÃlulas LLC-MK2 infectadas, ressuspensos em meio MEM com 2% de FBS e tratados durante 24 h. LAAOBmar mostrou uma atividade significativa contra epimastigota (CI50 48h = 6,31μg/mL; CI50 72 h = 5,85μg/ml) e tripomastigotas (CL50 24h = 0,17μg/mL) e diminuiu a sobrevivÃncia das formas amastigotas intracelular em cÃlulas LLC-MK2. A anÃlise do possÃvel envolvimento do perÃxido de hidrogÃnio foi realizada por adiÃÃo de catalase no meio, uma enzima que atua como retirador de H2O2. A morte celular mostrou que o efeito citotÃxico da LAAOBmar à reduzido, mas nÃo completamente abolido pela presenÃa da catalase. A anÃlise por microscopia confocal de epimastigota tratados com LAAOBmar mostrou coloraÃÃo com iodeto de propÃdio (IP), indicativo de perda de integridade da membrana, e perda do potencial de membrana mitocondrial, observado por coloraÃÃo de cÃlulas tratadas com rodamina 123 (Rod123) . AlÃm disso, nos ensaios de citometria de fluxo com anexina V e iodeto de propÃdio sugerem diminuiÃÃo da permeabilidade da membrana. A anÃlise ultraestrutural de epimastigotas e tripomastigotas, mostrou alteraÃÃes morfolÃgicas drÃsticas na mitocÃndria do parasita com a rede de kDNA rompido. O aumento de perfis de retÃculo endoplasmÃtico, aumento da eletrondensidade das membranas mitocondriais, a perda da organizaÃÃo interna do parasita, inchaÃo do corpo da cÃlula com o aparecimento de organelas deformada, formaÃÃo de estruturas de mielina-like indicativo de atividade autofÃgica, tambÃm foram observados nos parasitas tratados. Em conclusÃo, o LAAOBmar mostrou efeitos citotÃxicos em T. cruzi e esta aÃÃo à apenas parcialmente dependente da produÃÃo de H2O2 pela LAAOBmar. AlÃm disso, LAAOBmar induziu alteraÃÃes morfolÃgicas e fisiolÃgicas compatÃveis com perda de viabilidade e a morte.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14629application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:28:14Zmail@mail.com - |
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