EspaÃos e atratores: estratÃgias de categorizaÃÃo na emergÃncia de interferÃncias sobre a conceitualizaÃÃo de violÃncia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15856 |
Resumo: | Nesta pesquisa, analisamos as caracterÃsticas e mecanismos que tornam a categorizaÃÃo, como processo cognitivo, um Sistema Adaptativo Complexo e as estratÃgias de categorizaÃÃo que atuam na emergÃncia de inferÃncias para a conceitualizaÃÃo da categoria VIOLÃNCIA e a subcategoria VIOLÃNCIA URBANA. Nosso suporte teÃrico para a investigaÃÃo dos nossos objetivos sÃo os pressupostos do paradigma do caos, da complexidade e dos sistemas complexos, conforme delineados por Bertalanffy (1977), Morin (2005), Holland (1995; 1998) e Larsen- Freeman e Cameron (2008; 2012), que propÃem os conceitos de sistemas, complexidade, atratores, espaÃo fase e caracterÃsticas e mecanismos de um Sistema Adaptativo Complexo. No caso do processo inferencial, buscamos amparo teÃrico na Teoria da RelevÃncia, conforme proposta por Sperber e Wilson (1995; 2001), Feltes (1999; 2007), Alves e GonÃalves (2006) e Yus (2008; 2013). Para chegarmos à caracterizaÃÃo da categorizaÃÃo como Sistema Adaptativo Complexo, levamos em consideraÃÃo as propriedades apresentadas por Holland (1995) e Larsen- Freeman e Cameron (2008), buscando ampliar o conceito e explicar a instabilidade do sistema categorizacional à luz da complexidade (MORIN, 1977). Para essa investigaÃÃo com base na complexidade foi necessÃrio ainda incluir o conceito de sistema, espaÃo fase e atratores tÃo caros à abordagem metodolÃgica utilizada. Esse procedimento resultou em uma tipologia de estratÃgias de categorizaÃÃo para anÃlise e explicitaÃÃo de como se aciona os diversos espaÃos possÃveis para conceitualizaÃÃo de VIOLÃNCIA. Escolhemos a categoria VIOLÃNCIA para investigar nosso objetivo tendo em vista a atualizaÃÃo do assunto nos Ãltimos vinte anos e pelos trabalhos com essa categoria realizados por Larsen-Freeman e Cameron, Macedo e Feltes, cujos estudos serviram de base para nossa proposta metodolÃgica. Para verificarmos nossas hipÃteses, utilizamos como desenho metodolÃgico uma pesquisa com observaÃÃo direta e intensiva de 33 categorizadores que responderam a questionÃrios sobre a categorizaÃÃo de VIOLÃNCIA e participaram de protocolos verbais para verificaÃÃo dos mecanismos de inferenciaÃÃo. Os resultados das anÃlises permitem as seguintes conclusÃes: a categorizaÃÃo de VIOLÃNCIA possui propriedades e mecanismos dos Sistemas Adaptativos Complexos, pois os sistemas apresentam no todo e nas partes, variedade dentro de uma estabilidade. Os categorizadores utilizam o processo inferencial para acionar os atratores que levam ao espaÃo fase em que se encontram diversos conhecimentos sobre violÃncia para sua conceitualizaÃÃo de forma estratÃgica. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEspaÃos e atratores: estratÃgias de categorizaÃÃo na emergÃncia de interferÃncias sobre a conceitualizaÃÃo de violÃnciaSpaces and attractors: categorization strategies in emergency interference on the conceptualization of violence2013-07-12Ana Cristina Pelosi Silva de Macedo12814326104http://lattes.cnpq.br/7075430199627895 HeloÃsa Pedroso de Moraes Feltes23571101049http://lattes.cnpq.br/1826872695420572 Paula Lenz Costa Lima09163522349AntÃnio Luciano Pontes04316029304http://lattes.cnpq.br/9023168049202916 Ricardo Lopes Leite44760949372http://lattes.cnpq.br/388304224814514924169471334Almeida JÃnior, Antenor Teixeira de Antenor Teixeira de Almeida JÃniorUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃsticaUFCBRCategorizaÃÃo Sistema Adaptativo Complexo InferÃncias ConceitualizaÃÃoCategorization Complex Adaptive Systems Inferences ConceptualizationLINGUISTICANesta pesquisa, analisamos as caracterÃsticas e mecanismos que tornam a categorizaÃÃo, como processo cognitivo, um Sistema Adaptativo Complexo e as estratÃgias de categorizaÃÃo que atuam na emergÃncia de inferÃncias para a conceitualizaÃÃo da categoria VIOLÃNCIA e a subcategoria VIOLÃNCIA URBANA. 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Os resultados das anÃlises permitem as seguintes conclusÃes: a categorizaÃÃo de VIOLÃNCIA possui propriedades e mecanismos dos Sistemas Adaptativos Complexos, pois os sistemas apresentam no todo e nas partes, variedade dentro de uma estabilidade. Os categorizadores utilizam o processo inferencial para acionar os atratores que levam ao espaÃo fase em que se encontram diversos conhecimentos sobre violÃncia para sua conceitualizaÃÃo de forma estratÃgica.In this research, I analyzed the characteristics and mechanisms that make categorization, as a cognitive process, a Complex Adaptive System and the strategies of categorization that work in the emergency of inferences for the conceptualization of the category VIOLENCE and subcategory URBAN VIOLENCE. The theoretical support for the investigation of the research aims are the assumptions of the paradigm of chaos, complexity and complex systems, as outlined by Bertalanffy (1977), Morin (2005), Holland (1995, 1998) and Larsen-Freeman and Cameron ( 2008; 2012), who propose the concepts of systems, complexity, attractors, phase space and characteristics and mechanisms of a Complex Adaptive System. In the case of inferential process, I sought theoretical support in Relevance Theory, as proposed by Sperber and Wilson (1995, 2001), Feltes (1999, 2007), Alves and GonÃalves (2006) and Yus (2008, 2013). To get to the characterization of categorization as a Complex Adaptive System, I considered the properties presented by Holland (1995) and Larsen-Freeman and Cameron (2008), seeking to expand the concept and explain the instability of the categorical system based on the complexity theory (Morin, 1977). For this investigation, based on the complexity theory, it was also necessary to include the concept of system, phase space and attractors so relevant to the methodological approach used in this research. Such a procedure resulted in a typology of categorization strategies for the analysis and explanation of how the various feasible spaces for the conceptualizing of VIOLENCE are triggered. The category "VIOLENCE" was chosen for analysis in view of its update status in the last twenty years and the various researches on the subject carried out by Larsen-Freeman and Cameron, Macedo and Feltes, scholars whose studies served as basis for the methodological proposal of this thesis. In order to verify the research hypotheses, a methodological design which involved intensive direct observation of 33 categorizers was used. The participants answered questionnaires about the categorization of VIOLENCE and participated of verbal protocols to verify the inference mechanisms involved in the process. The analyses result allow for the following conclusions: VIOLENCE categorization has the properties and mechanisms of Complex Adaptive Systems because the systems present, in whole and in parts, variation within a stable range. The categorizers use the inferential process to trigger the attractors that lead to the phase space in which diverse knowledge about violence is available for its conceptualization in a strategic way.nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15856application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:29:05Zmail@mail.com - |
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Nesta pesquisa, analisamos as caracterÃsticas e mecanismos que tornam a categorizaÃÃo, como processo cognitivo, um Sistema Adaptativo Complexo e as estratÃgias de categorizaÃÃo que atuam na emergÃncia de inferÃncias para a conceitualizaÃÃo da categoria VIOLÃNCIA e a subcategoria VIOLÃNCIA URBANA. Nosso suporte teÃrico para a investigaÃÃo dos nossos objetivos sÃo os pressupostos do paradigma do caos, da complexidade e dos sistemas complexos, conforme delineados por Bertalanffy (1977), Morin (2005), Holland (1995; 1998) e Larsen- Freeman e Cameron (2008; 2012), que propÃem os conceitos de sistemas, complexidade, atratores, espaÃo fase e caracterÃsticas e mecanismos de um Sistema Adaptativo Complexo. No caso do processo inferencial, buscamos amparo teÃrico na Teoria da RelevÃncia, conforme proposta por Sperber e Wilson (1995; 2001), Feltes (1999; 2007), Alves e GonÃalves (2006) e Yus (2008; 2013). Para chegarmos à caracterizaÃÃo da categorizaÃÃo como Sistema Adaptativo Complexo, levamos em consideraÃÃo as propriedades apresentadas por Holland (1995) e Larsen- Freeman e Cameron (2008), buscando ampliar o conceito e explicar a instabilidade do sistema categorizacional à luz da complexidade (MORIN, 1977). Para essa investigaÃÃo com base na complexidade foi necessÃrio ainda incluir o conceito de sistema, espaÃo fase e atratores tÃo caros à abordagem metodolÃgica utilizada. Esse procedimento resultou em uma tipologia de estratÃgias de categorizaÃÃo para anÃlise e explicitaÃÃo de como se aciona os diversos espaÃos possÃveis para conceitualizaÃÃo de VIOLÃNCIA. Escolhemos a categoria VIOLÃNCIA para investigar nosso objetivo tendo em vista a atualizaÃÃo do assunto nos Ãltimos vinte anos e pelos trabalhos com essa categoria realizados por Larsen-Freeman e Cameron, Macedo e Feltes, cujos estudos serviram de base para nossa proposta metodolÃgica. Para verificarmos nossas hipÃteses, utilizamos como desenho metodolÃgico uma pesquisa com observaÃÃo direta e intensiva de 33 categorizadores que responderam a questionÃrios sobre a categorizaÃÃo de VIOLÃNCIA e participaram de protocolos verbais para verificaÃÃo dos mecanismos de inferenciaÃÃo. Os resultados das anÃlises permitem as seguintes conclusÃes: a categorizaÃÃo de VIOLÃNCIA possui propriedades e mecanismos dos Sistemas Adaptativos Complexos, pois os sistemas apresentam no todo e nas partes, variedade dentro de uma estabilidade. Os categorizadores utilizam o processo inferencial para acionar os atratores que levam ao espaÃo fase em que se encontram diversos conhecimentos sobre violÃncia para sua conceitualizaÃÃo de forma estratÃgica. |
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