Produtividade do feijÃo-de-corda e acÃmulo de sais no solo em funÃÃo da salinidade da Ãgua e da fraÃÃo de lixiviaÃÃo

• Autor(a) principal: Josà OtacÃlio de Assis JÃnior
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2150
• topic: Ãgua salina; vigna unguiculata; irrigaÃÃo; estresse salino; saline water, Vigna unguiculata, irrigation, salt stress; IRRIGACAO E DRENAGEM

O feijÃo-de-corda à uma cultura muito importante na dieta das camadas sociais inferiores. O baixo rendimento dessa cultura faz com que cada vez mais a irrigaÃÃo venha como ferramenta para auxiliar no aumento da produtividade. PorÃm, com o advento da irrigaÃÃo o problema da salinidade aumentou bastante. Neste trabalho, avaliou-se o acÃmulo de sais no solo e a produtividade do feijÃo-de-corda [Vigna unguiculata (L.) Walp.], cv. Epace 10, em funÃÃo da fraÃÃo de lixiviaÃÃo e da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo. O experimento foi realizado durante a estaÃÃo seca na Ãrea experimental do LaboratÃrio de HidrÃulica e IrrigaÃÃo/UFC, seguindo um delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repetiÃÃes, sendo que cada parcela consistiu de 4 linhas de plantio com o comprimento de 5,0m. No tratamento 1 as plantas foram irrigadas com Ãgua do poÃo (CEa = 0,8 dS m-1), sem fraÃÃo de lixiviaÃÃo; os tratamentos 2, 3 e 4, consistiram de Ãgua salina com CEa de 5,0 dS m-1, sem fraÃÃo de lixiviaÃÃo, com fraÃÃo de lixiviaÃÃo de 0,14 e 0,28, respectivamente. Durante as fases de floraÃÃo e frutificaÃÃo foram feitas quatro avaliaÃÃes de trocas gasosas foliares e trÃs determinaÃÃes dos teores de Na+, Ca+2, K+ e Cl-. Ao final do ciclo foram determinadas parÃmetros de crescimento vegetativo e reprodutivo, bem como o acumulo de sais no solo. A aplicaÃÃo de Ãgua salina provocou acÃmulo de sais no solo, porÃm esses efeitos foram parcialmente revertidos pelo aumento da fraÃÃo de lixiviaÃÃo; a salinidade reduziu a produtividade de grÃo, porÃm nÃo afetou sua qualidade e provocou um aumento de 10% no Ãndice de colheita; a reduÃÃo na produtividade ocasionada pela salinidade da Ãgua deveu-se, em parte, à reduÃÃo na assimilaÃÃo lÃquida de carbono durante as fases de floraÃÃo e frutificaÃÃo, associada aos efeitos osmÃticos e ao acÃmulo de Ãons potencialmente tÃxicos nos tecidos foliares; as fraÃÃes de lixiviaÃÃo nÃo tiveram muita influÃncia na superaÃÃo dos danos provocados pela salinidade sobre a produtividade das plantas.