InseguranÃa alimentar, estado nutricional e hÃbitos alimentares de pessoas acometidas por hansenÃase em municÃpios do interior da Bahia, 2001-2014
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19029 |
Resumo: | A inseguranÃa alimentar (IA) em grupos vulnerÃveis, pode resultar em prejuÃzos aos hÃbitos alimentares e ao estado nutricional dos indivÃduos. DoenÃas como a hansenÃase, realimentam o ciclo da pobreza e reduzem as chances de desenvolvimento humano, corroborando a vulnerabilidade alimentar das pessoas afetadas. O objetivo foi caracterizar a inseguranÃa alimentar, o estado nutricional e os hÃbitos alimentares de pessoas acometidas por hansenÃase. Estudo transversal, de amostra censitÃria, em que foram avaliados 276 casos de hansenÃase, notificados no Sistema de InformaÃÃo de Agravos de NotificaÃÃo, entre 2001 e 2014, nos municÃpios de VitÃria da Conquista e Tremedal, Bahia. A IA foi estimada pela Escala Brasileira de Medida Domiciliar de InseguranÃa Alimentar. Foram coletados dados antropomÃtricos, de frequÃncia alimentar, domiciliares, socioeconÃmicos, psicossociais e clÃnicos. As associaÃÃes foram estimadas por regressÃo de Poisson com variÃncia robusta. A prevalÃncia de IA foi de 39,4% (n=95) em VitÃria da Conquista e 51,4% (n=18) em Tremedal; classificada como, respectivamente, leve 27,8% (n=67) e 31,4% (n=11), moderada 7,5% (n=18) e 11,4% (n=4), e grave 4,1% (n=10) e 8,6% (n=3). A prevalÃncia de sobrepeso/obesidade foi de 62,0% (n=132) em VitÃria da Conquista e 46,7% (n=14) em Tremedal. Houve diferenÃa significativa em relaÃÃo ao consumo excessivo de sal (p=0,008), consumo de leite (p=0,002), de hortaliÃas cozidas (p=0,001), de hortaliÃas cruas (p=0,018) e de frutas (p=0,001). Em anÃlise de regressÃo, a prevalÃncia de IA mostrou-se associada ao benefÃcio do PBF (RP=3,09; IC95%: 1,80-5,40), episÃdio reacional (RP=1,73; IC95%: 1,20-2,60), algum efeito dermatolÃgico sobre a qualidade de vida (RP=1,54; IC95%: 1,13-2,10), alguma restriÃÃo à participaÃÃo social (RP=1,50; IC95%: 1,05-2,14), alguma limitaÃÃo de atividade (RP=1,50; IC95%: 0,95-2,34), paredes externas do domicÃlio sem revestimento (RP=1,38; IC95%: 1,01-1,91) e Ãs interaÃÃes entre alguma limitaÃÃo de atividade e benefÃcio do PBF (RP=0,43; IC95%: 0,23-0,82) e entre episÃdio reacional e benefÃcio do PBF (RP=0,51; IC95%: 0,27-0,96). As pessoas em estudo sofreram com a IA e tiveram hÃbito alimentar e estado nutricional inadequados. Os impactos fÃsicos, sociais e psicolÃgicos associados à hansenÃase, podem ter afetado as condiÃÃes de vida e de saÃde, favorecendo a vulnerabilidade alimentar do domicÃlio. Recomenda-se a inserÃÃo da assistÃncia nutricional Ãs polÃticas pÃblicas de saÃde como forma de qualificar a atenÃÃo à pessoa com hansenÃase, considerando-se os impactos negativos na condiÃÃo geral de saÃde |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisInseguranÃa alimentar, estado nutricional e hÃbitos alimentares de pessoas acometidas por hansenÃase em municÃpios do interior da Bahia, 2001-2014Food insecurity, nutritional status and eating habits in people affected by leprosy in cities of the interior of Bahia, 2001-20142017-01-24Jorg Heukelbach64671054353http://lattes.cnpq.br/7970471613479900Carlos Henrique Morais de Alencar82867259304http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4702341A6Danielle Souto de Medeiros02569882429http://lattes.cnpq.br/1268599101072591VerÃnica Gronau Luz32995473805http://lattes.cnpq.br/219921371550447402599940575http://lattes.cnpq.br/2667454953827031Camila Silveira Silva TeixeiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde PÃblicaUFCBRSAUDE PUBLICAA inseguranÃa alimentar (IA) em grupos vulnerÃveis, pode resultar em prejuÃzos aos hÃbitos alimentares e ao estado nutricional dos indivÃduos. DoenÃas como a hansenÃase, realimentam o ciclo da pobreza e reduzem as chances de desenvolvimento humano, corroborando a vulnerabilidade alimentar das pessoas afetadas. O objetivo foi caracterizar a inseguranÃa alimentar, o estado nutricional e os hÃbitos alimentares de pessoas acometidas por hansenÃase. Estudo transversal, de amostra censitÃria, em que foram avaliados 276 casos de hansenÃase, notificados no Sistema de InformaÃÃo de Agravos de NotificaÃÃo, entre 2001 e 2014, nos municÃpios de VitÃria da Conquista e Tremedal, Bahia. A IA foi estimada pela Escala Brasileira de Medida Domiciliar de InseguranÃa Alimentar. Foram coletados dados antropomÃtricos, de frequÃncia alimentar, domiciliares, socioeconÃmicos, psicossociais e clÃnicos. As associaÃÃes foram estimadas por regressÃo de Poisson com variÃncia robusta. A prevalÃncia de IA foi de 39,4% (n=95) em VitÃria da Conquista e 51,4% (n=18) em Tremedal; classificada como, respectivamente, leve 27,8% (n=67) e 31,4% (n=11), moderada 7,5% (n=18) e 11,4% (n=4), e grave 4,1% (n=10) e 8,6% (n=3). A prevalÃncia de sobrepeso/obesidade foi de 62,0% (n=132) em VitÃria da Conquista e 46,7% (n=14) em Tremedal. Houve diferenÃa significativa em relaÃÃo ao consumo excessivo de sal (p=0,008), consumo de leite (p=0,002), de hortaliÃas cozidas (p=0,001), de hortaliÃas cruas (p=0,018) e de frutas (p=0,001). Em anÃlise de regressÃo, a prevalÃncia de IA mostrou-se associada ao benefÃcio do PBF (RP=3,09; IC95%: 1,80-5,40), episÃdio reacional (RP=1,73; IC95%: 1,20-2,60), algum efeito dermatolÃgico sobre a qualidade de vida (RP=1,54; IC95%: 1,13-2,10), alguma restriÃÃo à participaÃÃo social (RP=1,50; IC95%: 1,05-2,14), alguma limitaÃÃo de atividade (RP=1,50; IC95%: 0,95-2,34), paredes externas do domicÃlio sem revestimento (RP=1,38; IC95%: 1,01-1,91) e Ãs interaÃÃes entre alguma limitaÃÃo de atividade e benefÃcio do PBF (RP=0,43; IC95%: 0,23-0,82) e entre episÃdio reacional e benefÃcio do PBF (RP=0,51; IC95%: 0,27-0,96). As pessoas em estudo sofreram com a IA e tiveram hÃbito alimentar e estado nutricional inadequados. Os impactos fÃsicos, sociais e psicolÃgicos associados à hansenÃase, podem ter afetado as condiÃÃes de vida e de saÃde, favorecendo a vulnerabilidade alimentar do domicÃlio. Recomenda-se a inserÃÃo da assistÃncia nutricional Ãs polÃticas pÃblicas de saÃde como forma de qualificar a atenÃÃo à pessoa com hansenÃase, considerando-se os impactos negativos na condiÃÃo geral de saÃdeFood insecurity (FI) in vulnerable groups can result in damage to dietary habits and the nutritional status of individuals. Diseases such as leprosy, feed back the cycle of poverty and reduce the chances of human development, corroborating the food vulnerability of the affected people. The objective of the study was to characterize food insecurity, nutritional status and eating habits in people affected by leprosy. Cross - sectional study of 276 cases of leprosy reported in the Notifiable Diseases Information System, between 2001 and 2014, in the cities of VitÃria da Conquista and Tremedal, located in the southwest region from Bahia. The FI was estimated through the Brazilian Scale of Food Insecurity. Anthropometric data, weight and height, and individual feeding frequency were collected. Household, socioeconomic, psychosocial and clinical variables were also evaluated. The association between the outcome and the explanatory variables of interest was estimated by Poisson regression with robust variance. The prevalence of FI was estimated at 39.4% (n=95) in VitÃria da Conquista and 51.4% (n=18) in Tremedal; In these cities as, respectively, mild 27.8% (n=67) and 31.4% (n=11), moderate 7.5% (n=18) and 11.4% (n=4), and severe, 4.1% (n=10) and 8.6% (n=3). The estimated prevalence of overweight/obesity was 62.0% (n=132) in VitÃria da Conquista and 46.7% (n=14) in Tremedal. There was a significant difference in relation to the excessive salt intake (p=0.008), milk consumption (p=0.002), cooked vegetables (p=0.001), raw vegetables (p=0.018) and fruits (p=0.001). In regression analysis a prevalence of IF was associated with the benefit of PBF (PR=3.09; CI95%: 1.80-5.40), development of reactional episode (PR=1.73; CI95%: 1.20-2.60), some dermatological effect on the quality of life (PR=1.50; CI95%: 1.05-2.14), some activity limitation (PR=1.38; CI95%: 0.95-2.34), external walls of the uncoated domicile (PR=1.38; CI95%: 1.01-1.91). The interactions between some activity limitation and benefit of PBF (PR=0.43; CI95%: 0.23-0.82) and development of reactional episode and benefit of PBF (PR=0.51; CI95%: 0.27-0.96). The subjects under study suffered from FI and had inadequate food habits and nutritional status. The physical, social and psychological impacts associated with leprosy over time may have affected living and health conditions, favoring household food vulnerability. It is recommended the insertion of nutritional assistance into public health policies as a way of qualifying attention to the person with leprosy, considering the negative impacts on the general health conditionCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19029application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:31:46Zmail@mail.com - |
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A inseguranÃa alimentar (IA) em grupos vulnerÃveis, pode resultar em prejuÃzos aos hÃbitos alimentares e ao estado nutricional dos indivÃduos. DoenÃas como a hansenÃase, realimentam o ciclo da pobreza e reduzem as chances de desenvolvimento humano, corroborando a vulnerabilidade alimentar das pessoas afetadas. O objetivo foi caracterizar a inseguranÃa alimentar, o estado nutricional e os hÃbitos alimentares de pessoas acometidas por hansenÃase. Estudo transversal, de amostra censitÃria, em que foram avaliados 276 casos de hansenÃase, notificados no Sistema de InformaÃÃo de Agravos de NotificaÃÃo, entre 2001 e 2014, nos municÃpios de VitÃria da Conquista e Tremedal, Bahia. A IA foi estimada pela Escala Brasileira de Medida Domiciliar de InseguranÃa Alimentar. Foram coletados dados antropomÃtricos, de frequÃncia alimentar, domiciliares, socioeconÃmicos, psicossociais e clÃnicos. As associaÃÃes foram estimadas por regressÃo de Poisson com variÃncia robusta. A prevalÃncia de IA foi de 39,4% (n=95) em VitÃria da Conquista e 51,4% (n=18) em Tremedal; classificada como, respectivamente, leve 27,8% (n=67) e 31,4% (n=11), moderada 7,5% (n=18) e 11,4% (n=4), e grave 4,1% (n=10) e 8,6% (n=3). A prevalÃncia de sobrepeso/obesidade foi de 62,0% (n=132) em VitÃria da Conquista e 46,7% (n=14) em Tremedal. Houve diferenÃa significativa em relaÃÃo ao consumo excessivo de sal (p=0,008), consumo de leite (p=0,002), de hortaliÃas cozidas (p=0,001), de hortaliÃas cruas (p=0,018) e de frutas (p=0,001). Em anÃlise de regressÃo, a prevalÃncia de IA mostrou-se associada ao benefÃcio do PBF (RP=3,09; IC95%: 1,80-5,40), episÃdio reacional (RP=1,73; IC95%: 1,20-2,60), algum efeito dermatolÃgico sobre a qualidade de vida (RP=1,54; IC95%: 1,13-2,10), alguma restriÃÃo à participaÃÃo social (RP=1,50; IC95%: 1,05-2,14), alguma limitaÃÃo de atividade (RP=1,50; IC95%: 0,95-2,34), paredes externas do domicÃlio sem revestimento (RP=1,38; IC95%: 1,01-1,91) e Ãs interaÃÃes entre alguma limitaÃÃo de atividade e benefÃcio do PBF (RP=0,43; IC95%: 0,23-0,82) e entre episÃdio reacional e benefÃcio do PBF (RP=0,51; IC95%: 0,27-0,96). As pessoas em estudo sofreram com a IA e tiveram hÃbito alimentar e estado nutricional inadequados. Os impactos fÃsicos, sociais e psicolÃgicos associados à hansenÃase, podem ter afetado as condiÃÃes de vida e de saÃde, favorecendo a vulnerabilidade alimentar do domicÃlio. Recomenda-se a inserÃÃo da assistÃncia nutricional Ãs polÃticas pÃblicas de saÃde como forma de qualificar a atenÃÃo à pessoa com hansenÃase, considerando-se os impactos negativos na condiÃÃo geral de saÃde |
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Food insecurity (FI) in vulnerable groups can result in damage to dietary habits and the nutritional status of individuals. Diseases such as leprosy, feed back the cycle of poverty and reduce the chances of human development, corroborating the food vulnerability of the affected people. The objective of the study was to characterize food insecurity, nutritional status and eating habits in people affected by leprosy. Cross - sectional study of 276 cases of leprosy reported in the Notifiable Diseases Information System, between 2001 and 2014, in the cities of VitÃria da Conquista and Tremedal, located in the southwest region from Bahia. The FI was estimated through the Brazilian Scale of Food Insecurity. Anthropometric data, weight and height, and individual feeding frequency were collected. Household, socioeconomic, psychosocial and clinical variables were also evaluated. The association between the outcome and the explanatory variables of interest was estimated by Poisson regression with robust variance. The prevalence of FI was estimated at 39.4% (n=95) in VitÃria da Conquista and 51.4% (n=18) in Tremedal; In these cities as, respectively, mild 27.8% (n=67) and 31.4% (n=11), moderate 7.5% (n=18) and 11.4% (n=4), and severe, 4.1% (n=10) and 8.6% (n=3). The estimated prevalence of overweight/obesity was 62.0% (n=132) in VitÃria da Conquista and 46.7% (n=14) in Tremedal. There was a significant difference in relation to the excessive salt intake (p=0.008), milk consumption (p=0.002), cooked vegetables (p=0.001), raw vegetables (p=0.018) and fruits (p=0.001). In regression analysis a prevalence of IF was associated with the benefit of PBF (PR=3.09; CI95%: 1.80-5.40), development of reactional episode (PR=1.73; CI95%: 1.20-2.60), some dermatological effect on the quality of life (PR=1.50; CI95%: 1.05-2.14), some activity limitation (PR=1.38; CI95%: 0.95-2.34), external walls of the uncoated domicile (PR=1.38; CI95%: 1.01-1.91). The interactions between some activity limitation and benefit of PBF (PR=0.43; CI95%: 0.23-0.82) and development of reactional episode and benefit of PBF (PR=0.51; CI95%: 0.27-0.96). The subjects under study suffered from FI and had inadequate food habits and nutritional status. The physical, social and psychological impacts associated with leprosy over time may have affected living and health conditions, favoring household food vulnerability. It is recommended the insertion of nutritional assistance into public health policies as a way of qualifying attention to the person with leprosy, considering the negative impacts on the general health condition |
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A inseguranÃa alimentar (IA) em grupos vulnerÃveis, pode resultar em prejuÃzos aos hÃbitos alimentares e ao estado nutricional dos indivÃduos. DoenÃas como a hansenÃase, realimentam o ciclo da pobreza e reduzem as chances de desenvolvimento humano, corroborando a vulnerabilidade alimentar das pessoas afetadas. O objetivo foi caracterizar a inseguranÃa alimentar, o estado nutricional e os hÃbitos alimentares de pessoas acometidas por hansenÃase. Estudo transversal, de amostra censitÃria, em que foram avaliados 276 casos de hansenÃase, notificados no Sistema de InformaÃÃo de Agravos de NotificaÃÃo, entre 2001 e 2014, nos municÃpios de VitÃria da Conquista e Tremedal, Bahia. A IA foi estimada pela Escala Brasileira de Medida Domiciliar de InseguranÃa Alimentar. Foram coletados dados antropomÃtricos, de frequÃncia alimentar, domiciliares, socioeconÃmicos, psicossociais e clÃnicos. As associaÃÃes foram estimadas por regressÃo de Poisson com variÃncia robusta. A prevalÃncia de IA foi de 39,4% (n=95) em VitÃria da Conquista e 51,4% (n=18) em Tremedal; classificada como, respectivamente, leve 27,8% (n=67) e 31,4% (n=11), moderada 7,5% (n=18) e 11,4% (n=4), e grave 4,1% (n=10) e 8,6% (n=3). A prevalÃncia de sobrepeso/obesidade foi de 62,0% (n=132) em VitÃria da Conquista e 46,7% (n=14) em Tremedal. Houve diferenÃa significativa em relaÃÃo ao consumo excessivo de sal (p=0,008), consumo de leite (p=0,002), de hortaliÃas cozidas (p=0,001), de hortaliÃas cruas (p=0,018) e de frutas (p=0,001). Em anÃlise de regressÃo, a prevalÃncia de IA mostrou-se associada ao benefÃcio do PBF (RP=3,09; IC95%: 1,80-5,40), episÃdio reacional (RP=1,73; IC95%: 1,20-2,60), algum efeito dermatolÃgico sobre a qualidade de vida (RP=1,54; IC95%: 1,13-2,10), alguma restriÃÃo à participaÃÃo social (RP=1,50; IC95%: 1,05-2,14), alguma limitaÃÃo de atividade (RP=1,50; IC95%: 0,95-2,34), paredes externas do domicÃlio sem revestimento (RP=1,38; IC95%: 1,01-1,91) e Ãs interaÃÃes entre alguma limitaÃÃo de atividade e benefÃcio do PBF (RP=0,43; IC95%: 0,23-0,82) e entre episÃdio reacional e benefÃcio do PBF (RP=0,51; IC95%: 0,27-0,96). As pessoas em estudo sofreram com a IA e tiveram hÃbito alimentar e estado nutricional inadequados. Os impactos fÃsicos, sociais e psicolÃgicos associados à hansenÃase, podem ter afetado as condiÃÃes de vida e de saÃde, favorecendo a vulnerabilidade alimentar do domicÃlio. Recomenda-se a inserÃÃo da assistÃncia nutricional Ãs polÃticas pÃblicas de saÃde como forma de qualificar a atenÃÃo à pessoa com hansenÃase, considerando-se os impactos negativos na condiÃÃo geral de saÃde |
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