Fatores associados à nÃo adesÃo do portador de diabetes mellitus tipo 2 aos antidiabÃticos orais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roberto Wagner JÃnior Freire de Freitas
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5454
Resumo: A nÃo adesÃo do paciente portador de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2) ao tratamento medicamentoso com antidiabÃticos orais vem sendo observada pelos profissionais de saÃde, constituindo-se em um dos principais problemas para a manutenÃÃo do equilÃbrio glicÃmico. AlÃm disso, sÃo muitos os fatores que podem influenciar na nÃo adesÃo do portador de DM 2 aos antidiabÃticos orais e, nÃo hà consenso acerca de quais deles tÃm maior influÃncia. Objetivou-se, com este estudo, conhecer os fatores que interferem na nÃo adesÃo do portador de DM 2 à terapÃutica medicamentosa com antidiabÃticos orais. Trata-se de um estudo nÃo-experimental, descritivo e transversal realizado com 377 pacientes nÃo aderentes ao tratamento medicamentoso, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 92 anos. A pesquisa foi realizada durante os meses de marÃo a julho de 2009, em 12 Centros de SaÃde da FamÃlia- CSF da cidade de Fortaleza-CE, sendo escolhidas, por conveniÃncia, duas unidades de cada uma das seis regiÃes. Nos CSF foi utilizado um formulÃrio para a coleta das informaÃÃes sociodemogrÃficas, clÃnicas e medicamentosas. Os dados sofreram tripla digitaÃÃo e foram armazenados no software SPSS. A fim de se verificar a existÃncia de associaÃÃes entre as variÃveis dependentes e causais, foram feitas tabelas cruzadas e aplicaram-se os testes de 2 e o de Fisher. Para todos os testes, foi fixado o nÃvel de significÃncia de 5%. Como resultados, verificou-se que 69,5% eram do sexo feminino, 30,5% estavam na faixa etÃria de 60-69 anos, 47,7% eram brancos, 57,0% mantinham uma uniÃo consensual ou eram casados, 48,0% eram aposentados, 48,3% estavam inseridos na classe econÃmica D, 37,7% possuÃam apenas o fundamental incompleto e, 69,0% eram catÃlicos. Ao serem feitas as associaÃÃes entre a nÃo adesÃo e os fatores sociodemogrÃficos, prevaleceram os sujeitos do sexo masculino (88,5%), os de menor idade (89,8%), os com a cor de pele amarela (90,9%), os que possuÃam ensino mÃdio completo (94,1%), os casados (87,4%) e os de melhor classe econÃmica (92,9%). Em nenhum desses cruzamentos foi verificado uma associaÃÃo estatisticamente significante (p=0,386, p=0,181, p=0,635, p=0,786, p=0,846 e p=0,626), respectivamente. Os indivÃduos que possuÃam algum emprego (formal e informal) ou que eram autÃnomos, foram os pacientes que apresentaram maiores Ãndices de nÃo adesÃo aos antidiabÃticos orais (p=0,048).Quanto aos fatores clÃnicos, a nÃo adesÃo esteve associada, estatisticamente, ao nÃo comparecimento Ãs consultas (p=0,000), ao uso de outros fÃrmacos alÃm dos antidiabÃticos orais (p=0,039), ao etilismo (p=0,005) e à alteraÃÃo da glicemia (p=0,013). NÃo houve uma associaÃÃo estatisticamente significante entre a nÃo adesÃo e o recebimento de orientaÃÃes sobre como tomar os medicamentos (p=0,325), assim como o entendimento das informaÃÃes repassadas (p=0,426) e o recebimento de algum material explicativo sobre DM 2 (p=0,081). Outros estudos devem ser desenvolvidos para que novas populaÃÃes possam ser pesquisadas, novos fatores identificados e novas associaÃÃes encontradas. AlÃm disso, podem ser planejadas investigaÃÃes com o objetivo de avaliar medidas de intervenÃÃo, como estratÃgias de educaÃÃo em saÃde.
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AlÃm disso, sÃo muitos os fatores que podem influenciar na nÃo adesÃo do portador de DM 2 aos antidiabÃticos orais e, nÃo hà consenso acerca de quais deles tÃm maior influÃncia. Objetivou-se, com este estudo, conhecer os fatores que interferem na nÃo adesÃo do portador de DM 2 à terapÃutica medicamentosa com antidiabÃticos orais. Trata-se de um estudo nÃo-experimental, descritivo e transversal realizado com 377 pacientes nÃo aderentes ao tratamento medicamentoso, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 92 anos. A pesquisa foi realizada durante os meses de marÃo a julho de 2009, em 12 Centros de SaÃde da FamÃlia- CSF da cidade de Fortaleza-CE, sendo escolhidas, por conveniÃncia, duas unidades de cada uma das seis regiÃes. Nos CSF foi utilizado um formulÃrio para a coleta das informaÃÃes sociodemogrÃficas, clÃnicas e medicamentosas. Os dados sofreram tripla digitaÃÃo e foram armazenados no software SPSS. A fim de se verificar a existÃncia de associaÃÃes entre as variÃveis dependentes e causais, foram feitas tabelas cruzadas e aplicaram-se os testes de 2 e o de Fisher. Para todos os testes, foi fixado o nÃvel de significÃncia de 5%. Como resultados, verificou-se que 69,5% eram do sexo feminino, 30,5% estavam na faixa etÃria de 60-69 anos, 47,7% eram brancos, 57,0% mantinham uma uniÃo consensual ou eram casados, 48,0% eram aposentados, 48,3% estavam inseridos na classe econÃmica D, 37,7% possuÃam apenas o fundamental incompleto e, 69,0% eram catÃlicos. Ao serem feitas as associaÃÃes entre a nÃo adesÃo e os fatores sociodemogrÃficos, prevaleceram os sujeitos do sexo masculino (88,5%), os de menor idade (89,8%), os com a cor de pele amarela (90,9%), os que possuÃam ensino mÃdio completo (94,1%), os casados (87,4%) e os de melhor classe econÃmica (92,9%). Em nenhum desses cruzamentos foi verificado uma associaÃÃo estatisticamente significante (p=0,386, p=0,181, p=0,635, p=0,786, p=0,846 e p=0,626), respectivamente. Os indivÃduos que possuÃam algum emprego (formal e informal) ou que eram autÃnomos, foram os pacientes que apresentaram maiores Ãndices de nÃo adesÃo aos antidiabÃticos orais (p=0,048).Quanto aos fatores clÃnicos, a nÃo adesÃo esteve associada, estatisticamente, ao nÃo comparecimento Ãs consultas (p=0,000), ao uso de outros fÃrmacos alÃm dos antidiabÃticos orais (p=0,039), ao etilismo (p=0,005) e à alteraÃÃo da glicemia (p=0,013). NÃo houve uma associaÃÃo estatisticamente significante entre a nÃo adesÃo e o recebimento de orientaÃÃes sobre como tomar os medicamentos (p=0,325), assim como o entendimento das informaÃÃes repassadas (p=0,426) e o recebimento de algum material explicativo sobre DM 2 (p=0,081). Outros estudos devem ser desenvolvidos para que novas populaÃÃes possam ser pesquisadas, novos fatores identificados e novas associaÃÃes encontradas. AlÃm disso, podem ser planejadas investigaÃÃes com o objetivo de avaliar medidas de intervenÃÃo, como estratÃgias de educaÃÃo em saÃde. Non-compliance to drug therapy in patients with Diabetes Mellitus type 2 (DM 2) has been observed by health professionals as a major problem for the mantaining the glucose balance. In addition, there are many factors that can influence the non-compliance of patients with DM 2 to oral drugs, and there is no consensus about which ones have the most influence. This study aims to determine the factors that affect the non-compliance to drug therapy with oral antidiabetics in patients with DM 2. This is a non-experimental study, with descriptive and cross-sectional aproach, performed with 377 patients non-adherents to drug treatment, both sexes, aged between 18 and 92 years. The research was conducted during the months from March to July 2009, in 12 Family Health Centers (CSF) of Fortaleza â CE. Two units of each of the six regions have being chosen, for convenience. A formulary was used for the collection of sociodemographic, clinical and therapy information. The data were triple typing and stored in the software SPSS. In order to verify the existence of associations between dependent and causal variables, we made crossed tables and we applied the Qui-square test and Fisher test. A significance level of 5% was set for all tests. As a result, it was found that 69.5% of the sample were female, 30.5% were located in the age group of 60-69 years, 47.7% were white, 57.0% had a consensual union or were married, 48.0% were retired, 48.3% were part of the socioeconomic class D, 37.7% had, as schooling, the incomplete primary and 69.0% were catholics. By making associations between non-compliance and sociodemographic variables, prevailed male subjects (88.5%), those of younger age (89.8%), those with yellow skin (90.9%), those who had high school (94.1%), couples (87.4%) and those with a better socioeconomic status (92.9%). It wasnÂt found statistical significant associations in none of these crossings (p = 0.386, p = 0.181, p = 0.635, p = 0.786, p = 0.846 and p = 0.626, respectively). Individuals who have some employment (formal and informal) or who were self-employed, were the patients who had higher non-compliance to oral hypoglycemic agents (p = 0.048). Regarding the clinical factors, non-compliance was statistically associated with absence in consultations (p = 0.000), use of other drugs in addition to oral hypoglycemic agents (p = 0.039), use of alcohol (p = 0.005) and changes in blood glucose levels (p = 0.013). It wasnÂt found statistical association between non-compliance and the receiving of recommendations about how to take the medications (p = 0.325), as well as the understanding of the given information (p = 0.426) and the receipt of any explanatory material about DM 2 (p = 0.081). Other studies should be developed so that new populations can be investigated, new factors can be indentified and new associations can be found. Moreover, investigations with the aim of evaluate interventions, as health education strategies, can be planned.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5454application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:18:40Zmail@mail.com -
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