Mario Quintana: a (re) invenÃÃo lÃrica da infÃncia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17733 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo observar os modos pelos quais o imaginÃrio infantil à representado na poesia do escritor sul-rio-grandense Mario Quintana (1906-1994). Busca-se compreender de que maneira se dà essa relaÃÃo entre infÃncia e poesia, crianÃa e poeta, a partir da leitura das obras iniciais desse poeta: A rua dos cataventos (1940) e CanÃÃes (1946), alÃm disso, compÃem o corpus dessa pesquisa as obras constituÃdas por poemas em prosa: Sapato florido (1948), Caderno H (1973), A vaca e o hipogrifo (1977), Da preguiÃa como mÃtodo de trabalho (1987) e Porta giratÃria (1988). A partir desse corpus propÃe-se estabelecer uma discussÃo acerca dos sentimentos de tristeza e melancolia que envolvem a recordaÃÃo da infÃncia presente nos dois primeiros livros e que sÃo substituÃdos nos livros de poemas em prosa, pela figuraÃÃo de uma crianÃa que à tida como um modelo a ser seguido pelo poeta em sua criaÃÃo literÃria, a infÃncia à representada nÃo somente como uma fase cronolÃgica da vida humana, mas como uma postura que o poeta assume diante de seu projeto literÃrio. A fim de realizar o que se propÃe, estabeleceu-se um diÃlogo com teÃricos da literatura como OctÃvio Paz (1984,2012), Michael Hamburger (2007), Wolfgang Iser (2002), Emil Staiger (1997), bem como textos que discutem a infÃncia: Gaston Bachelard, Benjamin (1994), Marisa Lajolo (2009), Marie-Josà Chombart de Lauwe (1991). Entende-se, portanto, que a crianÃa à representada na poesia quintaniana de forma a desconstruir algumas concepÃÃes idealizadas relativas a fase pueril, alÃm do mais, entre as diversas figuraÃÃes da infÃncia nessa poesia, prevalece de maneira persistente o encontro entre as idades, que sà à possÃvel por meio do fazer literÃrio. |
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