Transtornos do sono, alteraÃÃes inflamatÃrias e fatores determinantes de morbidade e mortalidade na doenÃa vascular cerebral isquÃmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camila Andrade Mendes Medeiros
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6135
Resumo: CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisTranstornos do sono, alteraÃÃes inflamatÃrias e fatores determinantes de morbidade e mortalidade na doenÃa vascular cerebral isquÃmica 2010-12-10Veralice Meireles Sales de Bruin12144614334http://lattes.cnpq.br/1875628960274922Lia Rita Azeredo Bittencourt98050532704http://lattes.cnpq.br/688239105934879202237985413http://lattes.cnpq.br/7291142410035223Camila Andrade Mendes MedeirosUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias MÃdicasUFCBRAcidente vascular cerebral, apnÃia do sono, interleucinas, inflamaÃÃo, sÃndrome das pernas inquietasFARMACIACoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel SuperiorOs transtornos do sono sÃo comuns em pacientes com doenÃa vascular cerebral (DVC) e podem manifestar-se como insÃnia, sonolÃncia diurna e mà qualidade do sono. Os objetivos desse estudo foram avaliar em pacientes com DVC isquÃmica: os fatores envolvidos na mortalidade apÃs um ano; o padrÃo de interleucinas nos casos com a SÃndrome da ApnÃia Obstrutiva do Sono (SAOS) na fase aguda; e a influÃncia da SÃndrome de Pernas Inquietas (SPI) e outros fatores clÃnicos na recuperaÃÃo funcional. Na primeira fase do estudo, 89 pacientes consecutivos (57 homens, idade 64,39Â8,51 anos) foram avaliados quanto à mortalidade apÃs um ano. O risco elevado de SAOS (questionÃrio de Berlim), a sonolÃncia diurna (Escala de SonolÃncia de Epworth, ESE), a qualidade do sono (Ãndice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, IQSP) e a capacidade funcional (Escala de Rankin modificada, ERm e Ãndice de Barthel, IB) foram estudados. A anÃlise de regressÃo de Cox nÃo demonstrou fatores associados ao Ãbito. PerÃmetro cervical de risco, mais comum em mulheres, associou-se a risco elevado de SAOS, diabetes e hipertensÃo arterial. Na segunda fase, 50 pacientes consecutivos (31 homens, idade 64,3Â7,7 anos) com DVC isquÃmica aguda foram avaliados com um dispositivo portÃtil (Stardust, RespironicÂ) para diagnÃstico de SAOS e uma coleta matinal de sangue para determinaÃÃo de biomarcadores prÃ-inflamatÃrios e aterogÃnicos foi realizada. Quinze controles foram estudados. Todos os casos apresentaram Ãndice de ApnÃia HipopnÃia (IAH)>5 e 70% (N=35) tinham SAOS grave (IAH30). Os casos com SAOS grave tinham mais hipertensÃo arterial que os controles (85,7% e 40%, P=0,002) e o IB tendeu a ser mais grave (P=0,06). Pacientes com SAOS leve/moderada e com SAOS grave apresentaram nÃveis de interleucina-6 (IL-6) mais elevados que os controles (P=0,01 e P<0,005, respectivamente). Nos pacientes com SAOS grave, os valores de IL-6 correlacionaram-se inversamente com os nÃveis de saturaÃÃo perifÃrica de oxigÃnio (SpO2) mÃnima (r2=-0,30, P=0,001) e diretamente com o Ãndice de dessaturaÃÃo (r2=0,15, P=0,02) e estes resultados mantiveram-se apÃs ajuste para idade, Ãndice de massa corpÃrea, gravidade da DVC (IB), hipertensÃo arterial e diabetes. Na terceira fase do estudo, 96 pacientes com DVC aguda (59 homens, idade 64,0Â8,9 anos) foram estudados. A SPI foi avaliada utilizando critÃrios diagnÃsticos clÃnicos. Os pacientes foram reavaliados apÃs trÃs e 12 meses. Doze pacientes (12,5%) apresentavam SPI, 43 (44,8%) sonolÃncia excessiva diurna (ESE>10) e 60 (62,5%) tinham mà qualidade do sono (IQSP>5). Os pacientes com SPI tinham maior perÃmetro cervical (P=0,04) e pior qualidade do sono (P=0,007). Diabetes tipo 2, presente em 32,2% dos casos, associou-se com SPI [OR=5,30 IC=1,45-19,31], permanecendo apÃs controle para o risco de SAOS [OR=10,0 IC =1,93-51,7]. Casos com SPI apresentaram pior recuperaÃÃo aos trÃs (IB P<0,005 e ERm P=0,03) e 12 meses (IB e ERm P<0,005). Em conclusÃo, os fatores de risco estudados nÃo se associaram com a mortalidade apÃs um ano e o perÃmetro cervical de risco associou-se a risco elevado de SAOS, diabetes e hipertensÃo arterial; pacientes com DVC isquÃmica apresentam SAOS moderada e grave com frequÃncia e nÃveis aumentados de IL-6 que se correlacionam com a SpO2 e com o Ãndice de dessaturaÃÃo; e pacientes com SPI e DVC isquÃmica tÃm menor recuperaÃÃo funcional apÃs trÃs e 12 meses.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6135application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:19:25Zmail@mail.com -
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