O EspÃrito Livre em Nietzsche
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19949 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo explorar o que Nietzsche conceitua como espÃrito livre. Para a compreensÃo desse conceito, em primeiro lugar procuraremos compreender a distinÃÃo feita por ele entre pessimismo romÃntico e pessimismo dionisÃaco e, por conseguinte, sua descriÃÃo sobre os dois tipos de pessimistas na humanidade, aqueles que sofrem de empobrecimento e aqueles que sofrem de abundÃncia de vida. Rompendo com a filosofia de Schopenhauer, Nietzsche inventa os espÃritos livres e a eles dedica sua filosofia. Ele os chama de filÃsofos do futuro, aqueles que terÃo o pendor para compreender o que à perspectivista em cada valoraÃÃo, como tambÃm, para apreender a injustiÃa necessÃria de todo prà e contra. Eles devem olhar o problema da hierarquia, ou seja, aquilo que durante a histÃria aprendemos a sentir como valor. O cultivo de si, portanto, implica o florescimento do espÃrito livre. Para tanto as condiÃÃes da cultura sÃo mescladas a aspectos da singularidade da vida instintiva que acabam por modelar, por formar o espÃrito. âA histÃria natural do espÃrito livreâ à um lacÃnico fragmento que enseja o comentÃrio sobre a moralidade dos costumes e a histÃria dos sentimentos morais. Certos dessa invenÃÃo, apreende-se que a filosofia de Nietzsche pÃe constantemente o contraste entre o individual e o polÃtico, revelando-se assim a necessidade de afirmÃ-la de forma contundente, como uma alternativa à qualquer situaÃÃo que desconsidera as possibilidades de crescimento individual ou que enfraqueÃa a natureza do indivÃduo, ambas situaÃÃes constatadas e constatÃveis com o niilismo das idÃias modernas. Com o espÃrito livre espera-se um passo avante no conhecimento e a superaÃÃo da moral. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO EspÃrito Livre em Nietzsche2007-08-03CustÃdio Luis Silva de Almeida26311178320 http://lattes.cnpq.br/2127408625276716Dilmar Santos de Miranda03864065704Josà Maria Arruda de Souza3781344738757574367353http://lattes.cnpq.br/1424733160488328Camila Pessoa LopesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FilosofiaUFCBREspÃrito livre Cultivo de si Perspectivismo ConsciÃncia intelectualFree spirit Self cultivation Perpectivism, Intellectual conscienceEDUCACAOO presente trabalho tem por objetivo explorar o que Nietzsche conceitua como espÃrito livre. Para a compreensÃo desse conceito, em primeiro lugar procuraremos compreender a distinÃÃo feita por ele entre pessimismo romÃntico e pessimismo dionisÃaco e, por conseguinte, sua descriÃÃo sobre os dois tipos de pessimistas na humanidade, aqueles que sofrem de empobrecimento e aqueles que sofrem de abundÃncia de vida. Rompendo com a filosofia de Schopenhauer, Nietzsche inventa os espÃritos livres e a eles dedica sua filosofia. Ele os chama de filÃsofos do futuro, aqueles que terÃo o pendor para compreender o que à perspectivista em cada valoraÃÃo, como tambÃm, para apreender a injustiÃa necessÃria de todo prà e contra. Eles devem olhar o problema da hierarquia, ou seja, aquilo que durante a histÃria aprendemos a sentir como valor. O cultivo de si, portanto, implica o florescimento do espÃrito livre. Para tanto as condiÃÃes da cultura sÃo mescladas a aspectos da singularidade da vida instintiva que acabam por modelar, por formar o espÃrito. âA histÃria natural do espÃrito livreâ à um lacÃnico fragmento que enseja o comentÃrio sobre a moralidade dos costumes e a histÃria dos sentimentos morais. Certos dessa invenÃÃo, apreende-se que a filosofia de Nietzsche pÃe constantemente o contraste entre o individual e o polÃtico, revelando-se assim a necessidade de afirmÃ-la de forma contundente, como uma alternativa à qualquer situaÃÃo que desconsidera as possibilidades de crescimento individual ou que enfraqueÃa a natureza do indivÃduo, ambas situaÃÃes constatadas e constatÃveis com o niilismo das idÃias modernas. Com o espÃrito livre espera-se um passo avante no conhecimento e a superaÃÃo da moral. The objective of the present work is to explore Nietzscheâs concept of free spirit. To comprehend that concept we will first atempt to understand the distinction Nietzsche establishes between romantic pessimism end dionisiac pessimism and, therefor, Nietzscheâs description of the two types of pessimists in humanity, those suffering an impoverishment of life and those suffering an abundance of life. Breaking from the philosophy of Schopenhauer, Nietzsche invents the free spirits to whom he dedicates his philosophy. Nietzsche calls them the philosophers of the future, those who will have the inclination to comprehend what is perspectivism in each evaluation, as well as to apprehend the necessary injustice of all pros and cons. They must take into account the problem of hierarchy, in others words, that which throughout history we learned to feel as worth. Self cultivation, therefor, implicates the flowering of the free spirit. To achieve this, cultural conditions are mixed with aspects of instinctive life singularities that result in the modeling, the formation of the spirit. âFree spiritâs natural historyâ is a laconic fragment that gives us the opportunity to issue a commentary about the morality of customs and the history of moral feelings. Convinced of this invention, it is apprehend that Nietzscheâs philosophy constantly imposes the contrast between the individual and the politic, thus revealing the necessity to affirm it vehemently as an alternative to any situation that does not consider the possibilities of individual growth, or that weakens individual nature, both situations verified and proved with the nihilism of modern ideas. With the free spirit one hopes to take a step forward into the knowledge and the overcoming of moral. nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19949application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:32:20Zmail@mail.com - |
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The objective of the present work is to explore Nietzscheâs concept of free spirit. To comprehend that concept we will first atempt to understand the distinction Nietzsche establishes between romantic pessimism end dionisiac pessimism and, therefor, Nietzscheâs description of the two types of pessimists in humanity, those suffering an impoverishment of life and those suffering an abundance of life. Breaking from the philosophy of Schopenhauer, Nietzsche invents the free spirits to whom he dedicates his philosophy. Nietzsche calls them the philosophers of the future, those who will have the inclination to comprehend what is perspectivism in each evaluation, as well as to apprehend the necessary injustice of all pros and cons. They must take into account the problem of hierarchy, in others words, that which throughout history we learned to feel as worth. Self cultivation, therefor, implicates the flowering of the free spirit. To achieve this, cultural conditions are mixed with aspects of instinctive life singularities that result in the modeling, the formation of the spirit. âFree spiritâs natural historyâ is a laconic fragment that gives us the opportunity to issue a commentary about the morality of customs and the history of moral feelings. Convinced of this invention, it is apprehend that Nietzscheâs philosophy constantly imposes the contrast between the individual and the politic, thus revealing the necessity to affirm it vehemently as an alternative to any situation that does not consider the possibilities of individual growth, or that weakens individual nature, both situations verified and proved with the nihilism of modern ideas. With the free spirit one hopes to take a step forward into the knowledge and the overcoming of moral. |
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O presente trabalho tem por objetivo explorar o que Nietzsche conceitua como espÃrito livre. Para a compreensÃo desse conceito, em primeiro lugar procuraremos compreender a distinÃÃo feita por ele entre pessimismo romÃntico e pessimismo dionisÃaco e, por conseguinte, sua descriÃÃo sobre os dois tipos de pessimistas na humanidade, aqueles que sofrem de empobrecimento e aqueles que sofrem de abundÃncia de vida. Rompendo com a filosofia de Schopenhauer, Nietzsche inventa os espÃritos livres e a eles dedica sua filosofia. Ele os chama de filÃsofos do futuro, aqueles que terÃo o pendor para compreender o que à perspectivista em cada valoraÃÃo, como tambÃm, para apreender a injustiÃa necessÃria de todo prà e contra. Eles devem olhar o problema da hierarquia, ou seja, aquilo que durante a histÃria aprendemos a sentir como valor. O cultivo de si, portanto, implica o florescimento do espÃrito livre. Para tanto as condiÃÃes da cultura sÃo mescladas a aspectos da singularidade da vida instintiva que acabam por modelar, por formar o espÃrito. âA histÃria natural do espÃrito livreâ à um lacÃnico fragmento que enseja o comentÃrio sobre a moralidade dos costumes e a histÃria dos sentimentos morais. Certos dessa invenÃÃo, apreende-se que a filosofia de Nietzsche pÃe constantemente o contraste entre o individual e o polÃtico, revelando-se assim a necessidade de afirmÃ-la de forma contundente, como uma alternativa à qualquer situaÃÃo que desconsidera as possibilidades de crescimento individual ou que enfraqueÃa a natureza do indivÃduo, ambas situaÃÃes constatadas e constatÃveis com o niilismo das idÃias modernas. Com o espÃrito livre espera-se um passo avante no conhecimento e a superaÃÃo da moral. |
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