Indicadores de sustentabilidade de reservatÃrios no semi-Ãrido brasileiro: uma proposta para a Bacia do Rio Jaguaribe - CearÃ

• Autor(a) principal: Marcelo Brauner dos Santos
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4602
• topic: Sustentabilidade; Indicadores; Rio Jaguaribe; Sustainability; Indicators; Jaguaribe River; HIDROLOGIA

De todos os fenÃmenos naturais que afligem a regiÃo da Bacia do Rio Jaguaribe, com certeza, o mais danoso à o fenÃmeno da seca. A maneira encontrada, ao longo dos anos, para superar essa adversidade foi a construÃÃo de reservatÃrios de Ãgua superficiais, como forma de garantir a vazÃo dos mesmos nos perÃodos de estiagem. O problema à que construÃÃo de grande parte desses reservatÃrios foi executada sem um estudo detalhado de sua sustentabilidade hÃdrica, ocasionando a criaÃÃo de um grande conjunto de reservatÃrios ineficientes. A soluÃÃo desse problema està no gerenciamento responsÃvel da rede de reservatÃrios jà existentes e na realizaÃÃo de estudos aprofundados de sustentabilidade de projetos futuros. Para que isso seja possÃvel, à necessÃrio que existam ferramentas capazes de medir a sustentabilidade de reservatÃrios, tais como Ãndices e indicadores. Foi realizada uma pesquisa sobre os indicadores e Ãndices de sustentabilidade existentes na literatura, e, adequando-os a realidade da Bacia do Rio Jaguaribe, criou-se o conjunto de medidas formado pelos indicadores de confiabilidade, resiliÃncia, vulnerabilidade e o Ãndice de sustentabilidade do Jaguaribe, que medem sustentabilidade hÃdrica do reservatÃrio. Para realizar o estudo de caso, utilizaram-se 34 reservatÃrios localizados na Bacia do Rio Jaguaribe, os quais foram simulados para 12 cenÃrios diferentes, variando-se as suas capacidades e retiradas, de modo que fossem obtidos fatores adimensionais de capacidade (fK) iguais a 1, 2 e 4, alÃm do fK relativo a capacidade real do prÃprio reservatÃrio, assim como fatores adimensionais de retirada (fM) iguais a 0,25; 0,50 e 0,75. Os resultados obtidos para este conjunto de medidas se mostraram consistentes e revelaram que os reservatÃrios estudados, de forma generalizada, foram classificados como de baixa sustentabilidade hidrolÃgica.