AvaliaÃÃo do desenvolvimento ponderal, caracterÃsticas de carcaÃa e carne de ovinos terminados em confinamento em um sistema comercial de produÃÃo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13818 |
Resumo: | Objetivou-se caracterizar o desempenho de cordeiros para a produÃÃo de carne, em um modelo comercial de produÃÃo e abate de animais mestiÃos, de composiÃÃo genÃtica indefinida, terminados em confinamento, alÃm de avaliar a padronizaÃÃo do produto ofertado ao mercado em dois ciclos de produÃÃo. Utilizaram se informaÃÃes da Fazenda Guaiuba, localizada no MunicÃpio de Guaiuba â CE. Foram utilizadas informaÃÃes de 68 cordeiros, machos inteiros, com peso mÃdio inicial de 18,77  3,28 kg, recÃm-desmamados, cujos lotes de confinamento eram formados de acordo com a produÃÃo das ovelhas do rebanho e os cordeiros oriundos destes lotes, abatidos ao atingirem peso vivo mÃdio de 30kg. Durante o confinamento, foram realizadas pesagens e mensuraÃÃes biomÃtricas quinzenais dos animais (alturas, larguras e profundidades). Um dia antes do abate, foram realizadas medidas de Ãrea de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura por ultrassom. ApÃs o abate foram obtidos peso de carcaÃa quente, carcaÃa fria, rendimento de carcaÃa, temperatura e pH aos 45minutos e 24 horas do abate e componentes nÃo-carcaÃa. TambÃm foram realizadas medidas morfomÃtricas na carcaÃa, avaliaÃÃes visuais de qualidade dessa carcaÃa, bem como peso e rendimentos de cortes, e mensuraÃÃes quantitativas e de qualidade do lombo. Em amostras de lombo, foram realizadas anÃlises sensoriais e de qualidade, composiÃÃo quÃmica e perfil de Ãcidos graxos. A mÃdia dos quadrados mÃnimos entre os dois abates foram comparadas pelo teste de Bonferroni (P<0,05), para avaliar a homogeneidade do produto ofertado ao mercado. Os animais do primeiro abate apresentaram medidas morfomÃtricas superiores durante todo confinamento. As medidas que melhor caracterizaram as diferenÃas de desenvolvimento entre os cordeiros foram peso, perÃmetro torÃcico, altura de cernelha, altura de garupa, comprimento corporal e escore de condiÃÃo corporal, perÃmetro da perna, largura de peito, profundidade e largura de garupa. Foi estimada uma correlaÃÃo de 0,45 entre a mensuraÃÃo da AOL feita no animal vivo, por ultrassom, e aquela tomada na carcaÃa, pÃs-abate do animal. Apesar da associaÃÃo, esse baixo valor indicou pouca confiabilidade para uso da medida de ultrassom, como estimador do valor verdadeiro, tomado na carcaÃa. Os cordeiros ganharam em mÃdia 0,084 kg/dia no confinamento, que teve duraÃÃo variando de 103 a 202 dias, e abatidos com peso vivo mÃdio de 32,08 kg, peso de carcaÃa quente de 14,22 kg e rendimento biolÃgico de 44,41%. No que se refere aos atributos sensoriais (dureza, suculÃncia, sabor, cor, aroma e aceitaÃÃo global), nÃo houve diferenÃa entre as caracterÃsticas avaliadas nos dois abates, com exceÃÃo da dureza, que foi maior na carne dos animais do primeiro abate. O mesmo foi observado para a perda de peso ao cozimento, que tambÃm foi maior para os animais do primeiro abate. As porcentagens mÃdias de Ãcidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados na carne dos animais foram de 41,36  2,04 %, 50,84  2,06 % e 7,79  1,63 %, respectivamente. O Ãcido graxo mais presente foi o Ãcido olÃico (C18:1n9c; 42,24  3,02 %). Os resultados observados indicam a ineficiÃncia deste tipo de sistema para a produÃÃo de carne ovina. A diferenÃa nos parÃmetros avaliados entre os dois abates nÃo à importante para a comercializaÃÃo, por parte do produtor. Entretanto, existem diferenÃas que sÃo importantes para o consumidor, que sempre espera comprar um produto com a mesma qualidade. A escolha e definiÃÃo dos grupos genÃticos para produÃÃo e a utilizaÃÃo de melhores prÃticas de manejo e abate pode contribuir para uma melhor eficiÃncia do sistema. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvaliaÃÃo do desenvolvimento ponderal, caracterÃsticas de carcaÃa e carne de ovinos terminados em confinamento em um sistema comercial de produÃÃoEvaluation of growth, carcass and meat traits of sheep finished on feedlot in a commercial production system2014-12-12Raimundo Nonato Braga LÃbo47766999315http://lattes.cnpq.br/3886978181693911Ana Sancha Malveira Batista35646365368http://lattes.cnpq.br/8936665173123509Lisiane Dorneles de Lima98784382015http://lattes.cnpq.br/341441701517527002353427340http://lattes.cnpq.br/6190531099054055Francisco Vilar de Oliveira Melo NetoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em ZootecniaUFCBRÃcidos Graxos Componentes da CarcaÃa Ganho de Peso Peso de CarcaÃa RendimentoFatty Acids Housing Components Weight Gain Carcass Weight YieldZOOTECNIAZOOTECNIAObjetivou-se caracterizar o desempenho de cordeiros para a produÃÃo de carne, em um modelo comercial de produÃÃo e abate de animais mestiÃos, de composiÃÃo genÃtica indefinida, terminados em confinamento, alÃm de avaliar a padronizaÃÃo do produto ofertado ao mercado em dois ciclos de produÃÃo. Utilizaram se informaÃÃes da Fazenda Guaiuba, localizada no MunicÃpio de Guaiuba â CE. Foram utilizadas informaÃÃes de 68 cordeiros, machos inteiros, com peso mÃdio inicial de 18,77  3,28 kg, recÃm-desmamados, cujos lotes de confinamento eram formados de acordo com a produÃÃo das ovelhas do rebanho e os cordeiros oriundos destes lotes, abatidos ao atingirem peso vivo mÃdio de 30kg. Durante o confinamento, foram realizadas pesagens e mensuraÃÃes biomÃtricas quinzenais dos animais (alturas, larguras e profundidades). Um dia antes do abate, foram realizadas medidas de Ãrea de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura por ultrassom. ApÃs o abate foram obtidos peso de carcaÃa quente, carcaÃa fria, rendimento de carcaÃa, temperatura e pH aos 45minutos e 24 horas do abate e componentes nÃo-carcaÃa. TambÃm foram realizadas medidas morfomÃtricas na carcaÃa, avaliaÃÃes visuais de qualidade dessa carcaÃa, bem como peso e rendimentos de cortes, e mensuraÃÃes quantitativas e de qualidade do lombo. Em amostras de lombo, foram realizadas anÃlises sensoriais e de qualidade, composiÃÃo quÃmica e perfil de Ãcidos graxos. A mÃdia dos quadrados mÃnimos entre os dois abates foram comparadas pelo teste de Bonferroni (P<0,05), para avaliar a homogeneidade do produto ofertado ao mercado. Os animais do primeiro abate apresentaram medidas morfomÃtricas superiores durante todo confinamento. As medidas que melhor caracterizaram as diferenÃas de desenvolvimento entre os cordeiros foram peso, perÃmetro torÃcico, altura de cernelha, altura de garupa, comprimento corporal e escore de condiÃÃo corporal, perÃmetro da perna, largura de peito, profundidade e largura de garupa. Foi estimada uma correlaÃÃo de 0,45 entre a mensuraÃÃo da AOL feita no animal vivo, por ultrassom, e aquela tomada na carcaÃa, pÃs-abate do animal. Apesar da associaÃÃo, esse baixo valor indicou pouca confiabilidade para uso da medida de ultrassom, como estimador do valor verdadeiro, tomado na carcaÃa. Os cordeiros ganharam em mÃdia 0,084 kg/dia no confinamento, que teve duraÃÃo variando de 103 a 202 dias, e abatidos com peso vivo mÃdio de 32,08 kg, peso de carcaÃa quente de 14,22 kg e rendimento biolÃgico de 44,41%. No que se refere aos atributos sensoriais (dureza, suculÃncia, sabor, cor, aroma e aceitaÃÃo global), nÃo houve diferenÃa entre as caracterÃsticas avaliadas nos dois abates, com exceÃÃo da dureza, que foi maior na carne dos animais do primeiro abate. O mesmo foi observado para a perda de peso ao cozimento, que tambÃm foi maior para os animais do primeiro abate. As porcentagens mÃdias de Ãcidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados na carne dos animais foram de 41,36  2,04 %, 50,84  2,06 % e 7,79  1,63 %, respectivamente. O Ãcido graxo mais presente foi o Ãcido olÃico (C18:1n9c; 42,24  3,02 %). Os resultados observados indicam a ineficiÃncia deste tipo de sistema para a produÃÃo de carne ovina. A diferenÃa nos parÃmetros avaliados entre os dois abates nÃo à importante para a comercializaÃÃo, por parte do produtor. Entretanto, existem diferenÃas que sÃo importantes para o consumidor, que sempre espera comprar um produto com a mesma qualidade. A escolha e definiÃÃo dos grupos genÃticos para produÃÃo e a utilizaÃÃo de melhores prÃticas de manejo e abate pode contribuir para uma melhor eficiÃncia do sistema.Objetivou-se caracterizar o desempenho de cordeiros para a produÃÃo de carne, em um modelo comercial de produÃÃo e abate de animais mestiÃos, de composiÃÃo genÃtica indefinida, terminados em confinamento, alÃm de avaliar a padronizaÃÃo do produto ofertado ao mercado em dois ciclos de produÃÃo. Utilizaram se informaÃÃes da Fazenda Guaiuba, localizada no MunicÃpio de Guaiuba â CE. Foram utilizadas informaÃÃes de 68 cordeiros, machos inteiros, com peso mÃdio inicial de 18,77  3,28 kg, recÃm-desmamados, cujos lotes de confinamento eram formados de acordo com a produÃÃo das ovelhas do rebanho e os cordeiros oriundos destes lotes, abatidos ao atingirem peso vivo mÃdio de 30kg. Durante o confinamento, foram realizadas pesagens e mensuraÃÃes biomÃtricas quinzenais dos animais (alturas, larguras e profundidades). Um dia antes do abate, foram realizadas medidas de Ãrea de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura por ultrassom. ApÃs o abate foram obtidos peso de carcaÃa quente, carcaÃa fria, rendimento de carcaÃa, temperatura e pH aos 45minutos e 24 horas do abate e componentes nÃo-carcaÃa. TambÃm foram realizadas medidas morfomÃtricas na carcaÃa, avaliaÃÃes visuais de qualidade dessa carcaÃa, bem como peso e rendimentos de cortes, e mensuraÃÃes quantitativas e de qualidade do lombo. Em amostras de lombo, foram realizadas anÃlises sensoriais e de qualidade, composiÃÃo quÃmica e perfil de Ãcidos graxos. A mÃdia dos quadrados mÃnimos entre os dois abates foram comparadas pelo teste de Bonferroni (P<0,05), para avaliar a homogeneidade do produto ofertado ao mercado. Os animais do primeiro abate apresentaram medidas morfomÃtricas superiores durante todo confinamento. As medidas que melhor caracterizaram as diferenÃas de desenvolvimento entre os cordeiros foram peso, perÃmetro torÃcico, altura de cernelha, altura de garupa, comprimento corporal e escore de condiÃÃo corporal, perÃmetro da perna, largura de peito, profundidade e largura de garupa. Foi estimada uma correlaÃÃo de 0,45 entre a mensuraÃÃo da AOL feita no animal vivo, por ultrassom, e aquela tomada na carcaÃa, pÃs-abate do animal. Apesar da associaÃÃo, esse baixo valor indicou pouca confiabilidade para uso da medida de ultrassom, como estimador do valor verdadeiro, tomado na carcaÃa. Os cordeiros ganharam em mÃdia 0,084 kg/dia no confinamento, que teve duraÃÃo variando de 103 a 202 dias, e abatidos com peso vivo mÃdio de 32,08 kg, peso de carcaÃa quente de 14,22 kg e rendimento biolÃgico de 44,41%. No que se refere aos atributos sensoriais (dureza, suculÃncia, sabor, cor, aroma e aceitaÃÃo global), nÃo houve diferenÃa entre as caracterÃsticas avaliadas nos dois abates, com exceÃÃo da dureza, que foi maior na carne dos animais do primeiro abate. O mesmo foi observado para a perda de peso ao cozimento, que tambÃm foi maior para os animais do primeiro abate. As porcentagens mÃdias de Ãcidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados na carne dos animais foram de 41,36  2,04 %, 50,84  2,06 % e 7,79  1,63 %, respectivamente. O Ãcido graxo mais presente foi o Ãcido olÃico (C18:1n9c; 42,24  3,02 %). Os resultados observados indicam a ineficiÃncia deste tipo de sistema para a produÃÃo de carne ovina. A diferenÃa nos parÃmetros avaliados entre os dois abates nÃo à importante para a comercializaÃÃo, por parte do produtor. Entretanto, existem diferenÃas que sÃo importantes para o consumidor, que sempre espera comprar um produto com a mesma qualidade. A escolha e definiÃÃo dos grupos genÃticos para produÃÃo e a utilizaÃÃo de melhores prÃticas de manejo e abate pode contribuir para uma melhor eficiÃncia do sistema.CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13818application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:27:05Zmail@mail.com - |
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ApÃs o abate foram obtidos peso de carcaÃa quente, carcaÃa fria, rendimento de carcaÃa, temperatura e pH aos 45minutos e 24 horas do abate e componentes nÃo-carcaÃa. TambÃm foram realizadas medidas morfomÃtricas na carcaÃa, avaliaÃÃes visuais de qualidade dessa carcaÃa, bem como peso e rendimentos de cortes, e mensuraÃÃes quantitativas e de qualidade do lombo. Em amostras de lombo, foram realizadas anÃlises sensoriais e de qualidade, composiÃÃo quÃmica e perfil de Ãcidos graxos. A mÃdia dos quadrados mÃnimos entre os dois abates foram comparadas pelo teste de Bonferroni (P<0,05), para avaliar a homogeneidade do produto ofertado ao mercado. Os animais do primeiro abate apresentaram medidas morfomÃtricas superiores durante todo confinamento. As medidas que melhor caracterizaram as diferenÃas de desenvolvimento entre os cordeiros foram peso, perÃmetro torÃcico, altura de cernelha, altura de garupa, comprimento corporal e escore de condiÃÃo corporal, perÃmetro da perna, largura de peito, profundidade e largura de garupa. Foi estimada uma correlaÃÃo de 0,45 entre a mensuraÃÃo da AOL feita no animal vivo, por ultrassom, e aquela tomada na carcaÃa, pÃs-abate do animal. Apesar da associaÃÃo, esse baixo valor indicou pouca confiabilidade para uso da medida de ultrassom, como estimador do valor verdadeiro, tomado na carcaÃa. Os cordeiros ganharam em mÃdia 0,084 kg/dia no confinamento, que teve duraÃÃo variando de 103 a 202 dias, e abatidos com peso vivo mÃdio de 32,08 kg, peso de carcaÃa quente de 14,22 kg e rendimento biolÃgico de 44,41%. No que se refere aos atributos sensoriais (dureza, suculÃncia, sabor, cor, aroma e aceitaÃÃo global), nÃo houve diferenÃa entre as caracterÃsticas avaliadas nos dois abates, com exceÃÃo da dureza, que foi maior na carne dos animais do primeiro abate. O mesmo foi observado para a perda de peso ao cozimento, que tambÃm foi maior para os animais do primeiro abate. As porcentagens mÃdias de Ãcidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados na carne dos animais foram de 41,36  2,04 %, 50,84  2,06 % e 7,79  1,63 %, respectivamente. O Ãcido graxo mais presente foi o Ãcido olÃico (C18:1n9c; 42,24  3,02 %). Os resultados observados indicam a ineficiÃncia deste tipo de sistema para a produÃÃo de carne ovina. A diferenÃa nos parÃmetros avaliados entre os dois abates nÃo à importante para a comercializaÃÃo, por parte do produtor. Entretanto, existem diferenÃas que sÃo importantes para o consumidor, que sempre espera comprar um produto com a mesma qualidade. A escolha e definiÃÃo dos grupos genÃticos para produÃÃo e a utilizaÃÃo de melhores prÃticas de manejo e abate pode contribuir para uma melhor eficiÃncia do sistema. Objetivou-se caracterizar o desempenho de cordeiros para a produÃÃo de carne, em um modelo comercial de produÃÃo e abate de animais mestiÃos, de composiÃÃo genÃtica indefinida, terminados em confinamento, alÃm de avaliar a padronizaÃÃo do produto ofertado ao mercado em dois ciclos de produÃÃo. Utilizaram se informaÃÃes da Fazenda Guaiuba, localizada no MunicÃpio de Guaiuba â CE. Foram utilizadas informaÃÃes de 68 cordeiros, machos inteiros, com peso mÃdio inicial de 18,77  3,28 kg, recÃm-desmamados, cujos lotes de confinamento eram formados de acordo com a produÃÃo das ovelhas do rebanho e os cordeiros oriundos destes lotes, abatidos ao atingirem peso vivo mÃdio de 30kg. Durante o confinamento, foram realizadas pesagens e mensuraÃÃes biomÃtricas quinzenais dos animais (alturas, larguras e profundidades). Um dia antes do abate, foram realizadas medidas de Ãrea de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura por ultrassom. ApÃs o abate foram obtidos peso de carcaÃa quente, carcaÃa fria, rendimento de carcaÃa, temperatura e pH aos 45minutos e 24 horas do abate e componentes nÃo-carcaÃa. TambÃm foram realizadas medidas morfomÃtricas na carcaÃa, avaliaÃÃes visuais de qualidade dessa carcaÃa, bem como peso e rendimentos de cortes, e mensuraÃÃes quantitativas e de qualidade do lombo. Em amostras de lombo, foram realizadas anÃlises sensoriais e de qualidade, composiÃÃo quÃmica e perfil de Ãcidos graxos. A mÃdia dos quadrados mÃnimos entre os dois abates foram comparadas pelo teste de Bonferroni (P<0,05), para avaliar a homogeneidade do produto ofertado ao mercado. Os animais do primeiro abate apresentaram medidas morfomÃtricas superiores durante todo confinamento. As medidas que melhor caracterizaram as diferenÃas de desenvolvimento entre os cordeiros foram peso, perÃmetro torÃcico, altura de cernelha, altura de garupa, comprimento corporal e escore de condiÃÃo corporal, perÃmetro da perna, largura de peito, profundidade e largura de garupa. Foi estimada uma correlaÃÃo de 0,45 entre a mensuraÃÃo da AOL feita no animal vivo, por ultrassom, e aquela tomada na carcaÃa, pÃs-abate do animal. Apesar da associaÃÃo, esse baixo valor indicou pouca confiabilidade para uso da medida de ultrassom, como estimador do valor verdadeiro, tomado na carcaÃa. Os cordeiros ganharam em mÃdia 0,084 kg/dia no confinamento, que teve duraÃÃo variando de 103 a 202 dias, e abatidos com peso vivo mÃdio de 32,08 kg, peso de carcaÃa quente de 14,22 kg e rendimento biolÃgico de 44,41%. No que se refere aos atributos sensoriais (dureza, suculÃncia, sabor, cor, aroma e aceitaÃÃo global), nÃo houve diferenÃa entre as caracterÃsticas avaliadas nos dois abates, com exceÃÃo da dureza, que foi maior na carne dos animais do primeiro abate. O mesmo foi observado para a perda de peso ao cozimento, que tambÃm foi maior para os animais do primeiro abate. As porcentagens mÃdias de Ãcidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados na carne dos animais foram de 41,36  2,04 %, 50,84  2,06 % e 7,79  1,63 %, respectivamente. O Ãcido graxo mais presente foi o Ãcido olÃico (C18:1n9c; 42,24  3,02 %). Os resultados observados indicam a ineficiÃncia deste tipo de sistema para a produÃÃo de carne ovina. A diferenÃa nos parÃmetros avaliados entre os dois abates nÃo à importante para a comercializaÃÃo, por parte do produtor. Entretanto, existem diferenÃas que sÃo importantes para o consumidor, que sempre espera comprar um produto com a mesma qualidade. A escolha e definiÃÃo dos grupos genÃticos para produÃÃo e a utilizaÃÃo de melhores prÃticas de manejo e abate pode contribuir para uma melhor eficiÃncia do sistema. |
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Objetivou-se caracterizar o desempenho de cordeiros para a produÃÃo de carne, em um modelo comercial de produÃÃo e abate de animais mestiÃos, de composiÃÃo genÃtica indefinida, terminados em confinamento, alÃm de avaliar a padronizaÃÃo do produto ofertado ao mercado em dois ciclos de produÃÃo. Utilizaram se informaÃÃes da Fazenda Guaiuba, localizada no MunicÃpio de Guaiuba â CE. Foram utilizadas informaÃÃes de 68 cordeiros, machos inteiros, com peso mÃdio inicial de 18,77  3,28 kg, recÃm-desmamados, cujos lotes de confinamento eram formados de acordo com a produÃÃo das ovelhas do rebanho e os cordeiros oriundos destes lotes, abatidos ao atingirem peso vivo mÃdio de 30kg. Durante o confinamento, foram realizadas pesagens e mensuraÃÃes biomÃtricas quinzenais dos animais (alturas, larguras e profundidades). Um dia antes do abate, foram realizadas medidas de Ãrea de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura por ultrassom. ApÃs o abate foram obtidos peso de carcaÃa quente, carcaÃa fria, rendimento de carcaÃa, temperatura e pH aos 45minutos e 24 horas do abate e componentes nÃo-carcaÃa. TambÃm foram realizadas medidas morfomÃtricas na carcaÃa, avaliaÃÃes visuais de qualidade dessa carcaÃa, bem como peso e rendimentos de cortes, e mensuraÃÃes quantitativas e de qualidade do lombo. Em amostras de lombo, foram realizadas anÃlises sensoriais e de qualidade, composiÃÃo quÃmica e perfil de Ãcidos graxos. A mÃdia dos quadrados mÃnimos entre os dois abates foram comparadas pelo teste de Bonferroni (P<0,05), para avaliar a homogeneidade do produto ofertado ao mercado. Os animais do primeiro abate apresentaram medidas morfomÃtricas superiores durante todo confinamento. As medidas que melhor caracterizaram as diferenÃas de desenvolvimento entre os cordeiros foram peso, perÃmetro torÃcico, altura de cernelha, altura de garupa, comprimento corporal e escore de condiÃÃo corporal, perÃmetro da perna, largura de peito, profundidade e largura de garupa. Foi estimada uma correlaÃÃo de 0,45 entre a mensuraÃÃo da AOL feita no animal vivo, por ultrassom, e aquela tomada na carcaÃa, pÃs-abate do animal. Apesar da associaÃÃo, esse baixo valor indicou pouca confiabilidade para uso da medida de ultrassom, como estimador do valor verdadeiro, tomado na carcaÃa. Os cordeiros ganharam em mÃdia 0,084 kg/dia no confinamento, que teve duraÃÃo variando de 103 a 202 dias, e abatidos com peso vivo mÃdio de 32,08 kg, peso de carcaÃa quente de 14,22 kg e rendimento biolÃgico de 44,41%. No que se refere aos atributos sensoriais (dureza, suculÃncia, sabor, cor, aroma e aceitaÃÃo global), nÃo houve diferenÃa entre as caracterÃsticas avaliadas nos dois abates, com exceÃÃo da dureza, que foi maior na carne dos animais do primeiro abate. O mesmo foi observado para a perda de peso ao cozimento, que tambÃm foi maior para os animais do primeiro abate. As porcentagens mÃdias de Ãcidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados na carne dos animais foram de 41,36  2,04 %, 50,84  2,06 % e 7,79  1,63 %, respectivamente. O Ãcido graxo mais presente foi o Ãcido olÃico (C18:1n9c; 42,24  3,02 %). Os resultados observados indicam a ineficiÃncia deste tipo de sistema para a produÃÃo de carne ovina. A diferenÃa nos parÃmetros avaliados entre os dois abates nÃo à importante para a comercializaÃÃo, por parte do produtor. Entretanto, existem diferenÃas que sÃo importantes para o consumidor, que sempre espera comprar um produto com a mesma qualidade. A escolha e definiÃÃo dos grupos genÃticos para produÃÃo e a utilizaÃÃo de melhores prÃticas de manejo e abate pode contribuir para uma melhor eficiÃncia do sistema. |
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2014 |
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