CARACTERÃSTICAS ANATÃMICAS E FUNCIONAIS DO ASSOALHO PÃLVICO EM NULÃPARAS SUBMETIDAS A ULTRASSONOGRAFIA ENDOVAGINAL TRIDIMENSIONAL E AVALIAÃÃO DA CONCORDÃNCIA INTEROBSERVADOR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jacyara de Jesus Rosa Pereira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17567
Resumo: O assoalho pÃlvico (AP) à caracterizado como uma lÃmina muscular em forma de cÃpula, composta por mÃsculo estriado que encerra ÃrgÃos como Ãtero, bexiga e uretra. O mÃsculo levantador do Ãnus à reconhecido como responsÃvel pelo apoio ativo do AP, apesar de ser o mÃsculo mais estudado, à aquele que pouco se sabe. VÃrios mÃtodos de imagem existem para avaliar o AP, no entanto, ainda assim, a recidiva das patologias dessa regiÃo apÃs o tratamento cirÃrgico à grande. Assim, em aproximadamente 30% dos paciente operados sÃo necessÃrias reabordagens cirÃrgicas, indicando que os mecanismos causadores ainda permanecem incompreendidos. O exame fÃsico, por si sÃ, à uma ferramenta pobre para avaliar a funÃÃo do AP e sua anatomia; pois suas habilidades sÃo simplesmente inadequadas, com foco em anatomia de superfÃcie, em vez de verdadeiras anormalidades estruturais. A ultrassonografia endovaginal tridimensional (UTV - 3D) torna possÃvel avaliar o AP em mÃltiplos planos anatÃmicos com alta resoluÃÃo . O objetivo deste estudo foi avaliar a anatomia do AP de nulÃparas assintomÃticas durante o repouso e a manobra de Valsalva, usando ultrassonografia endovaginal 3D . Foram avaliadas nesse estudo prospectivo 20 nulÃparas assintomÃticas com UTV - 3D durante o repouso e a manobra de Valsalva. Ãndices biomÃtricos do hiato levantador (HL) (diÃmetro Ãntero-posterior, lÃtero-lateral e sua Ãrea) e do mÃsculo pubovisceral (MPV) (espessura esquerda e direita) foram registrados e comparados no repouso e durante a manobra de Valsalva. MensuraÃÃes incluindo o comprimento da uretra, a posiÃÃo da junÃÃo anorretal (a distÃncia da junÃÃo anorretal para a margem menor da sÃnfise pÃbica - SP), e a posiÃÃo do colo da bexiga (CB) (a distÃncia do CB para a SP) foram realizadas no repouso e durante a Valsalva, para determinar o descenso perineal e do colo da bexiga, respectivamente. A correlaÃÃo entre a Ãrea do HL e a posiÃÃo da junÃÃo anorretal e do colo da bexiga foram determinados. Variabilidade entre os observadores forram avaliadas e os dados analisados com o teste t de Student, coeficiente de correlaÃÃo Pearson e coeficiente de correlaÃÃo intraclasse (ICC). O p<0.05 foi o valor utilizado para significÃncia estatÃstica. As medidas para o HL e do MPR nÃo foram estatisticamente significante quando comparadas no repouso e durante a manobra de valsalva. Entretanto, foram estatisticamente significante mensuraÃÃes no repouso e durante a manobra de valsalva para a posiÃÃo da junÃÃo anorretal (2,1 cm vs 1,4 cm acima da SP) (p=0,0114) e para o colo da bexiga (2,9 cm vc 2,3 cm acima da SP) (p=0,0004). Os valores para o descenso perineal normal e para o descenso do colo da bexiga foram de 0,7 cm e 0,6 cm acima da SP, respectivamente. Em dois pacientes a junÃÃo anorretal foram de 0,1 e 0,6 cm acima da SP. O comprimido da uretra diminuiu durante a Valsalva (2,9 cm vc. 2,4 cm) (p=0,0014). NÃo foram encontradas correlaÃÃo entre a maior Ãrea do HL e a posiÃÃo mais inferior da junÃÃo anorretal e do CB durante a manobra de Valsalva. Os valores do ICC variou de 0,643-0,937 para o repouso e de 0,536-0,957 durante a manobra de Valsalva. Conclui-se que, os Ãndices biomÃtricos funcionais, o descenso perineal normal, e os valores de descida do colo da bexiga foram determinados para jovens mulheres nulÃparas assintomÃticas utilizando ultrassonografia endovaginal 3D. O mÃtodo mostrou-se confiÃvel para medir as estruturas do assoalho pÃlvico em repouso e durante a Manobra de Valsalva, e, portanto, pode ser um mÃtodo adequado para identificar disfunÃÃes em pacientes sintomÃticos.
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O mÃsculo levantador do Ãnus à reconhecido como responsÃvel pelo apoio ativo do AP, apesar de ser o mÃsculo mais estudado, à aquele que pouco se sabe. VÃrios mÃtodos de imagem existem para avaliar o AP, no entanto, ainda assim, a recidiva das patologias dessa regiÃo apÃs o tratamento cirÃrgico à grande. Assim, em aproximadamente 30% dos paciente operados sÃo necessÃrias reabordagens cirÃrgicas, indicando que os mecanismos causadores ainda permanecem incompreendidos. O exame fÃsico, por si sÃ, à uma ferramenta pobre para avaliar a funÃÃo do AP e sua anatomia; pois suas habilidades sÃo simplesmente inadequadas, com foco em anatomia de superfÃcie, em vez de verdadeiras anormalidades estruturais. A ultrassonografia endovaginal tridimensional (UTV - 3D) torna possÃvel avaliar o AP em mÃltiplos planos anatÃmicos com alta resoluÃÃo . O objetivo deste estudo foi avaliar a anatomia do AP de nulÃparas assintomÃticas durante o repouso e a manobra de Valsalva, usando ultrassonografia endovaginal 3D . Foram avaliadas nesse estudo prospectivo 20 nulÃparas assintomÃticas com UTV - 3D durante o repouso e a manobra de Valsalva. Ãndices biomÃtricos do hiato levantador (HL) (diÃmetro Ãntero-posterior, lÃtero-lateral e sua Ãrea) e do mÃsculo pubovisceral (MPV) (espessura esquerda e direita) foram registrados e comparados no repouso e durante a manobra de Valsalva. MensuraÃÃes incluindo o comprimento da uretra, a posiÃÃo da junÃÃo anorretal (a distÃncia da junÃÃo anorretal para a margem menor da sÃnfise pÃbica - SP), e a posiÃÃo do colo da bexiga (CB) (a distÃncia do CB para a SP) foram realizadas no repouso e durante a Valsalva, para determinar o descenso perineal e do colo da bexiga, respectivamente. A correlaÃÃo entre a Ãrea do HL e a posiÃÃo da junÃÃo anorretal e do colo da bexiga foram determinados. 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NÃo foram encontradas correlaÃÃo entre a maior Ãrea do HL e a posiÃÃo mais inferior da junÃÃo anorretal e do CB durante a manobra de Valsalva. Os valores do ICC variou de 0,643-0,937 para o repouso e de 0,536-0,957 durante a manobra de Valsalva. Conclui-se que, os Ãndices biomÃtricos funcionais, o descenso perineal normal, e os valores de descida do colo da bexiga foram determinados para jovens mulheres nulÃparas assintomÃticas utilizando ultrassonografia endovaginal 3D. O mÃtodo mostrou-se confiÃvel para medir as estruturas do assoalho pÃlvico em repouso e durante a Manobra de Valsalva, e, portanto, pode ser um mÃtodo adequado para identificar disfunÃÃes em pacientes sintomÃticos.Understanding the pathogenesis of pelvic floor dysfunction (AP) requires extensive knowledge of anatomy. Recent advances in imaging technologies have opened new possibilities for research. However, 30% of surgeries are failures and the main cause is the lack of knowledge of the complex anatomy and the difficulty in diagnosing diseases of this region. The aim of this study was to evaluate the anatomy of the AP nulliparous asymptomatic at rest and Valsalva maneuver, using transvaginal ultrasonography threedimensional (UTV-3D). Nulliparous asymptomatic volunteers underwent echodefecography to identify dynamic changes in the Posterior Compartment (CP), including anatomical (rectocele, intussusceptions, entero/sigmoidocele and perineal descent) and functional (no relaxation or paradoxical contraction of puborectalis) and evaluated with 3D UTV biometric indexes to determine the urogenital gap (HU) of the anus, the thickness of the pubovisceral muscle (PVM), urethral length, anorectal angle position of the anorectal junction and position of the bladder neck. All measurements were compared at rest and during Valsalva, and determined perineal and bladder neck descent. The interobserver variability was assessed using the intraclass correlation coefficient. Thirty four volunteers were evaluated with echodefecography and TVU-3D. From these, 20 were included in the study. The 14 excluded showed dynamic changes in CP. During the Valsalva maneuver, the hiatal area was higher. The urethra was significantly shorter and the anorectal angle was greater. Measurements at rest and during Valsalva differ significantly with respect to the position of the anorectal junction and the bladder neck. The average value of the descending perineum and the descent of the bladder were 0.6 cm and 0.5 cm above the pubic symphysis, respectively. The intraclass correlation coefficient ranged from 0.62 to 0.93. We conclude that thefunctional biometric indices, normal perineal descent, and the values of descent of the bladder neck were determined for young nulliparous asymptomatic women using UTV. The method was reliable to measure the structures of the pelvic floor at rest and during the Valsalva maneuver, and therefore may be appropriate to identify dysfunction in symptomatic patients. CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17567application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:30:50Zmail@mail.com -
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