O papel do pai na fobia e na neurose obsessiva: O "Pequeno hans" e o "Homem dos ratos" em Freud e em Lacan.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=433 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo pensar a atuaÃÃo do pai (entendido, aqui, como pai da realidade), em sua possÃvel contribuiÃÃo ao encaminhamento do filho para uma neurose obsessiva ou fobia, a partir da relaÃÃes que acontecem no contexto da triangulaÃÃo edipiana. Sendo a neurose uma estratÃgia de defesa frente à castraÃÃo, que particularidades nas relaÃÃes desejantes poderiam conduzir a uma ou outra forma tÃpica de defesa? Se a conflitiva obsessiva desenrola-se eminentemente no plano do pensamento; e a fÃbica, no plano da realidade (na relaÃÃo com o objeto fÃbico), o que poderia gerar esta diferenÃa? Visando esclarecer alguns aspectos acerca do papel do pai real na estruturaÃÃo da neurose da crianÃa, à necessÃrio observar o prÃprio desdobramento da funÃÃo paterna em seus nÃveis real, simbÃlico e imaginÃrio; a relaÃÃo do pai com diversos outros elementos da dinÃmica familiar: a dinÃmica desejante no casal parental, a forma como cada um de relaciona com a lei, os elementos que interferem nestas relaÃÃes, como se dà a circulaÃÃo do falo em cada caso, dentre outros. Optamos por uma pesquisa bibliogrÃfica e elegemos os casos clÃnicos âPequeno Hansâ e âHomem dos Ratosâ como base primordial de nossa discussÃo, pois acreditamos que a anÃlise do que à mais particular pode revelar aspectos universais de cada estrutura. AlÃm disso, partimos do princÃpio de que o texto freudiano nÃo està esgotado em suas possibilidades de nos surpreender e oferecer novos questionamentos. Utilizamos a contribuiÃÃo lacaniana (em um momento inicial de seu ensino) e sua releitura destes casos clÃnicos. Autores como Jerusalinsk, Julien, Dor, AmbertÃn, Gazzola, Melman, dentre outros, tambÃm sÃo convocados a enriquecer nossa discussÃo. Investigamos as semelhanÃas e diferenÃas na forma como o pai, em cada caso, cumpriu sua funÃÃo que à dupla: interditor e modelo de identificaÃÃo, assim como suas possÃveis conseqÃÃncias sobre o sujeito, a forma deste lidar com o desejo e a castraÃÃo. Na fobia, para delimitar e apaziguar a angÃstia, o sujeito precisa lanÃar mÃo do objeto fÃbico como suplÃncia para a funÃÃo paterna que comparece de forma insuficiente na relaÃÃo mÃe-filho. Este objeto vem fornecer limites ao mundo do sujeito, demarcar pontos de perigo e servir de suporte a uma sÃrie de elaboraÃÃes simbÃlico-imaginÃrias que podem possibilitar um remanejamento significante, como no caso de Hans em que houve uma intervenÃÃo analÃtica. Na neurose obsessiva, observa-se um sujeito atormentado por pensamentos recorrentes e impelido a rituais como tentativas de proteÃÃo frente ao perigo, eternamente em conflito com a instÃncia fÃlica, oscilando entre o desejo de transgredi-la e a submissÃo fervorosa. Lei que, para o obsessivo ficou difÃcil de elaborar, talvez por ter sido colocada de forma excessiva ou ambÃgua no contexto desejante da crianÃa. No obsessivo, a passagem do âserâ ao âterâ torna-se mais problemÃtica pela mensagem de insatisfaÃÃo materna em relaÃÃo ao marido. Isto dificulta o sujeito abrir mÃo de sua identificaÃÃo fÃlica imaginÃria, ao mesmo tempo em que reconhece a existÃncia e teme a instÃncia da lei. Jà o fÃbico, pode ter ficado mais a mercà do desejo materno, sem uma instÃncia terceira que o proteja do risco de aniquilamento. âMatar (o pai) ou morrerâ à o impasse do obsessivo. âEscapar (do gozo materno)â à o esforÃo do fÃbico. Desta forma, buscamos trazer nossas contribuiÃÃes, reconhecer paradoxos e deixar em aberto algumas perguntas que se abrem ao longo do processo e que podem servir como ponto de partida para futuras pesquisas. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO papel do pai na fobia e na neurose obsessiva: O "Pequeno hans" e o "Homem dos ratos" em Freud e em Lacan.2006-11-24Ricardo Lincoln Laranjeira Barrocas06135439391http://lattes.cnpq.br/4073270450413062LeÃnia Cavalcante Teixeira24150010315http://lattes.cnpq.br/0037242106948921Analuiza Mendes Pinto Nogueira10505075334http://lattes.cnpq.br/799106311807708375465914300http://lattes.cnpq.br/6442983678457472Evelyn Benevides CarvalhoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em PsicologiaUFCBRfunÃÃo paterna angÃstia neurose obsessiva fobiapaternal function anguish, obsessive neuroses phobiaPSICOLOGIA Este trabalho tem como objetivo pensar a atuaÃÃo do pai (entendido, aqui, como pai da realidade), em sua possÃvel contribuiÃÃo ao encaminhamento do filho para uma neurose obsessiva ou fobia, a partir da relaÃÃes que acontecem no contexto da triangulaÃÃo edipiana. Sendo a neurose uma estratÃgia de defesa frente à castraÃÃo, que particularidades nas relaÃÃes desejantes poderiam conduzir a uma ou outra forma tÃpica de defesa? Se a conflitiva obsessiva desenrola-se eminentemente no plano do pensamento; e a fÃbica, no plano da realidade (na relaÃÃo com o objeto fÃbico), o que poderia gerar esta diferenÃa? Visando esclarecer alguns aspectos acerca do papel do pai real na estruturaÃÃo da neurose da crianÃa, à necessÃrio observar o prÃprio desdobramento da funÃÃo paterna em seus nÃveis real, simbÃlico e imaginÃrio; a relaÃÃo do pai com diversos outros elementos da dinÃmica familiar: a dinÃmica desejante no casal parental, a forma como cada um de relaciona com a lei, os elementos que interferem nestas relaÃÃes, como se dà a circulaÃÃo do falo em cada caso, dentre outros. Optamos por uma pesquisa bibliogrÃfica e elegemos os casos clÃnicos âPequeno Hansâ e âHomem dos Ratosâ como base primordial de nossa discussÃo, pois acreditamos que a anÃlise do que à mais particular pode revelar aspectos universais de cada estrutura. AlÃm disso, partimos do princÃpio de que o texto freudiano nÃo està esgotado em suas possibilidades de nos surpreender e oferecer novos questionamentos. Utilizamos a contribuiÃÃo lacaniana (em um momento inicial de seu ensino) e sua releitura destes casos clÃnicos. Autores como Jerusalinsk, Julien, Dor, AmbertÃn, Gazzola, Melman, dentre outros, tambÃm sÃo convocados a enriquecer nossa discussÃo. Investigamos as semelhanÃas e diferenÃas na forma como o pai, em cada caso, cumpriu sua funÃÃo que à dupla: interditor e modelo de identificaÃÃo, assim como suas possÃveis conseqÃÃncias sobre o sujeito, a forma deste lidar com o desejo e a castraÃÃo. Na fobia, para delimitar e apaziguar a angÃstia, o sujeito precisa lanÃar mÃo do objeto fÃbico como suplÃncia para a funÃÃo paterna que comparece de forma insuficiente na relaÃÃo mÃe-filho. Este objeto vem fornecer limites ao mundo do sujeito, demarcar pontos de perigo e servir de suporte a uma sÃrie de elaboraÃÃes simbÃlico-imaginÃrias que podem possibilitar um remanejamento significante, como no caso de Hans em que houve uma intervenÃÃo analÃtica. Na neurose obsessiva, observa-se um sujeito atormentado por pensamentos recorrentes e impelido a rituais como tentativas de proteÃÃo frente ao perigo, eternamente em conflito com a instÃncia fÃlica, oscilando entre o desejo de transgredi-la e a submissÃo fervorosa. Lei que, para o obsessivo ficou difÃcil de elaborar, talvez por ter sido colocada de forma excessiva ou ambÃgua no contexto desejante da crianÃa. No obsessivo, a passagem do âserâ ao âterâ torna-se mais problemÃtica pela mensagem de insatisfaÃÃo materna em relaÃÃo ao marido. Isto dificulta o sujeito abrir mÃo de sua identificaÃÃo fÃlica imaginÃria, ao mesmo tempo em que reconhece a existÃncia e teme a instÃncia da lei. Jà o fÃbico, pode ter ficado mais a mercà do desejo materno, sem uma instÃncia terceira que o proteja do risco de aniquilamento. âMatar (o pai) ou morrerâ à o impasse do obsessivo. âEscapar (do gozo materno)â à o esforÃo do fÃbico. Desta forma, buscamos trazer nossas contribuiÃÃes, reconhecer paradoxos e deixar em aberto algumas perguntas que se abrem ao longo do processo e que podem servir como ponto de partida para futuras pesquisas. This work aims at thinking upon the actions of the father (here understood as father in reality) in his possible contribution in leading the son to an obsessive neurosis or phobia from the relationships that happen in the context of the Oedipal triangulation. As neurosis is a defense strategy in face of castration, which particularities in the desiring relationships could lead to one typical form of defense or another? If the obsessive conflict unfolds eminently in the level of thought and the phobic in the level of reality (in the relationship with the phobic object), what could generate this difference? Aiming at clarifying some aspects of the role of the real father in structuring the childâs neurosis, it is necessary to observe the very development of the paternal function in its real, symbolic and imaginary levels; the relationship of the father with several other elements of the familyâs dynamics: the desiring dynamics in the parental couple, the way that each of them relates to the law, the elements that interfere in those relationships, how the circulation of the phallus takes place in each case, among others. We have decided to carry out a bibliographical research and selected the clinical cases âLittle Hansâ and âRat Manâ as the fundamental basis of our discussion, as we believe that the analysis of what is most particular can unveil universal aspects of each structure. Furthermore, we start from the principle that the Freudian text is not exhausted in its possibilities of surprising us and offering new questions. We utilize the Lacanian contribution (in an initial moment of his teachings) and another reading of those clinical cases. Authors such as Jerusalinsk, Julien, Dor, AmbertÃn, Gazzola, Melman, among others, are also summoned to enrich our discussion. We investigate the similarities and the differences in the way that the father, in each case, has performed his function, which is dual: restrainer and model of identification, as well as his possible consequences on the subject, the subjectâs way of dealing with desire and castration. In phobia, to delimitate and allay the anguish, the subject needs to resort to the phobic object as a supplement to the paternal function that appears in an insufficient form in the relationship mother-son. This object comes to provide limits to the subjectâs world, to demarcate points of danger and to serve as support to a series of symbolic-imaginary elaborations which can render possible a meaningful change, as in Hansâ case, in which there was an analytical intervention. In the obsessive neurosis, there is a subject tormented by recurring thoughts and driven to rituals as attempts of protection in face of danger, permanently in conflict with the phallic instance, oscillating between the wish of transgressing it and the devoted submission. A law that, for the obsessive has become difficult to elaborate, perhaps because it has been put in excessive or ambiguous way in the desiring context of the child. In the obsessive, the passage from the âbeingâ to the âhavingâ becomes more problematic due to the message of maternal dissatisfaction in relation to the husband. That makes it difficult to the subject to give up on his imaginary phallic identification, while at the same time he recognizes the existence and fears the instance of the law. As to the phobic, it can be that he has been more at the mercy of maternal desire, without a third instance to protect him of the risk of annihilation. âKilling (the father) or dyingâ is the obsessiveâs impasse. âEscaping (the maternal pleasure) is the phobicâs effort. This way, we attempt to bring our contributions, to recognize paradox and leave unanswered some questions that arise along the process and that can serve as a starting point to future research. 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This work aims at thinking upon the actions of the father (here understood as father in reality) in his possible contribution in leading the son to an obsessive neurosis or phobia from the relationships that happen in the context of the Oedipal triangulation. As neurosis is a defense strategy in face of castration, which particularities in the desiring relationships could lead to one typical form of defense or another? If the obsessive conflict unfolds eminently in the level of thought and the phobic in the level of reality (in the relationship with the phobic object), what could generate this difference? Aiming at clarifying some aspects of the role of the real father in structuring the childâs neurosis, it is necessary to observe the very development of the paternal function in its real, symbolic and imaginary levels; the relationship of the father with several other elements of the familyâs dynamics: the desiring dynamics in the parental couple, the way that each of them relates to the law, the elements that interfere in those relationships, how the circulation of the phallus takes place in each case, among others. We have decided to carry out a bibliographical research and selected the clinical cases âLittle Hansâ and âRat Manâ as the fundamental basis of our discussion, as we believe that the analysis of what is most particular can unveil universal aspects of each structure. Furthermore, we start from the principle that the Freudian text is not exhausted in its possibilities of surprising us and offering new questions. We utilize the Lacanian contribution (in an initial moment of his teachings) and another reading of those clinical cases. Authors such as Jerusalinsk, Julien, Dor, AmbertÃn, Gazzola, Melman, among others, are also summoned to enrich our discussion. We investigate the similarities and the differences in the way that the father, in each case, has performed his function, which is dual: restrainer and model of identification, as well as his possible consequences on the subject, the subjectâs way of dealing with desire and castration. In phobia, to delimitate and allay the anguish, the subject needs to resort to the phobic object as a supplement to the paternal function that appears in an insufficient form in the relationship mother-son. This object comes to provide limits to the subjectâs world, to demarcate points of danger and to serve as support to a series of symbolic-imaginary elaborations which can render possible a meaningful change, as in Hansâ case, in which there was an analytical intervention. In the obsessive neurosis, there is a subject tormented by recurring thoughts and driven to rituals as attempts of protection in face of danger, permanently in conflict with the phallic instance, oscillating between the wish of transgressing it and the devoted submission. A law that, for the obsessive has become difficult to elaborate, perhaps because it has been put in excessive or ambiguous way in the desiring context of the child. In the obsessive, the passage from the âbeingâ to the âhavingâ becomes more problematic due to the message of maternal dissatisfaction in relation to the husband. That makes it difficult to the subject to give up on his imaginary phallic identification, while at the same time he recognizes the existence and fears the instance of the law. As to the phobic, it can be that he has been more at the mercy of maternal desire, without a third instance to protect him of the risk of annihilation. âKilling (the father) or dyingâ is the obsessiveâs impasse. âEscaping (the maternal pleasure) is the phobicâs effort. This way, we attempt to bring our contributions, to recognize paradox and leave unanswered some questions that arise along the process and that can serve as a starting point to future research. |
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Este trabalho tem como objetivo pensar a atuaÃÃo do pai (entendido, aqui, como pai da realidade), em sua possÃvel contribuiÃÃo ao encaminhamento do filho para uma neurose obsessiva ou fobia, a partir da relaÃÃes que acontecem no contexto da triangulaÃÃo edipiana. Sendo a neurose uma estratÃgia de defesa frente à castraÃÃo, que particularidades nas relaÃÃes desejantes poderiam conduzir a uma ou outra forma tÃpica de defesa? Se a conflitiva obsessiva desenrola-se eminentemente no plano do pensamento; e a fÃbica, no plano da realidade (na relaÃÃo com o objeto fÃbico), o que poderia gerar esta diferenÃa? Visando esclarecer alguns aspectos acerca do papel do pai real na estruturaÃÃo da neurose da crianÃa, à necessÃrio observar o prÃprio desdobramento da funÃÃo paterna em seus nÃveis real, simbÃlico e imaginÃrio; a relaÃÃo do pai com diversos outros elementos da dinÃmica familiar: a dinÃmica desejante no casal parental, a forma como cada um de relaciona com a lei, os elementos que interferem nestas relaÃÃes, como se dà a circulaÃÃo do falo em cada caso, dentre outros. Optamos por uma pesquisa bibliogrÃfica e elegemos os casos clÃnicos âPequeno Hansâ e âHomem dos Ratosâ como base primordial de nossa discussÃo, pois acreditamos que a anÃlise do que à mais particular pode revelar aspectos universais de cada estrutura. AlÃm disso, partimos do princÃpio de que o texto freudiano nÃo està esgotado em suas possibilidades de nos surpreender e oferecer novos questionamentos. Utilizamos a contribuiÃÃo lacaniana (em um momento inicial de seu ensino) e sua releitura destes casos clÃnicos. Autores como Jerusalinsk, Julien, Dor, AmbertÃn, Gazzola, Melman, dentre outros, tambÃm sÃo convocados a enriquecer nossa discussÃo. Investigamos as semelhanÃas e diferenÃas na forma como o pai, em cada caso, cumpriu sua funÃÃo que à dupla: interditor e modelo de identificaÃÃo, assim como suas possÃveis conseqÃÃncias sobre o sujeito, a forma deste lidar com o desejo e a castraÃÃo. Na fobia, para delimitar e apaziguar a angÃstia, o sujeito precisa lanÃar mÃo do objeto fÃbico como suplÃncia para a funÃÃo paterna que comparece de forma insuficiente na relaÃÃo mÃe-filho. Este objeto vem fornecer limites ao mundo do sujeito, demarcar pontos de perigo e servir de suporte a uma sÃrie de elaboraÃÃes simbÃlico-imaginÃrias que podem possibilitar um remanejamento significante, como no caso de Hans em que houve uma intervenÃÃo analÃtica. Na neurose obsessiva, observa-se um sujeito atormentado por pensamentos recorrentes e impelido a rituais como tentativas de proteÃÃo frente ao perigo, eternamente em conflito com a instÃncia fÃlica, oscilando entre o desejo de transgredi-la e a submissÃo fervorosa. Lei que, para o obsessivo ficou difÃcil de elaborar, talvez por ter sido colocada de forma excessiva ou ambÃgua no contexto desejante da crianÃa. No obsessivo, a passagem do âserâ ao âterâ torna-se mais problemÃtica pela mensagem de insatisfaÃÃo materna em relaÃÃo ao marido. Isto dificulta o sujeito abrir mÃo de sua identificaÃÃo fÃlica imaginÃria, ao mesmo tempo em que reconhece a existÃncia e teme a instÃncia da lei. Jà o fÃbico, pode ter ficado mais a mercà do desejo materno, sem uma instÃncia terceira que o proteja do risco de aniquilamento. âMatar (o pai) ou morrerâ à o impasse do obsessivo. âEscapar (do gozo materno)â à o esforÃo do fÃbico. Desta forma, buscamos trazer nossas contribuiÃÃes, reconhecer paradoxos e deixar em aberto algumas perguntas que se abrem ao longo do processo e que podem servir como ponto de partida para futuras pesquisas. |
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