Pacientes com acidente vascular cerebral: validaÃÃo de definiÃÃes constitutivas e operacionais construÃdas para o resultado mobilidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7585 |
Resumo: | O estudo teve como objetivo construir e validar as definiÃÃes constitutivas e operacionais do resultado Mobilidade e dos seus indicadores presentes na ClassificaÃÃo dos Resultados de Enfermagem (NOC, 2010). Estudo do tipo metodolÃgico, realizado em trÃs etapas: anÃlise de conceito, validaÃÃo por especialistas e validaÃÃo clÃnica do instrumento. Para a seleÃÃo das produÃÃes utilizou-se o acesso on-line a cinco bases de dados: Scopus, Pubmed, Cinahl, Cochrane e Lilacs, com os descritores: Mobility, Stroke, nursing e suas sinonÃmias nas lÃnguas portuguesa e espanhola. Identificaram-se 1.521 artigos e apÃs seleÃÃo criteriosa resultaram 49 artigos. Entre os diferentes paÃses, destacam-se os artigos publicados no Canadà (26,7%), sobretudo das produÃÃes a partir de 2001 (95,9%) por fisioterapeutas (34,6%), em unidades de reabilitaÃÃo (61,5%). Os atributos identificados para Mobilidade foram: andar, ficar em pÃ, sentar, colocar a perna de um lado para outro, virar-se, iniciar e parar a locomoÃÃo, subir escadas, funÃÃo motora, transferÃncia e habilidade motora. Para LimitaÃÃo da mobilidade: hemiplegia, hemiparesia, dÃficit na marcha e habilidade motora diminuÃda. TambÃm foi construÃdo um caso modelo e um caso contrÃrio e identificados antecedentes e consequentes para Mobilidade e LimitaÃÃo da mobilidade. ApÃs a anÃlise de conceito nesta etapa foi possÃvel propor um instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais para os indicadores do resultado Mobilidade empregando alguns princÃpios da psicometria. Este foi submetido à avaliaÃÃo de 23 enfermeiros especialistas que atenderam aos critÃrios adaptados de Fehring (1994). Os dados foram compilados no programa Microsoft Office Excel 2007 e analisados pelo SPSS versÃo 19.0. A maioria dos especialistas era do sexo feminino (95,7%), trabalhava no Estado do Cearà (76,0%) em instituiÃÃo de ensino superior e em hospitais (56,5%), era mestre (78,3%) e tinha experiÃncia de trabalhos com mobilidade e/ou AVC. Observou-se que os indicadores Correr, Saltar, Rastejar e Movimentos realizados com facilidade apresentaram para a maioria dos critÃrios da psicometria proporÃÃes estatisticamente inferiores a 85%. AlÃm disso, a maior parte dos enfermeiros sugeriu a retirada destes indicadores por julgÃ-los nÃo representativos para pacientes que tiveram AVC. Assim, estes indicadores foram excluÃdos ao se construir o instrumento para ser aplicado na etapa de validaÃÃo clÃnica do instrumento. A coleta de dados da terceira etapa ocorreu no ambulatÃrio de neurologia de um hospital de referÃncia para tratamento de pacientes com AVC no Cearà e todos os aspectos Ãticos foram respeitados em todas as etapas do estudo. ApÃs a confirmaÃÃo da presenÃa do diagnÃstico de enfermagem Mobilidade fÃsica prejudicada em pacientes que tiveram AVC pela pesquisadora do estudo, uma dupla de enfermeiras aplicou o instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais construÃdas e validadas nas duas primeiras etapas do estudo enquanto a outra dupla aplicou o mesmo instrumento sem as definiÃÃes. Ao analisar as avaliaÃÃes entre as enfermeiras, houve similaridade entre a dupla de avaliadores que utilizou o instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais para todos os indicadores e entre a dupla que utilizou o instrumento sem estas definiÃÃes ao aplicar os testes estatÃsticos de Friedman e o Coeficiente de CorrelaÃÃo Intraclasse. Ao aplicar este coeficiente para os indicadores EquilÃbrio, Andar, Movimento das articulaÃÃes e Desempenho no posicionamento do corpo identificou-se maior correlaÃÃo entre as avaliadoras que empregaram as definiÃÃes quando comparadas com as que nÃo utilizaram. Jà para os indicadores Marcha, Movimento dos mÃsculos, Desempenho na transferÃncia e CoordenaÃÃo, foi maior a concordÃncia entre as enfermeiras que nÃo adotaram as definiÃÃes. Mas, de forma geral, observou-se que para a maioria dos indicadores houve maior concordÃncia entre a dupla que usou o instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais. No entanto, recomenda-se a realizaÃÃo de outras pesquisas de validaÃÃo com o resultado de enfermagem Mobilidade tanto em paciente com AVC como em diversas outras situaÃÃes clÃnicas. Esta pesquisa poderà contribuir para o aperfeiÃoamento da taxonomia da NOC. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPacientes com acidente vascular cerebral: validaÃÃo de definiÃÃes constitutivas e operacionais construÃdas para o resultado mobilidade Patients with stroke: validation the constitutive and operational definitions created for the mobility nursing outcome.2011-12-07Thelma Leite de AraÃjo02245477804Marcos VenÃcios de Oliveira Lopes67729410397Lucia de Fatima da Silva121029199999Francisca ElisÃngela Teixeira Lima75560763349http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4760289Y6EmÃlia Soares Chaves84793724353http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4766689E196708859300Rafaella Pessoa MoreiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EnfermagemUFCBRNursing Mobility limitation Stroke.ENFERMAGEMO estudo teve como objetivo construir e validar as definiÃÃes constitutivas e operacionais do resultado Mobilidade e dos seus indicadores presentes na ClassificaÃÃo dos Resultados de Enfermagem (NOC, 2010). Estudo do tipo metodolÃgico, realizado em trÃs etapas: anÃlise de conceito, validaÃÃo por especialistas e validaÃÃo clÃnica do instrumento. Para a seleÃÃo das produÃÃes utilizou-se o acesso on-line a cinco bases de dados: Scopus, Pubmed, Cinahl, Cochrane e Lilacs, com os descritores: Mobility, Stroke, nursing e suas sinonÃmias nas lÃnguas portuguesa e espanhola. Identificaram-se 1.521 artigos e apÃs seleÃÃo criteriosa resultaram 49 artigos. Entre os diferentes paÃses, destacam-se os artigos publicados no Canadà (26,7%), sobretudo das produÃÃes a partir de 2001 (95,9%) por fisioterapeutas (34,6%), em unidades de reabilitaÃÃo (61,5%). Os atributos identificados para Mobilidade foram: andar, ficar em pÃ, sentar, colocar a perna de um lado para outro, virar-se, iniciar e parar a locomoÃÃo, subir escadas, funÃÃo motora, transferÃncia e habilidade motora. Para LimitaÃÃo da mobilidade: hemiplegia, hemiparesia, dÃficit na marcha e habilidade motora diminuÃda. TambÃm foi construÃdo um caso modelo e um caso contrÃrio e identificados antecedentes e consequentes para Mobilidade e LimitaÃÃo da mobilidade. ApÃs a anÃlise de conceito nesta etapa foi possÃvel propor um instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais para os indicadores do resultado Mobilidade empregando alguns princÃpios da psicometria. Este foi submetido à avaliaÃÃo de 23 enfermeiros especialistas que atenderam aos critÃrios adaptados de Fehring (1994). Os dados foram compilados no programa Microsoft Office Excel 2007 e analisados pelo SPSS versÃo 19.0. A maioria dos especialistas era do sexo feminino (95,7%), trabalhava no Estado do Cearà (76,0%) em instituiÃÃo de ensino superior e em hospitais (56,5%), era mestre (78,3%) e tinha experiÃncia de trabalhos com mobilidade e/ou AVC. 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ApÃs a confirmaÃÃo da presenÃa do diagnÃstico de enfermagem Mobilidade fÃsica prejudicada em pacientes que tiveram AVC pela pesquisadora do estudo, uma dupla de enfermeiras aplicou o instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais construÃdas e validadas nas duas primeiras etapas do estudo enquanto a outra dupla aplicou o mesmo instrumento sem as definiÃÃes. Ao analisar as avaliaÃÃes entre as enfermeiras, houve similaridade entre a dupla de avaliadores que utilizou o instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais para todos os indicadores e entre a dupla que utilizou o instrumento sem estas definiÃÃes ao aplicar os testes estatÃsticos de Friedman e o Coeficiente de CorrelaÃÃo Intraclasse. Ao aplicar este coeficiente para os indicadores EquilÃbrio, Andar, Movimento das articulaÃÃes e Desempenho no posicionamento do corpo identificou-se maior correlaÃÃo entre as avaliadoras que empregaram as definiÃÃes quando comparadas com as que nÃo utilizaram. Jà para os indicadores Marcha, Movimento dos mÃsculos, Desempenho na transferÃncia e CoordenaÃÃo, foi maior a concordÃncia entre as enfermeiras que nÃo adotaram as definiÃÃes. Mas, de forma geral, observou-se que para a maioria dos indicadores houve maior concordÃncia entre a dupla que usou o instrumento com as definiÃÃes constitutivas e operacionais. No entanto, recomenda-se a realizaÃÃo de outras pesquisas de validaÃÃo com o resultado de enfermagem Mobilidade tanto em paciente com AVC como em diversas outras situaÃÃes clÃnicas. Esta pesquisa poderà contribuir para o aperfeiÃoamento da taxonomia da NOC. The study aimed at identifying and validating the constitutive and operational definitions of the mobility outcome and its indicators present in the Nursing Outcomes Classification (NOC 2010). The study was of methodology type and was performed in three stages: concept analysis, validation by specialists and clinical validation of the instrument. For the selection of productions it was used the online access to five databases: Scopus, PubMed, Cinahl, Lilacs and Cochrane, with the descriptors: mobility, stroke, nursing and their synonyms in both Portuguese and Spanish languages. 1521 articles were identified in all the databases searched and a careful selection resulted in 49 articles. Amongst the fifteen different countries, we highlight the articles published in Canada (26.7%), especially works from 2001 (95.9%) by physiotherapists (34.6%) in rehabilitation units (61.5 %). The attributes identified for Mobility were: walking, standing, sitting, placing the leg side to side, turning around, start and stop walking, climbing stairs, motor function, transfer and motor skill. For Mobility limitation: hemiplegia, hemiparesis, gait deficit and decreased motor skills. It was also created a sample case and an opposite case and were identified antecedents and consequences for both terms Mobility and Mobility limitation. After the concept analysis stage, it was brought forward an instrument with the constitutive and operational definitions for the indicators of the Mobility outcome by using the principles of psychometrics. This instrument was assessed by 23 specialist nurses who met the criteria adapted from Fehring (1994). The data were compiled into a spreadsheet program Microsoft Office Excel 2007 and analyzed by SPSS version 16.0. Most specialists was female (95.7%), worked in the State of Cearà (76.0%) in institution of higher education and hospitals (56.5%), was a master (78.3%) and had experience working with mobility and / or stroke. It was noted that the following indicators: Run, Jump, Crawl and Movements performed with ease showed ratios statistically less than 85% for most of the psychometrics criteria. Moreover, most of the nurses suggested the removal of these indicators by judging they were not representative for patients who had strokes. Thus, these indicators were excluded when defining the instrument to be applied in the clinical validation of the instrument stage. The data collection for the third stage took place in the neurology first-aid room of a referral hospital for treatment of patients with stroke in Cearà State and all ethical aspects have been followed at all stages of the study. After the researcher of the study confirmed the existence of the Impaired physical mobility nursing diagnosis in patients who had stroke, a pair of nurses applied the instrument with the constitutive and operational definitions identified and validated in the first two stages of the study while another pair used the same instrument without the definitions. As for the analysis of the nurses evaluations, there was similarity amongst the pair of evaluators who used the instrument with the constitutive and operational definitions for all indicators and amongst the pair who used the instrument without these definitions in applying the statistical tests from Fridman and the Intraclass Correlation Coefficient. With the use of this coefficient to such indicators: Balance, Walking, Joint movement and Body positioning performance, it was found a higher correlation between the evaluators who used the definitions as compared to those who did not. As for the following indicators: Gait, Muscle movement, Performance in the transfer and coordination, the agreement was higher amongst the nurses who did not adopt the definitions. But overall, it was observed that for most indicators there was greater agreement amongst the pair who used the instrument with the constitutive and operational definitions. However, it is recommended to execute other validation researches with the Mobility nursing outcome in patients with stroke and in several other clinical situations as well. This research may contribute to the improvement of the NOC taxonomy. Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7585application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:20:31Zmail@mail.com - |
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The study aimed at identifying and validating the constitutive and operational definitions of the mobility outcome and its indicators present in the Nursing Outcomes Classification (NOC 2010). The study was of methodology type and was performed in three stages: concept analysis, validation by specialists and clinical validation of the instrument. For the selection of productions it was used the online access to five databases: Scopus, PubMed, Cinahl, Lilacs and Cochrane, with the descriptors: mobility, stroke, nursing and their synonyms in both Portuguese and Spanish languages. 1521 articles were identified in all the databases searched and a careful selection resulted in 49 articles. Amongst the fifteen different countries, we highlight the articles published in Canada (26.7%), especially works from 2001 (95.9%) by physiotherapists (34.6%) in rehabilitation units (61.5 %). The attributes identified for Mobility were: walking, standing, sitting, placing the leg side to side, turning around, start and stop walking, climbing stairs, motor function, transfer and motor skill. For Mobility limitation: hemiplegia, hemiparesis, gait deficit and decreased motor skills. It was also created a sample case and an opposite case and were identified antecedents and consequences for both terms Mobility and Mobility limitation. After the concept analysis stage, it was brought forward an instrument with the constitutive and operational definitions for the indicators of the Mobility outcome by using the principles of psychometrics. This instrument was assessed by 23 specialist nurses who met the criteria adapted from Fehring (1994). The data were compiled into a spreadsheet program Microsoft Office Excel 2007 and analyzed by SPSS version 16.0. Most specialists was female (95.7%), worked in the State of Cearà (76.0%) in institution of higher education and hospitals (56.5%), was a master (78.3%) and had experience working with mobility and / or stroke. It was noted that the following indicators: Run, Jump, Crawl and Movements performed with ease showed ratios statistically less than 85% for most of the psychometrics criteria. Moreover, most of the nurses suggested the removal of these indicators by judging they were not representative for patients who had strokes. Thus, these indicators were excluded when defining the instrument to be applied in the clinical validation of the instrument stage. The data collection for the third stage took place in the neurology first-aid room of a referral hospital for treatment of patients with stroke in Cearà State and all ethical aspects have been followed at all stages of the study. After the researcher of the study confirmed the existence of the Impaired physical mobility nursing diagnosis in patients who had stroke, a pair of nurses applied the instrument with the constitutive and operational definitions identified and validated in the first two stages of the study while another pair used the same instrument without the definitions. As for the analysis of the nurses evaluations, there was similarity amongst the pair of evaluators who used the instrument with the constitutive and operational definitions for all indicators and amongst the pair who used the instrument without these definitions in applying the statistical tests from Fridman and the Intraclass Correlation Coefficient. With the use of this coefficient to such indicators: Balance, Walking, Joint movement and Body positioning performance, it was found a higher correlation between the evaluators who used the definitions as compared to those who did not. As for the following indicators: Gait, Muscle movement, Performance in the transfer and coordination, the agreement was higher amongst the nurses who did not adopt the definitions. But overall, it was observed that for most indicators there was greater agreement amongst the pair who used the instrument with the constitutive and operational definitions. However, it is recommended to execute other validation researches with the Mobility nursing outcome in patients with stroke and in several other clinical situations as well. This research may contribute to the improvement of the NOC taxonomy. |
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