ConservaÃÃo pÃs-colheita do bacuri sob condiÃÃes ambiente e refrigeraÃÃo associada à atmosfera modificada.

• Autor(a) principal: Maria Alves Fontenele
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1509
• topic: Bacuri; pÃs-colheita; atmosfera modificada; temperatura; Bacuri; post-harvest; modified atmosphere; temperature; TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

Este trabalho teve por objetivos verificar atravÃs da caracterizaÃÃo de frutos do bacurizeiro da RegiÃo do Meio Norte, quais as melhores condiÃÃes de atmosfera, de tempos e temperaturas de armazenamento, para prolongar a vida pÃs - colheita do bacuri (Platonia insignis Mart) para comercializaÃÃo in natura. Os frutos colhidos na planta, armazenados sob atmosfera modificada apresentaram Ãtima aparÃncia externa e interna atà o final do experimento (25 dias), enquanto que os armazenados sob atmosfera ambiente tiveram sua aparÃncia externa comprometida apÃs o sexto dia, entretanto sua aparÃncia interna foi satisfatÃria atà o final do experimento. A perda de massa foi maior nos frutos sem filme, com perdas de atà 47% aos 25 dias de armazenamento, contra 8% nos frutos com filme. A qualidade fÃsico-quimica da polpa foi pouco afetada durante o armazenamento com destaque para os sÃlidos solÃveis totais que apresentaram menor percentual nos frutos com filme. Os frutos colhidos na planta, armazenados a 7 ÂC em atmosfera modificada tiveram sua aparÃncia externa comprometida apÃs 20 dias, por injÃrias pelo frio, enquanto que nas temperaturas de 9 e 11 ÂC a vida Ãtil foi de 36 dias. A coloraÃÃo das frutas evoluiu de verde claro para amarelo apenas nas temperaturas de 9 e 11 ÂC, sendo que a 11 ÂC a coloraÃÃo atingiu uma maior intensidade. A qualidade da polpa praticamente nÃo foi afetada pelas temperaturas de armazenamento. Os frutos apanhados apÃs caÃrem da planta, armazenados a temperatura ambiente e atmosfera modificada tiveram sua aparÃncia externa comprometida no dÃcimo nono dia de armazenamento e a interna apÃs 21 dias. Jà para os frutos armazenados sob refrigeraÃÃo e atmosfera modificada, a aparÃncia externa foi comprometida aos 28 dias de armazenamento, apesar de apresentar aparÃncia interna satisfatÃria atà o trigÃsimo quinto dia. A perda de massa foi de 7,74% e 2,17%, nos frutos armazenados a 25 ÂC e 12 ÂC, respectivamente. Os frutos armazenamento a temperatura ambiente tiveram rendimento em torno de 16%, enquanto, que os frutos armazenados sob refrigeraÃÃo o rendimento foi de 15%. Os valores dos SST decresceram durante o armazenamento nas duas temperaturas avaliadas. ApÃs 35 dias de armazenamento a 25 ÂC os frutos apresentaram em mÃdia 12,12 ÂBrix, enquanto que a 12 ÂC apÃs 42 dias de armazenamento apresentaram um valor de 11,28 ÂBrix. Os valores de pH apresentaram pouca variaÃÃo atravÃs do tempo nas duas condiÃÃes de armazenamento e a AT obteve maior variaÃÃo no armazenamento a 25 ÂC. A relaÃÃo SST/AT apresentou variaÃÃes considerÃveis entre o inicio e o final nos dois tipos de armazenamento, sendo mais intenso no armazenamento a temperatura ambiente. Os frutos apresentaram baixos teores de compostos fenÃlicos em todas as fraÃÃes caracterizando a polpa de bacuri como pouco adstringente, demonstrando potencial para consumo in natura, alÃm de pouco teor de vitamina C, nas duas condiÃÃes de armazenamento.