Estudo de sensibilidade do biofilme de Burkholderia pseudomallei a antibiÃticos de uso clÃnico e farnesol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camila Alencar Moreira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17868
Resumo: CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEstudo de sensibilidade do biofilme de Burkholderia pseudomallei a antibiÃticos de uso clÃnico e farnesol2013-09-27Josà JÃlio Costa Sidrim21057834300http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4793979T0Maria Auxiliadora Bezerra Fechine41119045304http://lattes.cnpq.br/9804533682675736Nilberto Robson FalcÃo do Nascimento88833607372http://lattes.cnpq.br/3228580688445898Marcos FÃbio Gadelha Rocha44833504391http://lattes.cnpq.br/7504120886811849Raimunda SÃmia Nogueira Brilhante70399573372http://lattes.cnpq.br/476612512179221878919428387Camila Alencar MoreiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Microbiologia MÃdicaUFCBRMICROBIOLOGIA MEDICACoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel SuperiorA melioidose à uma doenÃa infeciosa emergente, notadamente no nordeste do Brasil, com sÃrias implicaÃÃes internacionais, assim como um problema de saÃde pÃblica. Causada pelo bacilo Burkholderia pseudomallei, esta infecÃÃo se apresenta desde quadros assintomÃticos a quadros graves e frequentemente fatais. As altas taxas de mortalidade da doenÃa (20 a 50%) a tornam uma prioridade para orgÃos globais de saÃde. No Brasil, casos de melioidose foram relatados pela primeira vez em 2003, no municÃpio de TejuÃuoca no CearÃ. Desde entÃo, novos casos de melioidose foram diagnosticados em outros seis municÃpios cearenses. B. pseudomallei à intrinsecamente resistente a muitos antibiÃticos e estudos recentes jà descrevem casos resistÃncia aos antimicrobianos utilizados no tratamento da melioidose. A investigaÃÃo da capacidade de formaÃÃo de biofilme por B. pseudomallei parece ser fundamental, jà que o biofilme permite o desenvolvimento de microcolÃnias dentro de um ambiente protegido, o qual se relaciona com a proteÃÃo ambiental, adesÃo, colonizaÃÃo, evasÃo do sistema imune e ligaÃÃo a cÃlulas ambientais. Portanto, o desenvolvimento de alternativas terapÃuticas antibiofilme, incluindo novas drogas, à necessÃrio. Com efeito, este estudo teve como objetivo caracterizar as cepas de B. pseudomallei da coleÃÃo do LAPERE quanto à capacidade de produÃÃo de biofilme e sensibilidade em crescimento planctÃnico e em biofilme. As drogas selecionadas foram: ceftazidima (CAZ), doxiciclina (DOX), imipenem (IPM), amoxicilina/clavulanato (AMC) e sulfametoxazol/trimetoprim (SXT); e farnesol (FNS). Todas as cepas foram classificadas como produtoras de biofilme, sendo divididas em: forte (5 cepas), moderada (3 cepas), e fraca (1 cepa). Valores mÃdios de concentraÃÃo inibitÃria mÃnima (MIC), concentraÃÃo inibitÃria mÃnima em biofilme (MBIC) e concentraÃÃo de erradicaÃÃo mÃnima em biofilme (MBEC) para estas cepas foram determinados para AMC (MIC 10,2/5,1 mg/L, MBIC 21,3/10,6 mg/L e MBEC 27,6/13,8 mg/L), para CAZ (MIC 5,6 mg/L, MBIC 120,4 mg/L e MBEC 419,6 mg/L), para DOX (MIC 0,28 mg/L, MBIC 1,3 mg/L e MBEC 3,8 mg/L), para IPM (MIC 0,597 mg/L, MBIC &#8805; 256 mg/L e MBEC > 256 mg/L), para SXT (MIC 1,25/23,75 mg/L, MBIC &#8804; 0,5/9,5 mg/L e MBEC < 0,72/13,72 mg/L), e para FNS (MIC e MBIC iguais a 150 ÂM/L). Os dados obtidos apontam especialmente para o potencial inibitÃrio de trÃs dos antibiÃticos estudados - AMC, DOX e SXT, e farnesol contra cepas de B. pseudomallei associadas a biofilme. Todavia, sÃo necessÃrios novos estudos para investigar os mecanismos de aÃÃo dessas drogas sobre o biofilme, bem como o delineamento de experimentos in vivo para confirmar a significÃncia desses achados clinicamente. Ademais, o crescimento dessas cepas em condiÃÃes de formaÃÃo de melanina e biofilme evidenciou que esta associaÃÃo torna as cepas mais resistentes à aÃÃo de imipenem e farnesol.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17868application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:31:04Zmail@mail.com -
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