Estudo da transformaÃÃo precipitaÃÃo-deflÃvio para a sub-bacia do Arneiroz II
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11026 |
Resumo: | A modelagem do comportamento de fenÃmenos complexos, como a transformaÃÃo de chuva em vazÃo, envolve o ajuste de uma sÃrie de parÃmetros, conferindo relativa dificuldade para sua prediÃÃo. No Estado do CearÃ, esta tarefa se torna ainda mais complicada, devido à carÃncia de dados fluviomÃtricos, e, sobretudo por se tratar de uma regiÃo caracterizada pelos baixos Ãndices pluviomÃtricos e pelo regime fluviomÃtrico intermitente preponderante. Os modelos do tipo transformaÃÃo de chuva em vazÃo SMAP e HYMOD em intervalo diÃrio, os quais apresentam como entradas, alÃm da altura mÃdia de precipitaÃÃo, a evaporaÃÃo, tÃm sido aplicados a bacias hidrogrÃficas do Cearà apresentando bons Ãndices de correlaÃÃo na fase de validaÃÃo. A calibraÃÃo destes modelos envolve o ajuste dos seus parÃmetros percorrendo-se um espaÃo de busca a fim de se minimizar uma funÃÃo objetivo, tratando-se de um processo estocÃstico. Desta forma, objetivando-se apresentar um modelo nÃo-paramÃtrico e determinÃstico para a transformaÃÃo chuva-deflÃvio, sÃo utilizadas as Redes Neurais Artificiais, as quais tÃm apresentado desempenho satisfatÃrio na modelagem de problemas de difÃcil prediÃÃo, inclusive no Ãmbito dos recursos hÃdricos. Para o estudo de caso foi escolhida a bacia hidrogrÃfica da Barragem Arneiroz II, a qual dispÃe de um posto fluviomÃtrico com uma sÃrie pseudo-histÃrica relativamente extensa. Assim, foram calibrados os modelos HYMOD, SMAP, modelos tradicionalmente utilizados pela FUNCEME, e uma rede neural do tipo perceptron multicamadas, treinada pelo algoritmo de retro propagaÃÃo atravÃs do programa Q-net. Para a calibraÃÃo dos modelos SMAP e HYMOD foi utilizado um algoritmo evolucionÃrio denominado Particle Swarm Optimization (PSO). Os resultados obtidos com o modelo de RNA foram comparados aos resultados obtidos pelos modelos SMAP e HYMOD atravÃs do parÃmetro de desempenho proposto por Nash & Sutcliffe (1970). Os resultados obtidos mostraram que o modelo HYMOD foi aquele para o qual parÃmetro de Nash obtido foi maior que os valores dos modelos SMAP e RNA. A modelagem chuva-deflÃvio com as RNA nÃo apresentaram resultados satisfatÃrios se comparados aos outros dois modelos hidrolÃgicos empregados. Isto pode ser justificado pelo fato de que o modelo considerou apenas os dados de pluviometria, nÃo tendo sido abastecido com outras variÃveis importantes na definiÃÃo do fenÃmeno chuva-vazÃo. |
id |
UFC_7c029535868a25ec68ca953136d5937e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.teses.ufc.br:7531 |
network_acronym_str |
UFC |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEstudo da transformaÃÃo precipitaÃÃo-deflÃvio para a sub-bacia do Arneiroz IIStudy of rainfall-runoff transformation for the Arneiroz II subbasin2009-09-04Silvrano Adonias Dantas Neto02221835433Francisco de Assis de Souza Filho23199610382http://lattes.cnpq.br/4988966386848759Josà SÃrgio dos Santos40399575391http://lattes.cnpq.br/447218612124334095211012372http://lattes.cnpq.br/0884165176234452Francisco Alberto de Assis TeixeiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Engenharia CivilUFCBRredes neurais artificiais, modelagem hidrolÃgica, calibraÃÃoENGENHARIA CIVILA modelagem do comportamento de fenÃmenos complexos, como a transformaÃÃo de chuva em vazÃo, envolve o ajuste de uma sÃrie de parÃmetros, conferindo relativa dificuldade para sua prediÃÃo. No Estado do CearÃ, esta tarefa se torna ainda mais complicada, devido à carÃncia de dados fluviomÃtricos, e, sobretudo por se tratar de uma regiÃo caracterizada pelos baixos Ãndices pluviomÃtricos e pelo regime fluviomÃtrico intermitente preponderante. Os modelos do tipo transformaÃÃo de chuva em vazÃo SMAP e HYMOD em intervalo diÃrio, os quais apresentam como entradas, alÃm da altura mÃdia de precipitaÃÃo, a evaporaÃÃo, tÃm sido aplicados a bacias hidrogrÃficas do Cearà apresentando bons Ãndices de correlaÃÃo na fase de validaÃÃo. A calibraÃÃo destes modelos envolve o ajuste dos seus parÃmetros percorrendo-se um espaÃo de busca a fim de se minimizar uma funÃÃo objetivo, tratando-se de um processo estocÃstico. Desta forma, objetivando-se apresentar um modelo nÃo-paramÃtrico e determinÃstico para a transformaÃÃo chuva-deflÃvio, sÃo utilizadas as Redes Neurais Artificiais, as quais tÃm apresentado desempenho satisfatÃrio na modelagem de problemas de difÃcil prediÃÃo, inclusive no Ãmbito dos recursos hÃdricos. Para o estudo de caso foi escolhida a bacia hidrogrÃfica da Barragem Arneiroz II, a qual dispÃe de um posto fluviomÃtrico com uma sÃrie pseudo-histÃrica relativamente extensa. Assim, foram calibrados os modelos HYMOD, SMAP, modelos tradicionalmente utilizados pela FUNCEME, e uma rede neural do tipo perceptron multicamadas, treinada pelo algoritmo de retro propagaÃÃo atravÃs do programa Q-net. Para a calibraÃÃo dos modelos SMAP e HYMOD foi utilizado um algoritmo evolucionÃrio denominado Particle Swarm Optimization (PSO). Os resultados obtidos com o modelo de RNA foram comparados aos resultados obtidos pelos modelos SMAP e HYMOD atravÃs do parÃmetro de desempenho proposto por Nash & Sutcliffe (1970). Os resultados obtidos mostraram que o modelo HYMOD foi aquele para o qual parÃmetro de Nash obtido foi maior que os valores dos modelos SMAP e RNA. A modelagem chuva-deflÃvio com as RNA nÃo apresentaram resultados satisfatÃrios se comparados aos outros dois modelos hidrolÃgicos empregados. Isto pode ser justificado pelo fato de que o modelo considerou apenas os dados de pluviometria, nÃo tendo sido abastecido com outras variÃveis importantes na definiÃÃo do fenÃmeno chuva-vazÃo.A modelagem do comportamento de fenÃmenos complexos, como a transformaÃÃo de chuva em vazÃo, envolve o ajuste de uma sÃrie de parÃmetros, conferindo relativa dificuldade para sua prediÃÃo. No Estado do CearÃ, esta tarefa se torna ainda mais complicada, devido à carÃncia de dados fluviomÃtricos, e, sobretudo por se tratar de uma regiÃo caracterizada pelos baixos Ãndices pluviomÃtricos e pelo regime fluviomÃtrico intermitente preponderante. Os modelos do tipo transformaÃÃo de chuva em vazÃo SMAP e HYMOD em intervalo diÃrio, os quais apresentam como entradas, alÃm da altura mÃdia de precipitaÃÃo, a evaporaÃÃo, tÃm sido aplicados a bacias hidrogrÃficas do Cearà apresentando bons Ãndices de correlaÃÃo na fase de validaÃÃo. A calibraÃÃo destes modelos envolve o ajuste dos seus parÃmetros percorrendo-se um espaÃo de busca a fim de se minimizar uma funÃÃo objetivo, tratando-se de um processo estocÃstico. Desta forma, objetivando-se apresentar um modelo nÃo-paramÃtrico e determinÃstico para a transformaÃÃo chuva-deflÃvio, sÃo utilizadas as Redes Neurais Artificiais, as quais tÃm apresentado desempenho satisfatÃrio na modelagem de problemas de difÃcil prediÃÃo, inclusive no Ãmbito dos recursos hÃdricos. Para o estudo de caso foi escolhida a bacia hidrogrÃfica da Barragem Arneiroz II, a qual dispÃe de um posto fluviomÃtrico com uma sÃrie pseudo-histÃrica relativamente extensa. Assim, foram calibrados os modelos HYMOD, SMAP, modelos tradicionalmente utilizados pela FUNCEME, e uma rede neural do tipo perceptron multicamadas, treinada pelo algoritmo de retro propagaÃÃo atravÃs do programa Q-net. Para a calibraÃÃo dos modelos SMAP e HYMOD foi utilizado um algoritmo evolucionÃrio denominado Particle Swarm Optimization (PSO). Os resultados obtidos com o modelo de RNA foram comparados aos resultados obtidos pelos modelos SMAP e HYMOD atravÃs do parÃmetro de desempenho proposto por Nash & Sutcliffe (1970). Os resultados obtidos mostraram que o modelo HYMOD foi aquele para o qual parÃmetro de Nash obtido foi maior que os valores dos modelos SMAP e RNA. A modelagem chuva-deflÃvio com as RNA nÃo apresentaram resultados satisfatÃrios se comparados aos outros dois modelos hidrolÃgicos empregados. Isto pode ser justificado pelo fato de que o modelo considerou apenas os dados de pluviometria, nÃo tendo sido abastecido com outras variÃveis importantes na definiÃÃo do fenÃmeno chuva-vazÃo.nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11026application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:24:10Zmail@mail.com - |
dc.title.pt.fl_str_mv |
Estudo da transformaÃÃo precipitaÃÃo-deflÃvio para a sub-bacia do Arneiroz II |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Study of rainfall-runoff transformation for the Arneiroz II subbasin |
title |
Estudo da transformaÃÃo precipitaÃÃo-deflÃvio para a sub-bacia do Arneiroz II |
spellingShingle |
Estudo da transformaÃÃo precipitaÃÃo-deflÃvio para a sub-bacia do Arneiroz II Francisco Alberto de Assis Teixeira redes neurais artificiais, modelagem hidrolÃgica, calibraÃÃo ENGENHARIA CIVIL |
title_short |
Estudo da transformaÃÃo precipitaÃÃo-deflÃvio para a sub-bacia do Arneiroz II |
title_full |
Estudo da transformaÃÃo precipitaÃÃo-deflÃvio para a sub-bacia do Arneiroz II |
title_fullStr |
Estudo da transformaÃÃo precipitaÃÃo-deflÃvio para a sub-bacia do Arneiroz II |
title_full_unstemmed |
Estudo da transformaÃÃo precipitaÃÃo-deflÃvio para a sub-bacia do Arneiroz II |
title_sort |
Estudo da transformaÃÃo precipitaÃÃo-deflÃvio para a sub-bacia do Arneiroz II |
author |
Francisco Alberto de Assis Teixeira |
author_facet |
Francisco Alberto de Assis Teixeira |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Silvrano Adonias Dantas Neto |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
02221835433 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Francisco de Assis de Souza Filho |
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv |
23199610382 |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4988966386848759 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Josà SÃrgio dos Santos |
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv |
40399575391 |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4472186121243340 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
95211012372 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0884165176234452 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Francisco Alberto de Assis Teixeira |
contributor_str_mv |
Silvrano Adonias Dantas Neto Francisco de Assis de Souza Filho Josà SÃrgio dos Santos |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
redes neurais artificiais, modelagem hidrolÃgica, calibraÃÃo |
topic |
redes neurais artificiais, modelagem hidrolÃgica, calibraÃÃo ENGENHARIA CIVIL |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
ENGENHARIA CIVIL |
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv |
nÃo hà |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
A modelagem do comportamento de fenÃmenos complexos, como a transformaÃÃo de chuva em vazÃo, envolve o ajuste de uma sÃrie de parÃmetros, conferindo relativa dificuldade para sua prediÃÃo. No Estado do CearÃ, esta tarefa se torna ainda mais complicada, devido à carÃncia de dados fluviomÃtricos, e, sobretudo por se tratar de uma regiÃo caracterizada pelos baixos Ãndices pluviomÃtricos e pelo regime fluviomÃtrico intermitente preponderante. Os modelos do tipo transformaÃÃo de chuva em vazÃo SMAP e HYMOD em intervalo diÃrio, os quais apresentam como entradas, alÃm da altura mÃdia de precipitaÃÃo, a evaporaÃÃo, tÃm sido aplicados a bacias hidrogrÃficas do Cearà apresentando bons Ãndices de correlaÃÃo na fase de validaÃÃo. A calibraÃÃo destes modelos envolve o ajuste dos seus parÃmetros percorrendo-se um espaÃo de busca a fim de se minimizar uma funÃÃo objetivo, tratando-se de um processo estocÃstico. Desta forma, objetivando-se apresentar um modelo nÃo-paramÃtrico e determinÃstico para a transformaÃÃo chuva-deflÃvio, sÃo utilizadas as Redes Neurais Artificiais, as quais tÃm apresentado desempenho satisfatÃrio na modelagem de problemas de difÃcil prediÃÃo, inclusive no Ãmbito dos recursos hÃdricos. Para o estudo de caso foi escolhida a bacia hidrogrÃfica da Barragem Arneiroz II, a qual dispÃe de um posto fluviomÃtrico com uma sÃrie pseudo-histÃrica relativamente extensa. Assim, foram calibrados os modelos HYMOD, SMAP, modelos tradicionalmente utilizados pela FUNCEME, e uma rede neural do tipo perceptron multicamadas, treinada pelo algoritmo de retro propagaÃÃo atravÃs do programa Q-net. Para a calibraÃÃo dos modelos SMAP e HYMOD foi utilizado um algoritmo evolucionÃrio denominado Particle Swarm Optimization (PSO). Os resultados obtidos com o modelo de RNA foram comparados aos resultados obtidos pelos modelos SMAP e HYMOD atravÃs do parÃmetro de desempenho proposto por Nash & Sutcliffe (1970). Os resultados obtidos mostraram que o modelo HYMOD foi aquele para o qual parÃmetro de Nash obtido foi maior que os valores dos modelos SMAP e RNA. A modelagem chuva-deflÃvio com as RNA nÃo apresentaram resultados satisfatÃrios se comparados aos outros dois modelos hidrolÃgicos empregados. Isto pode ser justificado pelo fato de que o modelo considerou apenas os dados de pluviometria, nÃo tendo sido abastecido com outras variÃveis importantes na definiÃÃo do fenÃmeno chuva-vazÃo. |
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv |
A modelagem do comportamento de fenÃmenos complexos, como a transformaÃÃo de chuva em vazÃo, envolve o ajuste de uma sÃrie de parÃmetros, conferindo relativa dificuldade para sua prediÃÃo. No Estado do CearÃ, esta tarefa se torna ainda mais complicada, devido à carÃncia de dados fluviomÃtricos, e, sobretudo por se tratar de uma regiÃo caracterizada pelos baixos Ãndices pluviomÃtricos e pelo regime fluviomÃtrico intermitente preponderante. Os modelos do tipo transformaÃÃo de chuva em vazÃo SMAP e HYMOD em intervalo diÃrio, os quais apresentam como entradas, alÃm da altura mÃdia de precipitaÃÃo, a evaporaÃÃo, tÃm sido aplicados a bacias hidrogrÃficas do Cearà apresentando bons Ãndices de correlaÃÃo na fase de validaÃÃo. A calibraÃÃo destes modelos envolve o ajuste dos seus parÃmetros percorrendo-se um espaÃo de busca a fim de se minimizar uma funÃÃo objetivo, tratando-se de um processo estocÃstico. Desta forma, objetivando-se apresentar um modelo nÃo-paramÃtrico e determinÃstico para a transformaÃÃo chuva-deflÃvio, sÃo utilizadas as Redes Neurais Artificiais, as quais tÃm apresentado desempenho satisfatÃrio na modelagem de problemas de difÃcil prediÃÃo, inclusive no Ãmbito dos recursos hÃdricos. Para o estudo de caso foi escolhida a bacia hidrogrÃfica da Barragem Arneiroz II, a qual dispÃe de um posto fluviomÃtrico com uma sÃrie pseudo-histÃrica relativamente extensa. Assim, foram calibrados os modelos HYMOD, SMAP, modelos tradicionalmente utilizados pela FUNCEME, e uma rede neural do tipo perceptron multicamadas, treinada pelo algoritmo de retro propagaÃÃo atravÃs do programa Q-net. Para a calibraÃÃo dos modelos SMAP e HYMOD foi utilizado um algoritmo evolucionÃrio denominado Particle Swarm Optimization (PSO). Os resultados obtidos com o modelo de RNA foram comparados aos resultados obtidos pelos modelos SMAP e HYMOD atravÃs do parÃmetro de desempenho proposto por Nash & Sutcliffe (1970). Os resultados obtidos mostraram que o modelo HYMOD foi aquele para o qual parÃmetro de Nash obtido foi maior que os valores dos modelos SMAP e RNA. A modelagem chuva-deflÃvio com as RNA nÃo apresentaram resultados satisfatÃrios se comparados aos outros dois modelos hidrolÃgicos empregados. Isto pode ser justificado pelo fato de que o modelo considerou apenas os dados de pluviometria, nÃo tendo sido abastecido com outras variÃveis importantes na definiÃÃo do fenÃmeno chuva-vazÃo. |
description |
A modelagem do comportamento de fenÃmenos complexos, como a transformaÃÃo de chuva em vazÃo, envolve o ajuste de uma sÃrie de parÃmetros, conferindo relativa dificuldade para sua prediÃÃo. No Estado do CearÃ, esta tarefa se torna ainda mais complicada, devido à carÃncia de dados fluviomÃtricos, e, sobretudo por se tratar de uma regiÃo caracterizada pelos baixos Ãndices pluviomÃtricos e pelo regime fluviomÃtrico intermitente preponderante. Os modelos do tipo transformaÃÃo de chuva em vazÃo SMAP e HYMOD em intervalo diÃrio, os quais apresentam como entradas, alÃm da altura mÃdia de precipitaÃÃo, a evaporaÃÃo, tÃm sido aplicados a bacias hidrogrÃficas do Cearà apresentando bons Ãndices de correlaÃÃo na fase de validaÃÃo. A calibraÃÃo destes modelos envolve o ajuste dos seus parÃmetros percorrendo-se um espaÃo de busca a fim de se minimizar uma funÃÃo objetivo, tratando-se de um processo estocÃstico. Desta forma, objetivando-se apresentar um modelo nÃo-paramÃtrico e determinÃstico para a transformaÃÃo chuva-deflÃvio, sÃo utilizadas as Redes Neurais Artificiais, as quais tÃm apresentado desempenho satisfatÃrio na modelagem de problemas de difÃcil prediÃÃo, inclusive no Ãmbito dos recursos hÃdricos. Para o estudo de caso foi escolhida a bacia hidrogrÃfica da Barragem Arneiroz II, a qual dispÃe de um posto fluviomÃtrico com uma sÃrie pseudo-histÃrica relativamente extensa. Assim, foram calibrados os modelos HYMOD, SMAP, modelos tradicionalmente utilizados pela FUNCEME, e uma rede neural do tipo perceptron multicamadas, treinada pelo algoritmo de retro propagaÃÃo atravÃs do programa Q-net. Para a calibraÃÃo dos modelos SMAP e HYMOD foi utilizado um algoritmo evolucionÃrio denominado Particle Swarm Optimization (PSO). Os resultados obtidos com o modelo de RNA foram comparados aos resultados obtidos pelos modelos SMAP e HYMOD atravÃs do parÃmetro de desempenho proposto por Nash & Sutcliffe (1970). Os resultados obtidos mostraram que o modelo HYMOD foi aquele para o qual parÃmetro de Nash obtido foi maior que os valores dos modelos SMAP e RNA. A modelagem chuva-deflÃvio com as RNA nÃo apresentaram resultados satisfatÃrios se comparados aos outros dois modelos hidrolÃgicos empregados. Isto pode ser justificado pelo fato de que o modelo considerou apenas os dados de pluviometria, nÃo tendo sido abastecido com outras variÃveis importantes na definiÃÃo do fenÃmeno chuva-vazÃo. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009-09-04 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
format |
masterThesis |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11026 |
url |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11026 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Engenharia Civil |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFC |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
repository.name.fl_str_mv |
-
|
repository.mail.fl_str_mv |
mail@mail.com |
_version_ |
1643295182229078016 |