A Face Pobre da AIDS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6040 |
Resumo: | Em nossa investigaÃÃo, analisamos a proliferaÃÃo do vÃrus da imunodeficiÃncia humana â VIH sob a perspectiva do materialismo histÃrico-dialÃtico. A centralidade do texto à denunciar de forma engajada as contradiÃÃes do capitalismo contemporÃneo por intermÃdio da face pobre da AIDS/SIDA. O fio condutor de anÃlise se processa metodologicamente pela articulaÃÃo de fontes diversas (orais e escritas). Historicamente, o inicio da epidemia de AIDS no Brasil ocorreu ao longo da dÃcada de 1980, afetando inicialmente as classes sociais de maior escolaridade. Hoje, na terceira dÃcada de pandemia, os dados pesquisados claramente denunciam que o vÃrus dissemina-se de maneira crescente nas classes sociais de menor escolaridade, ou seja, a AIDS afeta especificamente a classe pobre. No contexto de mercantilizaÃÃo da saÃde, as estimativas indicam que, hegemonicamente, mais de 90% dos casos da pandemia de AIDS se concentram em alguns paÃses de economias perifÃricas da Ãfrica e AmÃrica Latina. Na realidade histÃrico-educativa brasileira, os dados apontam que cerca de 50% da populaÃÃo sorologicamente positiva para o HIV à pobre e com baixÃssimo nÃvel de escolaridade. O adoecimento, nesse sentido, reproduz as contradiÃÃes de classe da sociabilidade do Capital. Atrelado a este processo, analisa-se tambÃm o advento de um engajamento polÃtico caracterizado como ativismo de luta contra a AIDS, particularmente, o Movimento Social denominado de Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+Brasil). Organizado na dÃcada de 1990, o associativismo deflagrado por este novo movimento social diz respeito ao processo histÃrico de tomada de consciÃncia polÃtica e de mobilizaÃÃo por melhores condiÃÃes de saÃde para vidas em experiÃncias corporais de adoecimento. à preciso salientar, entretanto, o limite dessa aÃÃo polÃtica reformista de luta por cidadania e direitos humanos e nÃo de ruptura anticapitalista com o Estado DemocrÃtico de Direito BurguÃs. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisA Face Pobre da AIDSPoor face of AIDS2010-08-26Eduardo Ferreira Chagas26077787353 http://lattes.cnpq.br/2479899457642563Elizabeth Moreira dos Santos77611071815EnÃas de AraÃjo Arrais Neto21062560353http://lattes.cnpq.br/5249588794190012Josefa Jackline Rabelo19426828320Maria das Dores Mendes Segundo1395060630072383615315http://lattes.cnpq.br/9731559583032992Roberto Kennedy Gomes FrancoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃoUFCBREDUCACAOEm nossa investigaÃÃo, analisamos a proliferaÃÃo do vÃrus da imunodeficiÃncia humana â VIH sob a perspectiva do materialismo histÃrico-dialÃtico. A centralidade do texto à denunciar de forma engajada as contradiÃÃes do capitalismo contemporÃneo por intermÃdio da face pobre da AIDS/SIDA. O fio condutor de anÃlise se processa metodologicamente pela articulaÃÃo de fontes diversas (orais e escritas). Historicamente, o inicio da epidemia de AIDS no Brasil ocorreu ao longo da dÃcada de 1980, afetando inicialmente as classes sociais de maior escolaridade. Hoje, na terceira dÃcada de pandemia, os dados pesquisados claramente denunciam que o vÃrus dissemina-se de maneira crescente nas classes sociais de menor escolaridade, ou seja, a AIDS afeta especificamente a classe pobre. No contexto de mercantilizaÃÃo da saÃde, as estimativas indicam que, hegemonicamente, mais de 90% dos casos da pandemia de AIDS se concentram em alguns paÃses de economias perifÃricas da Ãfrica e AmÃrica Latina. Na realidade histÃrico-educativa brasileira, os dados apontam que cerca de 50% da populaÃÃo sorologicamente positiva para o HIV à pobre e com baixÃssimo nÃvel de escolaridade. O adoecimento, nesse sentido, reproduz as contradiÃÃes de classe da sociabilidade do Capital. Atrelado a este processo, analisa-se tambÃm o advento de um engajamento polÃtico caracterizado como ativismo de luta contra a AIDS, particularmente, o Movimento Social denominado de Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+Brasil). Organizado na dÃcada de 1990, o associativismo deflagrado por este novo movimento social diz respeito ao processo histÃrico de tomada de consciÃncia polÃtica e de mobilizaÃÃo por melhores condiÃÃes de saÃde para vidas em experiÃncias corporais de adoecimento. à preciso salientar, entretanto, o limite dessa aÃÃo polÃtica reformista de luta por cidadania e direitos humanos e nÃo de ruptura anticapitalista com o Estado DemocrÃtico de Direito BurguÃs. In our research, we analyzed the proliferation of human immunodeficiency virus - HIV from the perspective of historical and dialectical materialism. The centrality of the text is an engaging way to expose the contradictions of contemporary capitalism through the poor face of AIDS. The common thread of analysis proceeds methodically through the articulation of different sources (oral and written). Historically, the onset of AIDS in Brazil occurred during the 1980s, initially affecting the social classes in higher education. Today, in the third decade of the pandemic, the research data clearly denounce the virus spreads so increasing social class with lower education, or AIDS specifically affects the poor. In the context of commercialization of health, estimates indicate that hegemonic, over 90% of cases of the AIDS pandemic is concentrated in certain countries of peripheral economies in Africa and Latin America. In fact, Brazilian educational history, the data show that about 50% of the serologically positive for HIV are poor and with very low educational level. The disease in this way reproduces the class contradictions of the sociability of the Capital. Coupled to this process, we analyze also the advent of political engagement characterized as activism to combat AIDS, particularly the Social Movement called the National Network of People Living with HIV / AIDS (RNP + Brazil). Organized in the 1990s, the associations triggered by this new social movement concerns the historical process of political awareness and mobilization for better health conditions for lives in bodily experiences of illness. It should be noted, however, the limit of political action reformist struggle for civil and human rights and not to break with the anti-capitalist democratic state Bourgeois.FundaÃÃo de Amparo a Pesquisa do Estado do PiauÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6040application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:18:40Zmail@mail.com - |
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