Efeitos da prÃpolis verde na carcinogÃnese e angiogÃnese de tumores de bexiga induzidos pelo bbn em ratas wistar.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ConceiÃÃo Aparecida Dornelas
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4569
Resumo: AvaliaÃÃo dos efeitos da administraÃÃo diÃria, intragÃstrica (ig) e subcutÃnea (sc) prolongada do produto hidrossolÃvel da prÃpolis verde, extraÃda em L-lisina e do aminoÃcido L-lisina ig sobre a angiogÃnese de carcinomas de bexiga e a carcinogÃnese de bexiga induzida pelo BBN (N-butil-N{4-hidroxibutil}nitrosamina) em ratas Wistar. O total de 125 ratas foi distribuÃdo inicialmente em 14 grupos: I, IIA, IIB, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII. Os grupos de I a X receberam BBN por 14 semanas em Ãgua de beber. O grupo I foi tratado com prÃpolis ig 150 mg/kg/peso, por 44 s, iniciado 30 dias antes do inÃcio do BBN. Os grupos IIA, III e VIII foram tratados com prÃpolis (150 mg/kg/peso), por 40s, vias sc e ig iniciada simultaneamente com o BBN. Na 32Âs, os animais dos grupos IV, V, VI, VII e IX, apÃs ultrassonografia, foram estratificados e realocados em 4 grupos K, L, M e N, de forma que cada grupo recebesse o mesmo nÃmero de animais sem lesÃo vesical ou com imagem tumoral pequena, mÃdia e grande. As ratas dos grupos L, M e N, foram tratadas ig com: L-lisina (300mg/kg/peso), celecoxibe (30 mg/kg/peso) e prÃpolis (300 mg/kg/peso) respectivamente, da 32 a 40Âs. Os grupos controles positivos (que receberam apenas BBN) IIB e K foram tratados com Ãgua, via sc e oral, respectivamente, por 40 s. Os grupos controles negativos XI, XII e XIII receberam nesta sequÃncia, prÃpolis (150mg/kg/peso), L-lisina (150 mg/kg/peso) e Ãgua ig por 40 semanas (s). Os grupos III e VIII foram reunidos em um Ãnico grupo, o grupo III. Os animais foram sacrificados ao final da 40Âs. A carcinogÃnese foi estudada em todos os grupos. A angiogÃnese foi avaliada nos grupos K, L, M, N III e X, pela quantificaÃÃo da densidade microvascular em hot spots, atravÃs de imunomarcaÃÃo (CD-31), utilizando-se um programa de computador. O Ãndice de carcinogÃnese (21,00) e a incidÃncia de carcinomas (20%) no grupo I, tratado com prÃpolis 30 dias antes do inÃcio do BBN, foram menores (P<005) que os do grupo controle K (39,67% e 66,67%, respectivamente). A densidade microvascular de hot spot em carcinomas de bexigas foi menor (P<0,05) tanto em ratos tratados com prÃpolis por 40 semanas (grupo III), quanto em tratados com prÃpolis da 32 a 40Âs (grupo N), quando comparada com a densidade dos carcinomas de animais que receberam apenas carcinÃgeno (grupo K). A multiplicidade de carcinomas (P= 0, 00267), o Ãndice de carcinogÃnese (P<0,05) a densidade microvascular (P<0,05) no grupo X (tratado com L-lisina) foram maiores que os do grupo controle K. Somando-se a isso, a incidÃncia de carcinomas no grupo X foi de 100% e apresentando tumores mais invasivos (p= 0, 0039) que os verificados no grupo K. O grupo que recebeu apenas L-lisina nÃo apresentou lesÃes vesicais. Isso significa que a L-lisina por si sà nÃo gera carcinomas. NÃo hà descriÃÃo de efeito promotor da L - lisina na carcinogÃnese de bexiga na literatura pesquisada. A incidÃncia de 100% de carcinomas no grupo tratado com L- lisina pode fazer desta modelo para estudo da carcinogÃnese de bexiga. Conclui-se que o produto de prÃpolis verde administrado diariamente na dose de 150 mg/kg/peso ig, diminui a incidÃncia de carcinomas quando iniciada 30 dias antes do BBN e inibe a angiogÃnese de carcinomas de bexiga na dose de 150 mg/kg/peso quando iniciada simultaneamente ou na dose de 300 mg/kg/peso apÃs a 31 semana do inÃcio de BBN.
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Effect of the green propolis in carcinogÃnese and angiogÃnsese of bbn induced tumors of bladder in rats wistar2009-10-04Manoel Odorico de Moraes Filho04854543353http://lattes.cnpq.br/0701679734111287Telma Leda Gomes de Lemos04511700320http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783204Z7Joao Batista Gadelha de Cerqueira25857550378http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4779372J6Niraldo Paulino45545073949Luiz Fernando Lima Reis2822221065341085172620ConceiÃÃo Aparecida DornelasUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CirurgiaUFCBRprÃpolis, lisina, inibidores da angiogÃnese, iniciadores de tumor, promotores de tumor.propolis, lysine, angiogenesis inhibitors, carcinogensCIRURGIAAvaliaÃÃo dos efeitos da administraÃÃo diÃria, intragÃstrica (ig) e subcutÃnea (sc) prolongada do produto hidrossolÃvel da prÃpolis verde, extraÃda em L-lisina e do aminoÃcido L-lisina ig sobre a angiogÃnese de carcinomas de bexiga e a carcinogÃnese de bexiga induzida pelo BBN (N-butil-N{4-hidroxibutil}nitrosamina) em ratas Wistar. O total de 125 ratas foi distribuÃdo inicialmente em 14 grupos: I, IIA, IIB, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII. Os grupos de I a X receberam BBN por 14 semanas em Ãgua de beber. O grupo I foi tratado com prÃpolis ig 150 mg/kg/peso, por 44 s, iniciado 30 dias antes do inÃcio do BBN. Os grupos IIA, III e VIII foram tratados com prÃpolis (150 mg/kg/peso), por 40s, vias sc e ig iniciada simultaneamente com o BBN. Na 32Âs, os animais dos grupos IV, V, VI, VII e IX, apÃs ultrassonografia, foram estratificados e realocados em 4 grupos K, L, M e N, de forma que cada grupo recebesse o mesmo nÃmero de animais sem lesÃo vesical ou com imagem tumoral pequena, mÃdia e grande. As ratas dos grupos L, M e N, foram tratadas ig com: L-lisina (300mg/kg/peso), celecoxibe (30 mg/kg/peso) e prÃpolis (300 mg/kg/peso) respectivamente, da 32 a 40Âs. Os grupos controles positivos (que receberam apenas BBN) IIB e K foram tratados com Ãgua, via sc e oral, respectivamente, por 40 s. Os grupos controles negativos XI, XII e XIII receberam nesta sequÃncia, prÃpolis (150mg/kg/peso), L-lisina (150 mg/kg/peso) e Ãgua ig por 40 semanas (s). Os grupos III e VIII foram reunidos em um Ãnico grupo, o grupo III. Os animais foram sacrificados ao final da 40Âs. A carcinogÃnese foi estudada em todos os grupos. A angiogÃnese foi avaliada nos grupos K, L, M, N III e X, pela quantificaÃÃo da densidade microvascular em hot spots, atravÃs de imunomarcaÃÃo (CD-31), utilizando-se um programa de computador. O Ãndice de carcinogÃnese (21,00) e a incidÃncia de carcinomas (20%) no grupo I, tratado com prÃpolis 30 dias antes do inÃcio do BBN, foram menores (P<005) que os do grupo controle K (39,67% e 66,67%, respectivamente). A densidade microvascular de hot spot em carcinomas de bexigas foi menor (P<0,05) tanto em ratos tratados com prÃpolis por 40 semanas (grupo III), quanto em tratados com prÃpolis da 32 a 40Âs (grupo N), quando comparada com a densidade dos carcinomas de animais que receberam apenas carcinÃgeno (grupo K). A multiplicidade de carcinomas (P= 0, 00267), o Ãndice de carcinogÃnese (P<0,05) a densidade microvascular (P<0,05) no grupo X (tratado com L-lisina) foram maiores que os do grupo controle K. Somando-se a isso, a incidÃncia de carcinomas no grupo X foi de 100% e apresentando tumores mais invasivos (p= 0, 0039) que os verificados no grupo K. O grupo que recebeu apenas L-lisina nÃo apresentou lesÃes vesicais. Isso significa que a L-lisina por si sà nÃo gera carcinomas. NÃo hà descriÃÃo de efeito promotor da L - lisina na carcinogÃnese de bexiga na literatura pesquisada. A incidÃncia de 100% de carcinomas no grupo tratado com L- lisina pode fazer desta modelo para estudo da carcinogÃnese de bexiga. Conclui-se que o produto de prÃpolis verde administrado diariamente na dose de 150 mg/kg/peso ig, diminui a incidÃncia de carcinomas quando iniciada 30 dias antes do BBN e inibe a angiogÃnese de carcinomas de bexiga na dose de 150 mg/kg/peso quando iniciada simultaneamente ou na dose de 300 mg/kg/peso apÃs a 31 semana do inÃcio de BBN. The present study evaluated the effects of prolonged, daily intragastric (ig) or subcutaneous (sc) administration of water-soluble derivative of green propolis extracted in L-lysine and of ig administration of L-lysine upon Wistar rat bladder carcinomas angiogenesis and bladder carcinogenesis induced with BBN (N-butyl-N-[4-hydroxybutyl] nitrosamine). At baseline 125 rats were distributed in 14 groups (I, IIA, IIB, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII and XIII). Groups I through X received BBN in drinking water for 14 weeks. Group I was treated with propolis ig (150 mg/kg body weight) during 44 weeks beginning 30 days before challenge with BBN. Groups IIA, III and VIII were treated for 40 weeks with propolis (150 mg/kg) sc and ig initiated concurrently with BBN. By the 32nd week, the animals in Groups IV, V, VI, VII and IX were ultrasound-scanned, stratified and reallocated into 4 groups (K, L, M and N) so that the groups contained the same number of animals with small, medium and large tumors or without lesions. Groups L, M and N were treated with L-lysine ig (300mg/kg), celecoxib (30 mg/kg) and propolis (300 mg/kg), respectively, from the 32nd to the 40th week. Groups IIB and K (positive control groups receiving BBN only) were treated with water sc and orally, respectively, during 40 weeks. Groups XI, XII and XIII (negative control groups) received propolis (150mg/kg), L-lysine (150 mg/kg) and water ig, respectively, for 40 weeks. Groups III and VIII were merged into a single group (Group III). The animals were euthanized after 40 weeks. Carcinogenesis was studied in all groups. Angiogenesis was evaluated for Groups K, L, M, N, III and X using quantifying microvascular density of hot spots in histological sections stained with the marker CD-31 and analyzed with specific software. The carcinogenesis index (21.00) and the carcinoma incidence (20%) in Group I (treated with propolis 30 days prior to challenge with BBN) were smaller (p<0.05) than for Group K (control; 39.67 and 66.67%, respectively). The microvascular density of bladder carcinoma hot spots was smaller (p<0.05) for rats treated with propolis for 40 weeks (Group III) and rats treated with propolis from the 32nd to the 40th week (Group N) than for rats receiving BBN only (Group K). Carcinoma multiplicity (p=0.00267), carcinogenesis index (p<0.05) and microvascular density (p<0.05) were greater for Group X (treated with L-lysine) than for group K. In addition, the carcinoma incidence in Group X was 100%, and tumors were more invasive (p=0.0039) than in Group K. The group receiving only L-lysine presented no vesical lesions, indicating that L-lysine in itself does not generate carcinomas. Our review of the literature identified no reports of L-lysine acting as a promoter of bladder carcinogenesis. However, the 100% carcinoma incidence observed in the group treated with L-lysine suggests the amino acid may serve as a model for the study of carcinogenesis. In conclusion, daily ig administration of water-soluble derivative of green propolis at 150 mg/kg body weight reduced the incidence of carcinoma when initiated 30 days prior to challenge with BBN, and inhibited angiogenesis in bladder carcinoma at 150 mg/kg when initiated concurrently with BBN or when administered at 300 mg/kg after 31a week of the initiate BBN. CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4569application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:17:33Zmail@mail.com -
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description AvaliaÃÃo dos efeitos da administraÃÃo diÃria, intragÃstrica (ig) e subcutÃnea (sc) prolongada do produto hidrossolÃvel da prÃpolis verde, extraÃda em L-lisina e do aminoÃcido L-lisina ig sobre a angiogÃnese de carcinomas de bexiga e a carcinogÃnese de bexiga induzida pelo BBN (N-butil-N{4-hidroxibutil}nitrosamina) em ratas Wistar. O total de 125 ratas foi distribuÃdo inicialmente em 14 grupos: I, IIA, IIB, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII. Os grupos de I a X receberam BBN por 14 semanas em Ãgua de beber. O grupo I foi tratado com prÃpolis ig 150 mg/kg/peso, por 44 s, iniciado 30 dias antes do inÃcio do BBN. Os grupos IIA, III e VIII foram tratados com prÃpolis (150 mg/kg/peso), por 40s, vias sc e ig iniciada simultaneamente com o BBN. Na 32Âs, os animais dos grupos IV, V, VI, VII e IX, apÃs ultrassonografia, foram estratificados e realocados em 4 grupos K, L, M e N, de forma que cada grupo recebesse o mesmo nÃmero de animais sem lesÃo vesical ou com imagem tumoral pequena, mÃdia e grande. As ratas dos grupos L, M e N, foram tratadas ig com: L-lisina (300mg/kg/peso), celecoxibe (30 mg/kg/peso) e prÃpolis (300 mg/kg/peso) respectivamente, da 32 a 40Âs. Os grupos controles positivos (que receberam apenas BBN) IIB e K foram tratados com Ãgua, via sc e oral, respectivamente, por 40 s. Os grupos controles negativos XI, XII e XIII receberam nesta sequÃncia, prÃpolis (150mg/kg/peso), L-lisina (150 mg/kg/peso) e Ãgua ig por 40 semanas (s). Os grupos III e VIII foram reunidos em um Ãnico grupo, o grupo III. Os animais foram sacrificados ao final da 40Âs. A carcinogÃnese foi estudada em todos os grupos. A angiogÃnese foi avaliada nos grupos K, L, M, N III e X, pela quantificaÃÃo da densidade microvascular em hot spots, atravÃs de imunomarcaÃÃo (CD-31), utilizando-se um programa de computador. O Ãndice de carcinogÃnese (21,00) e a incidÃncia de carcinomas (20%) no grupo I, tratado com prÃpolis 30 dias antes do inÃcio do BBN, foram menores (P<005) que os do grupo controle K (39,67% e 66,67%, respectivamente). A densidade microvascular de hot spot em carcinomas de bexigas foi menor (P<0,05) tanto em ratos tratados com prÃpolis por 40 semanas (grupo III), quanto em tratados com prÃpolis da 32 a 40Âs (grupo N), quando comparada com a densidade dos carcinomas de animais que receberam apenas carcinÃgeno (grupo K). A multiplicidade de carcinomas (P= 0, 00267), o Ãndice de carcinogÃnese (P<0,05) a densidade microvascular (P<0,05) no grupo X (tratado com L-lisina) foram maiores que os do grupo controle K. Somando-se a isso, a incidÃncia de carcinomas no grupo X foi de 100% e apresentando tumores mais invasivos (p= 0, 0039) que os verificados no grupo K. O grupo que recebeu apenas L-lisina nÃo apresentou lesÃes vesicais. Isso significa que a L-lisina por si sà nÃo gera carcinomas. NÃo hà descriÃÃo de efeito promotor da L - lisina na carcinogÃnese de bexiga na literatura pesquisada. A incidÃncia de 100% de carcinomas no grupo tratado com L- lisina pode fazer desta modelo para estudo da carcinogÃnese de bexiga. Conclui-se que o produto de prÃpolis verde administrado diariamente na dose de 150 mg/kg/peso ig, diminui a incidÃncia de carcinomas quando iniciada 30 dias antes do BBN e inibe a angiogÃnese de carcinomas de bexiga na dose de 150 mg/kg/peso quando iniciada simultaneamente ou na dose de 300 mg/kg/peso apÃs a 31 semana do inÃcio de BBN.
publishDate 2009
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