Em busca das periferias nas narrativas das juventudes do Cuca Barra: acompanhando processos de comunicaÃÃo e produÃÃo de sentidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Samaisa dos Anjos Xavier Henrique
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20282
Resumo: Este trabalho busca compreender como a periferia està inserida nas narrativas que os jovens constroem em suas produÃÃes de comunicaÃÃo do Cuca Barra. Esse à um dos trÃs equipamentos pÃblicos que compÃem a Rede Cuca, mantida pela Prefeitura de Fortaleza e que possui aÃÃes prioritariamente para os jovens de 15 a 29 anos. Nossas questÃes estÃo focadas, especificamente, no processo de produÃÃo do programa de TV ConexÃes PerifÃricas, produzido por jovens comunicadores selecionados na Rede. Entendendo a complexidade e heterogeneidade dos termos juventudes e periferias, buscamos, por meio da observaÃÃo participante e entrevistas em profundidade, as marcas e pistas sobre a relaÃÃo entre os jovens, os territÃrios, as periferias e a produÃÃo de sentidos nos processos de produÃÃo de comunicaÃÃo. Neste percurso, buscamos entender como os jovens comunicadores interlocutores da nossa pesquisa experienciavam as periferias e como narravam tais vivÃncias. Dessa forma, pretendemos entender as marcas da institucionalidade no processo de comunicaÃÃo, a troca de experiÃncias entre os jovens de diferentes perfis e territÃrios no que diz respeito Ãs vivÃncias pessoais e coletivas e Ãs periferias. Inquietava-nos, assim, saber se a dicotomia da ausÃncia-potÃncia que homogeniza as periferias em tantos espaÃos estaria presente nas narrativas destes jovens comunicadores. Ao longo da pesquisa, acompanhamos, por cinco meses, sete jovens comunicadores do Cuca Barra participantes da produÃÃo da segunda temporada do programa ConexÃes PerifÃricas, em que o grupo realizou a produÃÃo de 10 episÃdios. Assim, empreendemos o exercÃcio de buscar o entendimento das periferias e das juventudes que se constituem em movimentos do narrar, experienciar, inventar nos atravessamentos da cidade.Ao longo do percurso de pesquisa, dialogamos acerca das juventudes com autores como Reguillo (2000), Pais (1990), Martins (2010). Hiernaux e LindÃn (2004), Feltran (2010) e Rolnik (1995) foram alguns dos interlocutores para os caminhos de busca dos entendimentos das periferias, assim como Zanetti (2011) e os apontamentos das produÃÃes audiovisuais das e nas periferias. Ao fim desta experiÃncia de pesquisa, compreendemos como a institucionalidade, em suas diversas facetas, impacta as produÃÃes dos jovens comunicadores com os quais pudemos partilhar entendimentos. TambÃm apontamos a necessidade de que tais produÃÃes ultrapassem os muros institucionais erguidos na rotina dos equipamentos e na relaÃÃo dos jovens com os projetos e aprofundem o diÃlogo com os territÃrios da cidade. As potencialidades do processo de comunicaÃÃo acompanhado estÃo ligadas Ãs experiÃncias construÃdas a partir da diversidade de vivÃncias dos jovens com a cidade, com as periferias e com as juventudes, apontando assim, para estes importantes locais de sociabilidade, invenÃÃo e produÃÃo de sentido, que podem ser aprofundadas a partir da convivÃncia das diversas Fortalezas em seus espaÃos.
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Esse à um dos trÃs equipamentos pÃblicos que compÃem a Rede Cuca, mantida pela Prefeitura de Fortaleza e que possui aÃÃes prioritariamente para os jovens de 15 a 29 anos. Nossas questÃes estÃo focadas, especificamente, no processo de produÃÃo do programa de TV ConexÃes PerifÃricas, produzido por jovens comunicadores selecionados na Rede. Entendendo a complexidade e heterogeneidade dos termos juventudes e periferias, buscamos, por meio da observaÃÃo participante e entrevistas em profundidade, as marcas e pistas sobre a relaÃÃo entre os jovens, os territÃrios, as periferias e a produÃÃo de sentidos nos processos de produÃÃo de comunicaÃÃo. Neste percurso, buscamos entender como os jovens comunicadores interlocutores da nossa pesquisa experienciavam as periferias e como narravam tais vivÃncias. 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Entendiendo la complejidad y heterogeneidad de los vocablos juventudes y periferias, buscamos, a travÃs de la observaciÃn participante y entrevistas en profundidad, las marcas y pistas acerca de la relaciÃn entre los jÃvenes, los territorios, las periferias y la producciÃn de significaciones en los procesos de producciÃn de comunicaciÃn. En este trayecto buscamos entender como los jÃvenes comunicadores interlocutores de nuestra investigaciÃn experimentaban las periferias y como narraban tales vivencias. De esta manera, pretendÃamos entender las marcas de la institucionalidad en el proceso de comunicaciÃn, el intercambio de experiencias entre los jÃvenes de diferentes perfiles y territorios en lo que se refiere a las vivencias personales y colectivas ya las periferias. InquietÃbamos, asÃ, saber si la dicotomÃa de la ausencia-potencia que homogeneiza las periferias en tantos espacios estarÃa presente en las narraciones de estos jÃvenes comunicadores. Mientras pesquisÃbamos, acompaÃamos por cinco meses siete jÃvenes comunicadores del Cuca Barra participantes en la producciÃn de la segunda temporada del programa ConexÃes PerifÃricas, en la que el grupo realizo la producciÃn de 10 episodios. AsÃ, empezamos el ejercicio de buscar el entendimiento de las periferias y de las juventudes que se constituyen en movimientos del narrar, experimentar, inventar el atravesar de la ciudad. A lo largo del trayecto de investigaciÃn, dialogamos acerca de las juventudes con autores como Reguillo (2000), Pais (1990), Martins (2010). Hiernaux e LindÃn (2004), Feltran (2010) e Rolnik (1995) fueron algunos de los interlocutores para los caminos de bÃsqueda de los entendimientos de las periferias, asà como Zanetti (2011) y los apuntes de las producciones audiovisuales de las y en las periferias. Al final de esta experiencia de investigaciÃn, comprendemos como la institucionalidad, en sus diversos aspectos, impacta las producciones de los jÃvenes comunicadores con los que pudimos compartir entendimientos. TambiÃn seÃalamos la necesidad de que tales producciones sobrepasen los muros institucionales erigidos en la rutina de las estructuras y en la relaciÃn de los jÃvenes con los proyectos y profundicen el diÃlogo con los territorios de la ciudad. Las potencialidades del proceso de comunicaciÃn acompaÃado estÃn vinculadas a las experiencias construidas a partir de la diversidad de vivencias de los jÃvenes con la ciudad, con las periferias y con las juventudes, apuntando asÃ, a esos importantes sitios de sociabilidad, invenciÃn y producciÃn de significaciones, que pueden ser profundizadas a partir de la convivencia de las diversas Fortalezas en sus espaciosFundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20282application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:32:40Zmail@mail.com -
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