PrevalÃncia de tuberculose infecÃÃo entre profissionais que trabalham em hospital municipal de emergÃncia em Fortaleza-CearÃ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Helaine Cristina Alves Vasconcelos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15205
Resumo: Os profissionais que prestam cuidados assistenciais em saÃde constituem populaÃÃo de risco para tuberculose (TB) infecÃÃo. O teste tuberculÃnico (TT) desempenha um importante papel no controle epidemiolÃgico da doenÃa, identificando indivÃduos com maior risco de desenvolvÃ-la. Estudo transversal que objetivou investigar a ocorrÃncia de TB infecÃÃo entre profissionais que trabalhavam no Instituto Doutor Josà Frota (IJF) entre os meses de outubro e dezembro de 2014 e o nÃvel de conhecimento que apresentavam sobre tuberculose. Os setores da instituiÃÃo hospitalar classificados pelo serviÃo de medicina do trabalho quanto à presenÃa ou ausÃncia do risco biolÃgico foram agrupados quanto à presenÃa ou ausÃncia do risco de exposiÃÃo profissional a M. tuberculosis e logo apÃs, sorteados aleatoriamente dentre de cada grupo de risco. Aplicou-se um questionÃrio semi-estruturado e o TT. Foram avaliados 220 profissionais, sendo 151 (68,6%) de setores assistenciais e 69 (31,4%) de administrativos. Houve predominÃncia do sexo feminino (80,9%), com mediana de idade de 45 anos, moravam na capital (54,1%), com familiares (90,5%), possuÃam cÃnjuge (72,7%), nÃvel de escolaridade mÃdio (46,9%) e que nunca fumaram (77,7%) ou ingeriram bebidas alcoÃlicas (56,8%). A prevalÃncia de infecÃÃo por TB, foi de 47,3% e a presenÃa do efeito booster foi identificada em 8% dos profissionais de saÃde que trabalhavam em setores de risco, sendo 3 (1,4%) enfermeiras, 3 (1,4%) tÃcnicas de enfermagem e 1 (0,5%) psicÃloga. Os setores classificados como risco de exposiÃÃo profissional a M. tuberculosis, onde foi localizada a maior quantidade de profissionais com resultados positivos foram Centro CirÃrgico (n=18; 8,2%), EmergÃncia (n=12; 5,5%) e Traumatologia (n=11; 5%). Jà dentre aqueles classificados como sem risco, foram encontrados profissionais com teste positivo na Biblioteca e AuditÃrios (n=3; 1,4%), seguido por Almoxarifado Central, Procuradoria JurÃdica e NÃcleo de Pessoal, onde cada setor apresentou dois indivÃduos, totalizando seis. A Ãrea de enfermagem foi a de maior positividade: 28 (12,7%) tÃcnicos de enfermagem, 23 (10,4%) auxiliares de enfermagem e 8 (3,6%) enfermeiras, obtiveram diÃmetros de teste que variaram entre 10mm e 25mm. A presenÃa de TB infecÃÃo esteve estatisticamente associada com a escolaridade (p=0,017), renda individual (p=0,028) e nÃvel da categoria profissional (p=0,028). A avaliaÃÃo do conhecimento sobre TB revelou que somente 3,2% dos profissionais que trabalhavam na EmergÃncia possuÃam conhecimento suficiente sobre o assunto. Os tÃpicos onde houve o maior nÃmero de acertos foram os que abordavam sobre caracterÃsticas gerais da infecÃÃo e transmissÃo por TB. Pode-se concluir que a prevalÃncia de infecÃÃo por TB nos profissionais que trabalhavam no IJF foi considerada alta e o conhecimento que os mesmos tÃm sobre tuberculose mostrou-se insatisfatÃrio
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPrevalÃncia de tuberculose infecÃÃo entre profissionais que trabalham em hospital municipal de emergÃncia em Fortaleza-CearÃPrevalence of tuberculosis infection among professionals working in emergency municipal hospital in Fortaleza-Ceara2015-06-19MÃnica Cardoso FaÃanha10472770349http://lattes.cnpq.br/6525793161073131Paulo CÃsar de Almeida04161610300Paulo CÃsar de AlmeidaValÃria GÃes Ferreira Pinheiro04499620325http://lattes.cnpq.br/717034272734215366819792387http://lattes.cnpq.br/7453480454278090Helaine Cristina Alves VasconcelosUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde PÃblicaUFCBRSAUDE COLETIVAOs profissionais que prestam cuidados assistenciais em saÃde constituem populaÃÃo de risco para tuberculose (TB) infecÃÃo. O teste tuberculÃnico (TT) desempenha um importante papel no controle epidemiolÃgico da doenÃa, identificando indivÃduos com maior risco de desenvolvÃ-la. Estudo transversal que objetivou investigar a ocorrÃncia de TB infecÃÃo entre profissionais que trabalhavam no Instituto Doutor Josà Frota (IJF) entre os meses de outubro e dezembro de 2014 e o nÃvel de conhecimento que apresentavam sobre tuberculose. Os setores da instituiÃÃo hospitalar classificados pelo serviÃo de medicina do trabalho quanto à presenÃa ou ausÃncia do risco biolÃgico foram agrupados quanto à presenÃa ou ausÃncia do risco de exposiÃÃo profissional a M. tuberculosis e logo apÃs, sorteados aleatoriamente dentre de cada grupo de risco. Aplicou-se um questionÃrio semi-estruturado e o TT. Foram avaliados 220 profissionais, sendo 151 (68,6%) de setores assistenciais e 69 (31,4%) de administrativos. Houve predominÃncia do sexo feminino (80,9%), com mediana de idade de 45 anos, moravam na capital (54,1%), com familiares (90,5%), possuÃam cÃnjuge (72,7%), nÃvel de escolaridade mÃdio (46,9%) e que nunca fumaram (77,7%) ou ingeriram bebidas alcoÃlicas (56,8%). A prevalÃncia de infecÃÃo por TB, foi de 47,3% e a presenÃa do efeito booster foi identificada em 8% dos profissionais de saÃde que trabalhavam em setores de risco, sendo 3 (1,4%) enfermeiras, 3 (1,4%) tÃcnicas de enfermagem e 1 (0,5%) psicÃloga. Os setores classificados como risco de exposiÃÃo profissional a M. tuberculosis, onde foi localizada a maior quantidade de profissionais com resultados positivos foram Centro CirÃrgico (n=18; 8,2%), EmergÃncia (n=12; 5,5%) e Traumatologia (n=11; 5%). Jà dentre aqueles classificados como sem risco, foram encontrados profissionais com teste positivo na Biblioteca e AuditÃrios (n=3; 1,4%), seguido por Almoxarifado Central, Procuradoria JurÃdica e NÃcleo de Pessoal, onde cada setor apresentou dois indivÃduos, totalizando seis. A Ãrea de enfermagem foi a de maior positividade: 28 (12,7%) tÃcnicos de enfermagem, 23 (10,4%) auxiliares de enfermagem e 8 (3,6%) enfermeiras, obtiveram diÃmetros de teste que variaram entre 10mm e 25mm. A presenÃa de TB infecÃÃo esteve estatisticamente associada com a escolaridade (p=0,017), renda individual (p=0,028) e nÃvel da categoria profissional (p=0,028). A avaliaÃÃo do conhecimento sobre TB revelou que somente 3,2% dos profissionais que trabalhavam na EmergÃncia possuÃam conhecimento suficiente sobre o assunto. Os tÃpicos onde houve o maior nÃmero de acertos foram os que abordavam sobre caracterÃsticas gerais da infecÃÃo e transmissÃo por TB. Pode-se concluir que a prevalÃncia de infecÃÃo por TB nos profissionais que trabalhavam no IJF foi considerada alta e o conhecimento que os mesmos tÃm sobre tuberculose mostrou-se insatisfatÃrioProfessionals who provide health care assistance are a risk population for tuberculosis (TB) infection. The tuberculin skin test (TST) plays an important role in the epidemiological control of the disease by identifying individuals at higher risk of developing it. Cross-sectional study investigated the occurrence of TB infection among professionals working in Institute Dr. Josà Frota (IJF) between the months of October and December 2014 and the level of knowledge that they had about tuberculosis. Sectors of the hospital classified by the occupational health service for the presence or absence of biological risk were grouped for the presence or absence of risk of occupational exposure to M. tuberculosis and soon after, randomly selected from each risk group. Applied a semi-structured questionnaire and the TST. We evaluated 220 professionals, of whom 151 (68.6%) of health care sectors and 69 (31.4%) of administrative area. There was a predominance of female professionals (80.9%) of the median age of 45 years old, who live in the capital (54.1%), with family (90.5%), who have a spouse (72.7%), of average education level (46.9%) and who have never smoked (77.7%) or ingested alcoholic beverages (56.8%). The prevalence of TB infection, evaluated on two occasions, was 47.3% and the presence of the booster effect was identified in 8% of health professionals working in hazardous sectors, among them 3 (1.4%) were nurses, 3 (1.4%) were nursing technician and 1 (0.5%) was a psychologist. The sectors classified as at the highest risk of occupational exposure by M. tuberculosis were the ones with the biggest number of positive results and they were the following the Surgery Center (n = 18; 8.2%), the Emergency (n = 12; 5.5%) and the Traumatology (n = 11; 5%). Among those sectors which were classified as without risk, like the Library and Auditorium (n = 3, 1.4%), the professional testing was positive. The same happened to the testing in the Central Warehouse, Legal Advice and Personnel Services. All these sectors accounted for 2 infected individuals in each. The nursing area was the most affected by positive values: 28 (12.7%) were the nursing technicians, 23 (10.4%) the nursing assistants and 8 (3.6%) nurses. Their test diameters varied from 10mm to 25mm. The analysis of the sociodemographic factors showed that presence of TB infection was significantly associated with schooling (p = 0.017), individual income (p = 0.028) and level of the professional category (p = 0.028). The evaluation of knowledge about TB, revealed that only 7 (3.2%) professionals, working in the Emergency have enough knowledge about it. The topics having the greatest number of right answers was the one addressed on general characteristics of TB infection and transmission. It can be concluded that the prevalence of TB infection in the professionals working in the IJF was considered high and the knowledge that they have about tuberculosis was found to be unsatisfactoryCoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15205application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:28:43Zmail@mail.com -
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