AnÃlise estrutural do domÃnio de reconhecimento à carboidrato da lectina de Canavalia brasiliensis e sua relaÃÃo na induÃÃo da produÃÃo de Ãxido nÃtrico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eduardo Henrique Salviano Bezerra
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5886
Resumo: Lectinas podem ser definidas como proteÃnas de origem nÃo imune que possuem pelo menos um domÃnio nÃo catalÃtico que se liga reversivelmente de maneira especÃfica a mono ou oligossacarÃdeos. Dentre as lectinas de origem vegetal, as lectinas de leguminosas sÃo as mais estudas, em especial as lectinas pertencentes subtribo Diocleinae. As lectinas da subtribo Diocleinae apresentam um alto grau de similaridade em sua seqÃÃncia primÃria e estrutura tridimensional, mas apresentam diferentes intensidades em suas atividades biolÃgicas em que sÃo aplicadas, como a induÃÃo da produÃÃo de Ãxido nÃtrico. A estrutura da recÃm cristalizada lectina de Canavalia brasiliensis (ConBr) objetiva esclarecer como essas variaÃÃes ocorrem baseado na geometria dos resÃduos que compÃe o domÃnio de reconhecimento à carboidrato (DRC). A lectina de Canavalia brasiliensis foi purificada e cristalizada pelo mÃtodo de difusÃo de vapor a 293 K. Cristais adequados foram obtidos na condiÃÃo contendo 200 mM de cloreto de sÃdio, 100 mM de hepes pH 8.5 e 1.8 M e sulfato de amÃnio. O cristais apresentam um grupo espacial ortorrÃmbico I222, a cela unitÃria tem dimensÃes de a=68.3 Ã, b=73.0 Ã, c=99.5 à e Ãngulos de α = β = γ = 90Â, sendo observado um monÃmero na unidade assimÃtrica e um conteÃdo de 49.5 % de solvente. O refinamento satisfatÃrio apresentou um âRfactorâ e âRfreeâ de respectivamente 20.4% e 25.3%. Foram determinados parÃmetros no potencial de atividade biolÃgica registrada na literatura, onde a lectina de Canavalia maritima (ConM) tem alto potencial de induÃÃo a produÃÃo de Ãxido nÃtrico comparado com a lectina de Canavalia ensiformis (ConA) que tem um baixo potencial de induÃÃo. DiferenÃas significativas foram encontradas entre coordenadas dos resÃduos que compÃe o DRC de lectinas da subtribo Diocleinae, e comparando esses dados com os potenciais de atividade biolÃgica foi estipulado um padrÃo distinto de distancias para lectinas com alto e baixo potencial de induÃÃo. A lectina de Canavalia brasiliensis (ConBr) apresenta um padrÃo de distancias de uma Ãtima indutora de Ãxido nÃtrico como ConM, porÃm apresenta uma atividade inferior que ConA. As distancias da DRC explicam a diferenÃa na atividade, mas a ConBr se mostra um caso excepcional, onde uma avaliaÃÃo do volume do sÃtio mostra um sÃtio extremamente reduzido, o que explica sua discrepÃncia na atividade biolÃgica.
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Dentre as lectinas de origem vegetal, as lectinas de leguminosas sÃo as mais estudas, em especial as lectinas pertencentes subtribo Diocleinae. As lectinas da subtribo Diocleinae apresentam um alto grau de similaridade em sua seqÃÃncia primÃria e estrutura tridimensional, mas apresentam diferentes intensidades em suas atividades biolÃgicas em que sÃo aplicadas, como a induÃÃo da produÃÃo de Ãxido nÃtrico. A estrutura da recÃm cristalizada lectina de Canavalia brasiliensis (ConBr) objetiva esclarecer como essas variaÃÃes ocorrem baseado na geometria dos resÃduos que compÃe o domÃnio de reconhecimento à carboidrato (DRC). A lectina de Canavalia brasiliensis foi purificada e cristalizada pelo mÃtodo de difusÃo de vapor a 293 K. Cristais adequados foram obtidos na condiÃÃo contendo 200 mM de cloreto de sÃdio, 100 mM de hepes pH 8.5 e 1.8 M e sulfato de amÃnio. O cristais apresentam um grupo espacial ortorrÃmbico I222, a cela unitÃria tem dimensÃes de a=68.3 Ã, b=73.0 Ã, c=99.5 à e Ãngulos de α = β = γ = 90Â, sendo observado um monÃmero na unidade assimÃtrica e um conteÃdo de 49.5 % de solvente. O refinamento satisfatÃrio apresentou um âRfactorâ e âRfreeâ de respectivamente 20.4% e 25.3%. Foram determinados parÃmetros no potencial de atividade biolÃgica registrada na literatura, onde a lectina de Canavalia maritima (ConM) tem alto potencial de induÃÃo a produÃÃo de Ãxido nÃtrico comparado com a lectina de Canavalia ensiformis (ConA) que tem um baixo potencial de induÃÃo. DiferenÃas significativas foram encontradas entre coordenadas dos resÃduos que compÃe o DRC de lectinas da subtribo Diocleinae, e comparando esses dados com os potenciais de atividade biolÃgica foi estipulado um padrÃo distinto de distancias para lectinas com alto e baixo potencial de induÃÃo. A lectina de Canavalia brasiliensis (ConBr) apresenta um padrÃo de distancias de uma Ãtima indutora de Ãxido nÃtrico como ConM, porÃm apresenta uma atividade inferior que ConA. As distancias da DRC explicam a diferenÃa na atividade, mas a ConBr se mostra um caso excepcional, onde uma avaliaÃÃo do volume do sÃtio mostra um sÃtio extremamente reduzido, o que explica sua discrepÃncia na atividade biolÃgica.Lectins may be defined as proteins of nonimmune origin that have at least one non-catalytic domain that reversibly binds specifically to mono or oligosaccharides. Among plant lectins, legume lectins are the most studied, in particular those lectins belonging to subtribe Diocleinae. The lectins from subtribe Diocleinae show a high degree of similarity in their primary sequence and three-dimensional structure but have different intensities in their biological activities in which they are applied, such as induction of nitric oxide production. The structure of the newly crystallized lectin from Canavalia brasiliensis (ConBr) aims to clarify how these variations are based on the geometry of the residues that comprise the carbohydrate recognition domain (CRD). The lectin from Canavalia brasiliensis was purified and crystallized by vapor diffusion method at 293 K. Suitable crystals were obtained under the condition containing 200 mM sodium chloride, 100 mM HEPES pH 8.5 and 1.8 M ammonium sulfate. The crystals have a space group orthorhombic I222, the unit cell has dimensions a = 68.3 Ã, b = 73.0 Ã, c = 99.5 à and angles α = β = γ = 90  been observed a monomer in the asymmetric unit with a content of 49.5% solvent. The refinement showed a satisfactory "Rfactor" and "Rfree" of respectively 20.4% and 25.3%. Parameters were determined in the potential of biological activity reported in literature, where the lectin from Canavalia maritima (ConM) has high potential for inducing nitric oxide production compared with the lectin from Canavalia ensiformis (ConA), which has a low potential for induction. Significant differences were found between coordinates of the residues that comprise the CRD of lectins from the subtribe Diocleinae, and comparing these data with potential biological activity was provided a distinct pattern of distances to lectins with high and low potential for induction. The lectin from Canavalia brasiliensis (ConBr) shows a pattern of distances for a great inducer of nitric oxide as ConM, but shows a lower activity than ConA. The distances of CRD explain the difference in activity, but ConBr shown an exceptional case where an assessment of the volume of the site shows a very small site, which explains their discrepancy in biological activity.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5886application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:19:00Zmail@mail.com -
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