CaracterizaÃÃo bioquÃmica da atividade prÃ-coagulante de proteases de fluidos laticÃferos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carolina de AraÃjo Viana
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5877
Resumo: As proteases de lÃtex tÃm atraÃdo atenÃÃo devido à habilidade de exibir atividades semelhantes à trombina e à plasmina. Neste estudo, as proteÃnas do lÃtex das plantas Calotropis procera (CpPL), Cryptostegia grandiflora (CgPL) e Plumeria rubra (PrPL) foram avaliadas em termos destas atividades. Para tanto, as amostras foram investigadas quanto as suas atividades fibrinogenolÃticas e fibrinolÃticas, em plasma humano e por incubaÃÃo com fibrinogÃnio humano atravÃs da medida do tempo de coagulaÃÃo, ensaios eletroforÃticos, espectrofotomÃtricos, ou de difusÃo em gel de agarose. O efeito de CpPL in vivo, sobre o tempo de coagulaÃÃo no plasma de camundongos saudÃveis ou sÃpticos, que foram experimentalmente infectados com a bactÃria Salmonella enterica sorotipo Typhimurium, tambÃm foi estudado. Grupos de cinco camundongos foram tratados com CpPL (30 mg/Kg), S. enterica (107 UFC/mL) ou CpPL 24 h antes da inoculaÃÃo bacteriana. Depois do sacrifÃcio dos animais, as amostras de sangue foram examinadas quanto ao tempo de coagulaÃÃo, conteÃdo de plaquetas e perfil protÃico. As fraÃÃes protÃicas de C. procera exibindo atividade proteolÃtica foram capazes de hidrolisar o fibrinogÃnio de forma similar à trombina, enquanto que as fraÃÃes protÃicas de Cr. grandiflora exibindo atividade proteolÃtica foram capazes de hidrolisar o fibrinogÃnio de forma similar à plasmina. As amostras exibiram atividade fibrinogenolÃtica de forma dose e tempo dependente, mas nÃo foram capazes de dissolver totalmente o coÃgulo de fibrina. As atividades fibrinogenolÃticas foram eliminadas pela inibiÃÃo das proteases dos lÃtices com E-64, um inibidor de protease cisteÃnica. Pepstatina, PMSF e EDTA nÃo se mostraram inibitÃrios. O tempo de formaÃÃo do coÃgulo no plasma de camundongos sÃpticos e o conteÃdo de plaquetas foram consistentemente reduzidos quando comparados aos animais saudÃveis. CpPL exibiu efeitos antagonistas. Foi capaz de reverter, estatisticamente, o efeito da sepse no tempo de formaÃÃo do coÃgulo associado à preservaÃÃo do conteÃdo de plaquetas. Contudo, CpPL exibiu efeito oposto em camundongos nÃo sÃpticos, induzindo rÃpida formaÃÃo do coÃgulo, comparado aos animais saudÃveis, porÃm sem alterar o conteÃdo de plaquetas. Os resultados relatados neste trabalho confirmam a atividade fibrinogenolÃtica associada a proteases cisteÃnicas de lÃtex e mostram uma efeito protetor in vivo muito intrigante de CpPL no conteÃdo de plaquetas em animais sÃpticos, com aparentes efeitos benÃficos contra a coagulaÃÃo intravascular disseminada, um evento crucial associado à sepse letal. Este efeito, porÃm, nÃo foi observado quando CpPL foi dado aos animais saudÃveis.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCaracterizaÃÃo bioquÃmica da atividade prÃ-coagulante de proteases de fluidos laticÃferosBiochemical characterization of procoagulant activity of proteases fluid latex 2011-02-15MÃrcio Viana Ramos30184134315http://lattes.cnpq.br/938011244944404101086845390http://lattes.cnpq.br/6316639641331947Carolina de AraÃjo VianaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em BioquÃmicaUFCBRCoagulaÃÃo sanguÃnea LÃtex Proteases SepseBlood coagulation Latex Proteases SepsisBIOQUIMICAAs proteases de lÃtex tÃm atraÃdo atenÃÃo devido à habilidade de exibir atividades semelhantes à trombina e à plasmina. Neste estudo, as proteÃnas do lÃtex das plantas Calotropis procera (CpPL), Cryptostegia grandiflora (CgPL) e Plumeria rubra (PrPL) foram avaliadas em termos destas atividades. Para tanto, as amostras foram investigadas quanto as suas atividades fibrinogenolÃticas e fibrinolÃticas, em plasma humano e por incubaÃÃo com fibrinogÃnio humano atravÃs da medida do tempo de coagulaÃÃo, ensaios eletroforÃticos, espectrofotomÃtricos, ou de difusÃo em gel de agarose. O efeito de CpPL in vivo, sobre o tempo de coagulaÃÃo no plasma de camundongos saudÃveis ou sÃpticos, que foram experimentalmente infectados com a bactÃria Salmonella enterica sorotipo Typhimurium, tambÃm foi estudado. Grupos de cinco camundongos foram tratados com CpPL (30 mg/Kg), S. enterica (107 UFC/mL) ou CpPL 24 h antes da inoculaÃÃo bacteriana. Depois do sacrifÃcio dos animais, as amostras de sangue foram examinadas quanto ao tempo de coagulaÃÃo, conteÃdo de plaquetas e perfil protÃico. As fraÃÃes protÃicas de C. procera exibindo atividade proteolÃtica foram capazes de hidrolisar o fibrinogÃnio de forma similar à trombina, enquanto que as fraÃÃes protÃicas de Cr. grandiflora exibindo atividade proteolÃtica foram capazes de hidrolisar o fibrinogÃnio de forma similar à plasmina. As amostras exibiram atividade fibrinogenolÃtica de forma dose e tempo dependente, mas nÃo foram capazes de dissolver totalmente o coÃgulo de fibrina. As atividades fibrinogenolÃticas foram eliminadas pela inibiÃÃo das proteases dos lÃtices com E-64, um inibidor de protease cisteÃnica. Pepstatina, PMSF e EDTA nÃo se mostraram inibitÃrios. O tempo de formaÃÃo do coÃgulo no plasma de camundongos sÃpticos e o conteÃdo de plaquetas foram consistentemente reduzidos quando comparados aos animais saudÃveis. CpPL exibiu efeitos antagonistas. Foi capaz de reverter, estatisticamente, o efeito da sepse no tempo de formaÃÃo do coÃgulo associado à preservaÃÃo do conteÃdo de plaquetas. Contudo, CpPL exibiu efeito oposto em camundongos nÃo sÃpticos, induzindo rÃpida formaÃÃo do coÃgulo, comparado aos animais saudÃveis, porÃm sem alterar o conteÃdo de plaquetas. Os resultados relatados neste trabalho confirmam a atividade fibrinogenolÃtica associada a proteases cisteÃnicas de lÃtex e mostram uma efeito protetor in vivo muito intrigante de CpPL no conteÃdo de plaquetas em animais sÃpticos, com aparentes efeitos benÃficos contra a coagulaÃÃo intravascular disseminada, um evento crucial associado à sepse letal. Este efeito, porÃm, nÃo foi observado quando CpPL foi dado aos animais saudÃveis.Latex proteases have grown in attention because of their ability to exhibit both thrombin and plasmin-like effects. In this study, the plant latex proteins Calotropis procera (CpLP), Cryptostegia grandiflora (CgLP) and Plumeria rubra (PrLP) were investigated in terms of these activities. For both samples were investigated for their fibrinogenolytic and fibrinolytic activity in human plasma and by incubation with human fibrinogen by measuring the clotting time, electrophoretic or spectrophotometric assays and diffusion in agarose gel. In vivo effect of CpLP on clot formation of plasma of healthy and septic mice that have been experimentally infected with Salmonella enterica serovar Typhimurium was also studied. Groups of five mice were treated with CpLP (30 mg/Kg), S. enterica (107 CFU/mL) or CpLP 24 h prior bacteria. After sacrificing animals, blood samples were examined for coagulation time, platelet content and protein profile. The protein fractions of C. procera exhibiting proteolytic activity were capable to hydrolyze fibrinogen similar to thrombin, while the protein fractions of Cr. grandiflora exhibiting proteolytic activity were capable to hydrolyze fibrinogen similar to plasmin. The samples exhibited fibrinogenolytic activity in a dose and time manner, but were not able to dissolve the fibrin clot. Procoagulant activity was eliminated by inhibition of latex proteases with cysteine proteinase inhibitor E-64. Pepstatin, PMSF and EDTA were not inhibitory. Time of clot formation of plasma in septic mice and platelet content were consistently reduced as compared to healthy animals. CpLP exhibited antagonistic effects. It statistically reversed the effects of sepsis on clot-time formation associated to preservation on platelet content. However, CpLP exhibited opposite effect on non-septic mice, inducing faster clot formation, compared to healthy animals but without changing platelet content. Results reported in this work confirm fibrinogenolytic activity associated to cysteine proteases of latex and show a very intriguing in vivo protective activity of CpLP on platelet content on septic animals with apparent benefit effect against disseminated vascular coagulation, a pivotal event associated to lethal sepsis. This effect was however not observed when CpLP was given to healthy animals. CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel SuperiorFundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do CearÃConselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5877application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:19:03Zmail@mail.com -
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description As proteases de lÃtex tÃm atraÃdo atenÃÃo devido à habilidade de exibir atividades semelhantes à trombina e à plasmina. Neste estudo, as proteÃnas do lÃtex das plantas Calotropis procera (CpPL), Cryptostegia grandiflora (CgPL) e Plumeria rubra (PrPL) foram avaliadas em termos destas atividades. Para tanto, as amostras foram investigadas quanto as suas atividades fibrinogenolÃticas e fibrinolÃticas, em plasma humano e por incubaÃÃo com fibrinogÃnio humano atravÃs da medida do tempo de coagulaÃÃo, ensaios eletroforÃticos, espectrofotomÃtricos, ou de difusÃo em gel de agarose. O efeito de CpPL in vivo, sobre o tempo de coagulaÃÃo no plasma de camundongos saudÃveis ou sÃpticos, que foram experimentalmente infectados com a bactÃria Salmonella enterica sorotipo Typhimurium, tambÃm foi estudado. Grupos de cinco camundongos foram tratados com CpPL (30 mg/Kg), S. enterica (107 UFC/mL) ou CpPL 24 h antes da inoculaÃÃo bacteriana. Depois do sacrifÃcio dos animais, as amostras de sangue foram examinadas quanto ao tempo de coagulaÃÃo, conteÃdo de plaquetas e perfil protÃico. As fraÃÃes protÃicas de C. procera exibindo atividade proteolÃtica foram capazes de hidrolisar o fibrinogÃnio de forma similar à trombina, enquanto que as fraÃÃes protÃicas de Cr. grandiflora exibindo atividade proteolÃtica foram capazes de hidrolisar o fibrinogÃnio de forma similar à plasmina. As amostras exibiram atividade fibrinogenolÃtica de forma dose e tempo dependente, mas nÃo foram capazes de dissolver totalmente o coÃgulo de fibrina. As atividades fibrinogenolÃticas foram eliminadas pela inibiÃÃo das proteases dos lÃtices com E-64, um inibidor de protease cisteÃnica. Pepstatina, PMSF e EDTA nÃo se mostraram inibitÃrios. O tempo de formaÃÃo do coÃgulo no plasma de camundongos sÃpticos e o conteÃdo de plaquetas foram consistentemente reduzidos quando comparados aos animais saudÃveis. CpPL exibiu efeitos antagonistas. Foi capaz de reverter, estatisticamente, o efeito da sepse no tempo de formaÃÃo do coÃgulo associado à preservaÃÃo do conteÃdo de plaquetas. Contudo, CpPL exibiu efeito oposto em camundongos nÃo sÃpticos, induzindo rÃpida formaÃÃo do coÃgulo, comparado aos animais saudÃveis, porÃm sem alterar o conteÃdo de plaquetas. Os resultados relatados neste trabalho confirmam a atividade fibrinogenolÃtica associada a proteases cisteÃnicas de lÃtex e mostram uma efeito protetor in vivo muito intrigante de CpPL no conteÃdo de plaquetas em animais sÃpticos, com aparentes efeitos benÃficos contra a coagulaÃÃo intravascular disseminada, um evento crucial associado à sepse letal. Este efeito, porÃm, nÃo foi observado quando CpPL foi dado aos animais saudÃveis.
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