PrevalÃncia dos estados de intolerÃncia à glicose gestacional e influÃncia da idade materna e obesidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10535 |
Resumo: | O critÃrio preconizado pela OrganizaÃÃo Mundial da SaÃde (OMS) que utiliza um teste de sobrecarga com 75 g de glicose tem sido pouco estudado. Por este motivo, poucos dados sÃo disponÃveis acerca de graus mais leves de intolerÃncia à glicose gestacional. Este estudo tem por objetivos: descrever a distribuiÃÃo das glicemias de jejum, 1 hora e 2 horas apÃs uma sobrecarga de 75 g de glicose; estudar as prevalÃncias dos estados de intolerÃncia à glicose: diabetes mellitus gestacional (DMG) e tolerÃncia diminuÃda à glicose gestacional (TDGG); associar a idade e a obesidade, analisada pelo Ãndice de massa corporal (IMC) prÃ-gravÃdico e gravÃdico e razÃo cintura-quadril (RCQ), Ãs alteraÃÃes da glicemia de 2 horas. A amostra consiste de 1.001 gestantes arroladas consecutivamente em um serviÃo de prÃ-natal geral ligado ao Sistema Ãnico de SaÃde - SUS (Maternidade Escola Assis Chateaubriand - MEAC) em Fortaleza, de janeiro a dezembro de 1993. As gestantes, responderam a um questionÃrio padronizado, realizaram medidas antropomÃtricas e se submeteram a um teste oral de tolerÃncia à glicose (TOTG-75g), padronizado de acordo com as orientaÃÃes da OMS, entre a 24 e 28 semana de gravidez. Os resultados principais e conclusÃes sÃo: Os critÃrios estatÃsticos da anÃlise descritiva das distribuiÃÃes das glicemias de jejum e de 1 e 2 horas mais adequados para validaÃÃo clÃnica sÃo: a mÃdia mais dois desvios-padrÃo (111, 171 e 147 mg/dl) e o percentil 95 (108, 162 e 141 mg/dl). A prevalÃncia de intolerÃncia a glicose gestacional à de 8,3% (IC 95% 6,7 - 10,2), incluindo os dois estÃgios: tolerÃncia diminuÃda à glicose gestacional 8,2% (IC 95% 6,6 - 10,1) e diabetes gestacional 0,1% (IC 95% 0,0 - 0,6). A prevalÃncia da intolerÃncia à glicose gestacional aumenta com a idade da gestante: na faixa etÃria maior ou igual a 35 anos a prevalÃncia à de 14.7%, 2 vezes mais do que na faixa de 20 a 24 anos. A associaÃÃo entre idade materna e intolerÃncia à glicose gestacional persiste apÃs o ajuste por obesidade prÃ-gravÃdica (RC: 1,7 e IC 95% 1,03 - 2,77), mas nÃo apÃs o ajuste por obesidade gravÃdica (RC: 1,6 e IC 95% 0,99 - 2,59). A prevalÃncia das alteraÃÃes à glicose gestacional à diretamente proporcional com a elevaÃÃo do IMC prÃ-gravÃdico e gravÃdico, independente de outros fatores. A obesidade avaliada pela razÃo cintura-quadril (RCQ) nÃo se associou à prevalÃncia de IGG. Como consideraÃÃes finais podemos dizer que este estudo indica que caracterÃsticas prÃ-gravÃdicas, de fÃcil avaliaÃÃo, incluindo idade materna avanÃada e obesidade prÃ-gravÃdica, bem como a obesidade gravÃdica, podem servir de marcadores do risco de intolerÃncia à glicose gestacional. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPrevalÃncia dos estados de intolerÃncia à glicose gestacional e influÃncia da idade materna e obesidadePrevalence states of glucose intolerance and gestational influence of maternal age and obesity1998-08-21Adriana Costa e Forti03189678391http://lattes.cnpq.br/8891412779514389 Josà Wellington de Oliveira Lima05967325387http://lattes.cnpq.br/7042156629831305Paulo CÃsar de Almeida04161610300Paulo CÃsar de Almeida21196591091http://lattes.cnpq.br/4236084277457812Eni Terezinha Fleck de Paula PessoaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde PÃblicaUFCBRDiabetes mellitus gestacional PrevalÃncia Fatores de riscoObesity SAUDE PUBLICAO critÃrio preconizado pela OrganizaÃÃo Mundial da SaÃde (OMS) que utiliza um teste de sobrecarga com 75 g de glicose tem sido pouco estudado. Por este motivo, poucos dados sÃo disponÃveis acerca de graus mais leves de intolerÃncia à glicose gestacional. Este estudo tem por objetivos: descrever a distribuiÃÃo das glicemias de jejum, 1 hora e 2 horas apÃs uma sobrecarga de 75 g de glicose; estudar as prevalÃncias dos estados de intolerÃncia à glicose: diabetes mellitus gestacional (DMG) e tolerÃncia diminuÃda à glicose gestacional (TDGG); associar a idade e a obesidade, analisada pelo Ãndice de massa corporal (IMC) prÃ-gravÃdico e gravÃdico e razÃo cintura-quadril (RCQ), Ãs alteraÃÃes da glicemia de 2 horas. A amostra consiste de 1.001 gestantes arroladas consecutivamente em um serviÃo de prÃ-natal geral ligado ao Sistema Ãnico de SaÃde - SUS (Maternidade Escola Assis Chateaubriand - MEAC) em Fortaleza, de janeiro a dezembro de 1993. As gestantes, responderam a um questionÃrio padronizado, realizaram medidas antropomÃtricas e se submeteram a um teste oral de tolerÃncia à glicose (TOTG-75g), padronizado de acordo com as orientaÃÃes da OMS, entre a 24 e 28 semana de gravidez. Os resultados principais e conclusÃes sÃo: Os critÃrios estatÃsticos da anÃlise descritiva das distribuiÃÃes das glicemias de jejum e de 1 e 2 horas mais adequados para validaÃÃo clÃnica sÃo: a mÃdia mais dois desvios-padrÃo (111, 171 e 147 mg/dl) e o percentil 95 (108, 162 e 141 mg/dl). A prevalÃncia de intolerÃncia a glicose gestacional à de 8,3% (IC 95% 6,7 - 10,2), incluindo os dois estÃgios: tolerÃncia diminuÃda à glicose gestacional 8,2% (IC 95% 6,6 - 10,1) e diabetes gestacional 0,1% (IC 95% 0,0 - 0,6). A prevalÃncia da intolerÃncia à glicose gestacional aumenta com a idade da gestante: na faixa etÃria maior ou igual a 35 anos a prevalÃncia à de 14.7%, 2 vezes mais do que na faixa de 20 a 24 anos. A associaÃÃo entre idade materna e intolerÃncia à glicose gestacional persiste apÃs o ajuste por obesidade prÃ-gravÃdica (RC: 1,7 e IC 95% 1,03 - 2,77), mas nÃo apÃs o ajuste por obesidade gravÃdica (RC: 1,6 e IC 95% 0,99 - 2,59). A prevalÃncia das alteraÃÃes à glicose gestacional à diretamente proporcional com a elevaÃÃo do IMC prÃ-gravÃdico e gravÃdico, independente de outros fatores. A obesidade avaliada pela razÃo cintura-quadril (RCQ) nÃo se associou à prevalÃncia de IGG. Como consideraÃÃes finais podemos dizer que este estudo indica que caracterÃsticas prÃ-gravÃdicas, de fÃcil avaliaÃÃo, incluindo idade materna avanÃada e obesidade prÃ-gravÃdica, bem como a obesidade gravÃdica, podem servir de marcadores do risco de intolerÃncia à glicose gestacional. http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10535application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:23:38Zmail@mail.com - |
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O critÃrio preconizado pela OrganizaÃÃo Mundial da SaÃde (OMS) que utiliza um teste de sobrecarga com 75 g de glicose tem sido pouco estudado. Por este motivo, poucos dados sÃo disponÃveis acerca de graus mais leves de intolerÃncia à glicose gestacional. Este estudo tem por objetivos: descrever a distribuiÃÃo das glicemias de jejum, 1 hora e 2 horas apÃs uma sobrecarga de 75 g de glicose; estudar as prevalÃncias dos estados de intolerÃncia à glicose: diabetes mellitus gestacional (DMG) e tolerÃncia diminuÃda à glicose gestacional (TDGG); associar a idade e a obesidade, analisada pelo Ãndice de massa corporal (IMC) prÃ-gravÃdico e gravÃdico e razÃo cintura-quadril (RCQ), Ãs alteraÃÃes da glicemia de 2 horas. A amostra consiste de 1.001 gestantes arroladas consecutivamente em um serviÃo de prÃ-natal geral ligado ao Sistema Ãnico de SaÃde - SUS (Maternidade Escola Assis Chateaubriand - MEAC) em Fortaleza, de janeiro a dezembro de 1993. As gestantes, responderam a um questionÃrio padronizado, realizaram medidas antropomÃtricas e se submeteram a um teste oral de tolerÃncia à glicose (TOTG-75g), padronizado de acordo com as orientaÃÃes da OMS, entre a 24 e 28 semana de gravidez. Os resultados principais e conclusÃes sÃo: Os critÃrios estatÃsticos da anÃlise descritiva das distribuiÃÃes das glicemias de jejum e de 1 e 2 horas mais adequados para validaÃÃo clÃnica sÃo: a mÃdia mais dois desvios-padrÃo (111, 171 e 147 mg/dl) e o percentil 95 (108, 162 e 141 mg/dl). A prevalÃncia de intolerÃncia a glicose gestacional à de 8,3% (IC 95% 6,7 - 10,2), incluindo os dois estÃgios: tolerÃncia diminuÃda à glicose gestacional 8,2% (IC 95% 6,6 - 10,1) e diabetes gestacional 0,1% (IC 95% 0,0 - 0,6). A prevalÃncia da intolerÃncia à glicose gestacional aumenta com a idade da gestante: na faixa etÃria maior ou igual a 35 anos a prevalÃncia à de 14.7%, 2 vezes mais do que na faixa de 20 a 24 anos. A associaÃÃo entre idade materna e intolerÃncia à glicose gestacional persiste apÃs o ajuste por obesidade prÃ-gravÃdica (RC: 1,7 e IC 95% 1,03 - 2,77), mas nÃo apÃs o ajuste por obesidade gravÃdica (RC: 1,6 e IC 95% 0,99 - 2,59). A prevalÃncia das alteraÃÃes à glicose gestacional à diretamente proporcional com a elevaÃÃo do IMC prÃ-gravÃdico e gravÃdico, independente de outros fatores. A obesidade avaliada pela razÃo cintura-quadril (RCQ) nÃo se associou à prevalÃncia de IGG. Como consideraÃÃes finais podemos dizer que este estudo indica que caracterÃsticas prÃ-gravÃdicas, de fÃcil avaliaÃÃo, incluindo idade materna avanÃada e obesidade prÃ-gravÃdica, bem como a obesidade gravÃdica, podem servir de marcadores do risco de intolerÃncia à glicose gestacional. |
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