Conforto tÃrmico de operadores de tratores agrÃcolas submetidos a diferentes condiÃÃes de operaÃÃo de preparo de solo

• Autor(a) principal: Ricardo Bruno Carvalho de Sousa
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12352
• topic: Higiene do trabalho; Calor; Termografia; Occupational hygiene; Heat; Thermography; MECANIZACAO AGRICOLA

A crescente demanda por alimentos tem feito com que a agricultura brasileira aperfeiÃoe a sua produÃÃo em campo, levado o operador de tratores agrÃcolas a prolongadas jornadas de trabalho, expondo-o a um ambiente insalubre, alÃm de provocar alguns acidentes e de causar danos à saÃde do operador, ocasionando, em certos casos, atà mesmo morte do profissional. NÃo obstante existam tecnologias capazes de melhorar as condiÃÃes de trabalho do operador, como sÃo as capotas e as cabines climatizadas, a grande maioria dos tratores no Brasil nÃo dispÃem deste dispositivo. Sendo assim, o operador permanece submetido a condiÃÃes ambientais adversas, principalmente na regiÃo do Nordeste, em que, durante todo o ano, os elevados nÃveis de radiaÃÃo solar e temperatura do ar sÃo desfavorÃveis ao conforto tÃrmico e ao bem estar dos operadores de tratores agrÃcolas. Deste modo, tomando por base as condiÃÃes econÃmicas e climÃticas de cada regiÃo, o objetivo deste estudo foi avaliar o conforto tÃrmico e ergonÃmico do operador em tratores agrÃcolas com e sem capota na atividade de preparo de solo, visando apontar diagnÃstico em relaÃÃo à sensaÃÃo tÃrmica, à insalubridade ao calor, o grau de esforÃo fisiolÃgico e medir a temperatura da pele de diferentes membros do corpo deste profissional quando em trabalho. As avaliaÃÃes foram feitas durante o verÃo brasileiro nos perÃodos matutinos, vespertinos e noturnos, utilizando de um trator BM-125I, da marca VALTRA, durante as operaÃÃes de araÃÃo e subsolagem. A sensaÃÃo tÃrmica foi calculada atravÃs da temperatura e da umidade relativa do ar e resultou em desconforto em todas as condiÃÃes trabalhadas. A insalubridade foi calculada baseando-se na metodologia da Norma Regulamentadora n 15, Anexo 3, insalubridade esta que nÃo foi diagnosticada por parte da exposiÃÃo ao calor, dado se ter medido a frequÃncia cardÃaca do operador para anÃlise ergonÃmica e se constatado que nÃo houve sobrecarga cardiovascular nos esforÃos fÃsicos demandados pelas operaÃÃes. Finalmente, foi medida a temperatura mÃdia da pele dos certos membros do operador (face, mÃo, braÃo e perna) fazendo uso de termovisores e levando em consideraÃÃo a permanÃncia do calor acima da temperatura de conforto em todas as condiÃÃes e horÃrios trabalhados, e pode-se notar que houve diferenÃa significativa quanto à variaÃÃo na temperatura da pele do operador entre as condiÃÃes de operaÃÃes realizadas com e sem capota apenas nos os horÃrios do meio dia e ao final da tarde.