Cultura organizacional e controle do trabalho - estudo de uma fÃbrica de calÃados no interior do CearÃ.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AntÃnio ValricÃlio Linhares da Silva
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8674
Resumo: O estudo està centrado nas formas de exploraÃÃo, alienaÃÃo e controle sobre o novo operariado do setor de calÃados no interior do Cearà e sua relaÃÃo com a chamada acumulaÃÃo flexÃvel, tendo como centro da anÃlise a cultura organizacional e as estratÃgias de controle adotadas por uma empresa proveniente do Sul do PaÃs, atraÃda por incentivos fiscais, mÃo de obra farta, de baixo custo e ainda em formaÃÃo. Buscou-se testar a hipÃtese da heterogeneidade do modelo produtivo adotado pela empresa, em especial as relaÃÃes de trabalho, questionando o discurso da flexibilidade em face do cotidiano vivenciado pelos operÃrios; e, depois de uma anÃlise crÃtica da categoria cultura organizacional voltou-se para a descriÃÃo e anÃlise da cultura real materializada nas relaÃÃes de trabalho, a fim de verificar, especialmente, se e como esta cultura se confirma como elemento relevante de conformaÃÃo da classe, instrumento de controle do trabalho na empresa tomada como locus da pesquisa. Dadas Ãs especificidades do objeto, rodeado de contradiÃÃes, adotou-se o mÃtodo histÃrico dialÃtico, empreendendo uma pesquisa de carÃter qualitativo, pois envolve a interpretaÃÃo do fenÃmeno e atribuiÃÃo de significado, fazendo uso da descriÃÃo para explicitar os elementos constituintes da produÃÃo, aspectos e estratÃgias da cultura organizacional, extraÃdos de publicaÃÃes da empresa e de relatos dos operÃrios. Quanto aos procedimentos, adotou-se o estudo de caso abordando o fenÃmeno em duas vertentes: uma direcionada ao paradigma reestruturaÃÃo produtiva e à categoria Cultura organizacional; outra voltada para o estudo de caso da cultura organizacional, centrando-se na anÃlise da cultura especÃfica da fÃbrica, o que exigiu passar pelas relaÃÃes de trabalho, que permitiram captar as contradiÃÃes entre os valores e pressupostos formalmente assumidos pela empresa e as expressÃes concretas percebidas pelos operÃrios no chÃo da fÃbrica. Tendou-se ver a hipÃtese das relaÃÃes conservadoras na adaptaÃÃo do processo produtivo ao modelo flexÃvel e se seu carÃter heterogÃneo se confirma nas relaÃÃes de trabalho da fÃbrica, ao passo que foram encontrados elementos para questionar a positividade da cultura organizacional desta empresa como fenÃmeno que busca o controle da subjetividade dos trabalhadores. Realizo-se algo pouco experimentado nos estudos sobre relaÃÃes de trabalho: a descriÃÃo da uma cultura organizacional de um espaÃo fabril, seus limites e contradiÃÃes num caso de uma empresa cuja instalaÃÃo segue o modelo de industrializaÃÃo tardia do Estado do CearÃ.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCultura organizacional e controle do trabalho - estudo de uma fÃbrica de calÃados no interior do CearÃ.Organizational culture and control over workers: study of the footwear industry in an provincial citiy of CearÃ2012-09-12EnÃas de AraÃjo Arrais Neto21062560353http://lattes.cnpq.br/5249588794190012EpitÃcio MacÃrio Moura36812200344http://lattes.cnpq.br/0026764807340896Elenilce Gomes de Oliveira26636930306http://lattes.cnpq.br/1430657684290117Josà Eudes Baima Bezerra3099878570476839265315http://lattes.cnpq.br/3330852123904494AntÃnio ValricÃlio Linhares da SilvaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃoUFCBRCultura organizacional AlienaÃÃo ExploraÃÃo Controle do trabalhoOrganizational culture Alienation Exploration Control over workersEDUCACAOO estudo està centrado nas formas de exploraÃÃo, alienaÃÃo e controle sobre o novo operariado do setor de calÃados no interior do Cearà e sua relaÃÃo com a chamada acumulaÃÃo flexÃvel, tendo como centro da anÃlise a cultura organizacional e as estratÃgias de controle adotadas por uma empresa proveniente do Sul do PaÃs, atraÃda por incentivos fiscais, mÃo de obra farta, de baixo custo e ainda em formaÃÃo. Buscou-se testar a hipÃtese da heterogeneidade do modelo produtivo adotado pela empresa, em especial as relaÃÃes de trabalho, questionando o discurso da flexibilidade em face do cotidiano vivenciado pelos operÃrios; e, depois de uma anÃlise crÃtica da categoria cultura organizacional voltou-se para a descriÃÃo e anÃlise da cultura real materializada nas relaÃÃes de trabalho, a fim de verificar, especialmente, se e como esta cultura se confirma como elemento relevante de conformaÃÃo da classe, instrumento de controle do trabalho na empresa tomada como locus da pesquisa. Dadas Ãs especificidades do objeto, rodeado de contradiÃÃes, adotou-se o mÃtodo histÃrico dialÃtico, empreendendo uma pesquisa de carÃter qualitativo, pois envolve a interpretaÃÃo do fenÃmeno e atribuiÃÃo de significado, fazendo uso da descriÃÃo para explicitar os elementos constituintes da produÃÃo, aspectos e estratÃgias da cultura organizacional, extraÃdos de publicaÃÃes da empresa e de relatos dos operÃrios. Quanto aos procedimentos, adotou-se o estudo de caso abordando o fenÃmeno em duas vertentes: uma direcionada ao paradigma reestruturaÃÃo produtiva e à categoria Cultura organizacional; outra voltada para o estudo de caso da cultura organizacional, centrando-se na anÃlise da cultura especÃfica da fÃbrica, o que exigiu passar pelas relaÃÃes de trabalho, que permitiram captar as contradiÃÃes entre os valores e pressupostos formalmente assumidos pela empresa e as expressÃes concretas percebidas pelos operÃrios no chÃo da fÃbrica. Tendou-se ver a hipÃtese das relaÃÃes conservadoras na adaptaÃÃo do processo produtivo ao modelo flexÃvel e se seu carÃter heterogÃneo se confirma nas relaÃÃes de trabalho da fÃbrica, ao passo que foram encontrados elementos para questionar a positividade da cultura organizacional desta empresa como fenÃmeno que busca o controle da subjetividade dos trabalhadores. Realizo-se algo pouco experimentado nos estudos sobre relaÃÃes de trabalho: a descriÃÃo da uma cultura organizacional de um espaÃo fabril, seus limites e contradiÃÃes num caso de uma empresa cuja instalaÃÃo segue o modelo de industrializaÃÃo tardia do Estado do CearÃ. The study focuses on the forms of exploitation, alienation and control over the new working class of the footwear industry in the provincial cities of CearÃ, and its relation to the flexible accumulation, with analysis centered in organizational culture and control strategies adopted by a company from the south of the country, attracted by tax incentives, and abundant inexpensive and still forming labor class. We tested the hypothesis of heterogeneity of the production model adopted by the company, in special labor relations, questioning the discourse of flexibility to meet daily experiences lived by workers; and, after a critical analysis of the organizational and cultural category, we described and analyzed the culture embodied in labor relations, verifying in particular, if this culture is a relevant element of class conformation, instrument of labor control in the company taken as a locus of research. Due to the object specificity, surrounded by contradictions, we adopted the historical and dialectic method, with a qualitative research because it involves interpretation of the phenomenon and attribution of significance, using this description to explain the elements of the production process, aspects and cultural and organizational strategies, compiled from company publications and reports of workers. We use the case study as proceeding and explored the phenomenon in two fields: one of them was directed to the productive restructuring paradigm, and to the category of organizational culture; and the other emphasizing the specific culture of the footwear factory, going through labor relations, and registering the contradictions between the values and assumptions formally assumed by the company with the expressions perceived by the workers. We try to see the hypothesis of conservative relationships in adaptation to the productive processes to the flexible model and its heterogeneous character was confirmed in labor relations into the factory, while we find evidence to question the positive organizational culture of this company as a phenomenon that seeks control subjectivity of workers. We did something little experienced in studies of labor relations: the a description of an organizational culture of a factory space, with limits and contradictions in the case of a company whose installations follows the model of recent industrialization of the State of CearÃ.Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8674application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:21:44Zmail@mail.com -
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